Opinião

RECAP | Análise 2018 – Special Teams

Nossa análise da defesa finalmente chegou ao fim. E se você acha que o RECAP acabou, é melhor olhar de novo.

Agora chegou a vez de falar do time de especialistas, dos jogadores que só são lembrados no momento em que erram.

Do kicker até o long snapper, confira como foi a temporada do special teams do Dallas Cowboys.


 

Brett Maher

Números Individuais

  • 0 de 0 em Field Goals de 0 a 19 jardas
  • 10 de 10 em Field Goals de 20 a 29 jardas (100%)
  • 6 de 8 em Field Goals de 30 a 39 jardas (75%)
  • 7 de 11 em Field Goals de 40 a 49 jardas (64%)
  • 6 de 7 em Field Goals de 50+ jardas (86%)
  • 29 de 36 no total de Field Goals (81%)
  • 32 de 33 no total de Extra Points (97%)

 

Premiação Individual

  • Jogador da Semana da NFC – Time de Especialistas (Semana 4)
  • Jogador da Semana da NFC – Time de Especialistas (Semana 16)

 

Situação Contratual

  • Salário em 2017: US$480.000,00
  • Salário em 2018: US$570.000,00
  • Situação Contratual: Em contrato até 2019

 

Pontos Positivos

Brett Maher se tornou uma máquina de chutes de longa distância. A prova disso foi seu chute de incríveis 62 jardas para bater o recorde do chute mais longo da história do Dallas Cowboys. Maher também foi premiado como o Jogador da Semana da NFC – Time de Especialistas por duas vezes ao longo da temporada.

 

Pontos Negativos

Maher oscilou ao longo da temporada. Apesar do aproveitamento em chutes longos ser muito bom, o aproveitamento de chutes mais curtos precisa melhorar. Errou um chute que empataria o jogo no fim contra o Redskins, que poderia ter feito falta na classificação da NFC Leste.

 

Fica para a próxima temporada?

Sim. Brett Maher tem confiança o suficiente para, no mínimo, disputar vaga na pré-temporada.

 

Nota Final: Regular (2 Bons, 5 Regulares)

 

Projeção

(Esse é um espaço novo no RECAP onde daremos nosso palpite do potencial do jogador com base ao que foi apresentado em sua carreira. Entre as opções estão “Vive seu Auge”, “Dá pra Melhorar”, “Melhor Abrir o Olho”, “Vale a Aposta” e “Dispensável”)

Pelos erros em field goals curtos, Brett Maher DÁ PRA MELHORAR.

 


 

Chris Jones

 

Números Individuais

  • 60 Punts
  • 2.670 jardas totais em punts
  • 44,5 jardas por punt (em média)
  • 63 jardas o punt mais longo
  • 0 punt bloqueado
  • 17 punts dentro da linha de 20
  • 2 Touchbacks

 

Premiação Individual

Nenhuma

 

Situação Contratual

  • Salário em 2017: US$1.700.000,00
  • Salário em 2018 US$2.300.000,00
  • Situação Contratual: Em contrato até 2021

 

Pontos Positivos

Chris Jones continuou como um jogador sólido na NFL. Sua média de jardas por punt se manteve próximo a média que ele teve em toda a sua carreira.

 

Pontos Negativos

Jones caiu de produção em relação a temporada de 2017. Seu começo de temporada contou com punts ruins considerando a evolução do jogador nos últimos anos.

 

Fica para a próxima temporada?

Sim. Chris Jones renovou seu contrato tem pouco tempo e não deve sair por ora.

 

Nota Final: Regular (1 Bom, 5 Regulares, 1 Ruim)

 

Projeção

Por já termos visto o punter em fase melhor, Jones DÁ PRA MELHORAR.

 


 

Cole Beasley

Números Individuais

  • 16 jogos
  • 1 retornos de kickoff
  • 8 jardas totais de retorno de kickoff
  • 8,0 jardas de retorno de kickoff (em média)
  • 8 jardas de retorno mais longo de kickoff
  • 11 retornos de punt
  • 61 jardas totais de retorno de punt
  • 5,5 jardas de retorno de punt (em média)
  • 14 jardas de retorno mais longo de punt
  • 0 Touchdown de Retorno

 

Premiação Individual

Nenhuma

 

Situação Contratual

  • Salário em 2018: US$4.250.000,00
  • Salário em 2019: –
  • Situação ContratualFree Agent irrestrito em 2019

 

Pontos Positivos

Cole Beasley não teve problemas em segurar a bola em retornos de punt. O básico ele fez: não sofrer turnovers.

 

Pontos Negativos

Se o básico ele fez, o resto ele não conseguiu ter muito êxito. Foram muitos fair catches e poucos retornos de fato, o que incomodou bastante a torcida.

 

Fica para a próxima temporada?

Difícil. Beasley já disse que gostaria de ser pago como o melhor slot da liga e já demonstrou insatisfação com a comissão técnica. Se pedir um salário alto, certamente não ficará.

 

Nota Final: Ruim (5 Ruins, 2 Péssimos)

 

Projeção

Como retornador, Cole Beasley é DISPENSÁVEL.

 


 

Tavon Austin

Números Individuais

  • 10 jogos
  • 0 retornos de kickoff
  • 0 jardas totais de retorno de kickoff
  • 0 jardas de retorno de kickoff (em média)
  • 0 jardas de retorno mais longo de kickoff
  • 10 retornos de punt
  • 58 jardas totais de retorno de punt
  • 5,8 jardas de retorno de punt (em média)
  • 22 jardas de retorno mais longo de punt
  • 0 Touchdown de Retorno

 

Premiação Individual

Nenhuma

 

Situação Contratual

  • Salário em 2018: US$1.875.000,00
  • Salário em 2019: –
  • Situação ContratualFree Agent irrestrito em 2019

 

Pontos Positivos

Tavon Austin é o jogador mais explosivo do Cowboys em relação ao time de especialistas. Nas poucas oportunidades que teve, mostrou potencial. Teve um lindo touchdown de retorno de punt anulado nos playoffs por uma falta.

 

Pontos Negativos

Nos jogos em que jogou, revezou o retorno de punts com Beasley e seu desempenho não foi muito diferente. Apesar do potencial maior, não correspondeu a isso nessa temporada.

 

Fica para a próxima temporada?

Talvez. Dependendo de sua pedida salarial, há chance do jogador permanecer em Dallas.

 

Nota Final: Bom (7 Bons)

 

Projeção

Diante das poucas oportunidades que teve, Tavon Austin DÁ PRA MELHORAR.

 


 

L.P. Ladouceur

 

Números Individuais

Nenhum

 

Premiação Individual

Nenhuma

 

Situação Contratual

  • Salário em 2017: US$720.000,00
  • Salário em 2018: –
  • Situação Contratual: Free Agent Irrestrito em 2019

 

Pontos Positivos

L.P. Ladouceur é o long snapper do time. Isto é: ele é o responsável por fazer o snap em jogadas de field goal e de punt. Agora pense um pouco: você lembra de algum snap ruim feito por ele nessas situações na última temporada? Nós também não.

 

Pontos Negativos

O único ponto negativo do jogador acabou sendo nem sua culpa. Uma falta marcada em cima dele antes de um snap fez o Brett Maher chutar um field goal cinco jardas mais longo, que levou a bola a ir para fora do Y e o Cowboys perder o jogo em Washington.

 

Fica para a próxima temporada?

Talvez. Sem contrato e com 37 anos, Ladouceur ainda goza de prestígio no time, mas pode acabar sendo substituído por um jogador mais jovem e de salário mais baixo.

 

Nota Final: Ótimo (7 Ótimos)

 

Projeção

Não tem como não dizer que Ladouceur VIVE SEU AUGE.

 


 

O que esperar do setor para 2019?

 

Dúvida. Para a próxima temporada, o time já demitiu o assistente do técnico de time de especialistas. Isso pode gerar uma mudança em relação aos retornos e os kickoffs, visto que o coordenador do special teams teve uma base mais voltada para os chutes do que a outra função em si.

Para os “chutadores”, a chance de mudança é bem improvável. Brett Maher e Chris Jones estão sob contrato e a menos que tenham uma pré-temporada trágica, não deverão sair. Por outro lado, há a possibilidade do eterno L.P. Ladouceur, agora com 37 anos, deixar o time.

 


 

Conclusão

Depois da mudança do coordenador de time de especialistas e da saída do grande Dan Bailey, a posição oscilou mais do que deveria. O novo kicker, Brett Maher, apesar de ter sido ótimo em chutes de longa distância, não passa confiança para a torcida ainda. Do outro lado, Chris Jones interrompeu sua evolução na liga e os retornadores não tiveram um bom desempenho. A situação levou o assistente do time de especialistas ser demitido ao fim da temporada.

Para 2019, há uma cobrança maior em cima desses jogadores. Se Cole Beasley e Tavon Austin não voltarem ao time, haverá a necessidade de buscar outro retornador, seja dentro do elenco ou não. Entre os jogadores exclusivos do special team, Maher precisará oscilar menos caso queira manter seu emprego.

 

Nota Final: Regular (1 Ótimo, 5 Regulares, 1 Ruim)

 


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Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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