Depois de recordar todos os setores da franquia, o RECAP chega ao seu fim falando de ninguém mais ninguém menos que o general manager do time, que por acaso também é o dono.
Muito criticado no passado, Jerry Jones realizou cortes e contratações de certa forma muito controversas. Esperando ter um resultado negativo na temporada, o Dallas Cowboys acabou tendo o contrário,
Sem mais delongas, a análise você vê abaixo:
Jerry Jones (Gerente Geral)
Vice-Presidentes Executivos
- Stephen Jones – Diretor de Operações / Personnel de Jogadores
- Jerry Jones Jr. – Diretor de Vendas e Marketing
- Charlotte Jones Anderson – Diretora da Marca
Principais Cortes/Saídas de 2015:
- DeMarco Murray (RB) → Philadelphia Eagles
- Jermey Parnell (OT) → Jacksonville Jaguars
- Dwayne Harris (WR) → New York Giants
- Justin Durant (LB) → Atlanta Falcons
- Bruce Carter (LB) → Tampa Bay Buccaneers
- Henry Melton (DT) → Tampa Bay Buccaneers
Principais Chegadas de 2015:
- Darren McFadden (RB) → Oakland Raiders
- Corey White (CB) → New Orleans Saints
- Andrew Gachkar (LB) → San Diego Chargers
- Greg Hardy (DE) → Carolina Panthers
Principais Renovações de 2015
- Dez Bryant (WR)
- Cole Beasley (WR)
- Doug Free (OT)
- Nick Hayden (DT)
- Rolando McClain (LB)
- Lance Dunbar (RB)
- Chris Jones (P)
Classe de calouros de 2015:
- Byron Jones (CB/FS) → 1ª Rodada
- Randy Gregory (DE) → 2ª Rodada
- Chaz Green (OT) → 3ª Rodada
- Damien Wilson (LB) → 4ª Rodada
- Ryan Russell (DE) → 5ª Rodada
- Mark Nzeocha (LB) → 7ª Rodada
- Laurence Gibson (OT) → 7ª Rodada
- Geoff Swaim (TE) → 7ª Rodada
- La’el Collins (OG) → Undrafted
- Lucky Whitehead (WR) → Undrafted
Pontos Positivos
Com muitas perdas na offseason de 2015, Jerry Jones e todo o front office conseguiu fazer contratações pontuais na offseason que ajudaram o time. Darren McFadden teve um bom trabalho e supriu a perda de DeMarco Murray, e Greg Hardy conseguiu suprir a perda de Henry Melton. Renovações de jogadores como Dez Bryant, Cole Beasley, Lance Dunbar e Chris Jones foram muito acertadas e ajudaram o time a manter a base do ano anterior.
No draft, selecionar Byron Jones foi uma ótima escolha. O jogador rapidamente se tornou titular e teve uma grande temporada, mesmo sem conseguir uma interceptação. A cereja do bolo veio com La’el Collins, que só assinou com Dallas depois de um grande jantar que Jerry Jones deu em sua própria casa e com a presença de Tony Romo e os jogadores da linha ofensiva. Não é todo dia que você traz um jogador de calibre de primeira rodada do draft pelo valor de um undrafted.
Pontos Negativos
Apesar de boas reposições, a offseason de 2015 não foi das melhores e isso se dá muito por conta do Draft. Tirando Byron Jones, La’el Collins e Lucky Whitehead, a classe de 2015 ajudou pouco ou quase nada ao time. A lesão de Gregory certamente o atrapalhou, e não se pode culpar Jerry Jones por isso. Mas além dele e de Chaz Green, que também se machucou, não vimos em 2015 nenhum jogador que seja capaz de contribuir ativamente ao time no curto e médio prazo.
O front office também errou ao longo da temporada. Talvez por impulso, o time trocou escolhas futuras do Draft por jogadores como Christine Michael, Matt Cassel e Brice Butler. Dos três, apenas Butler mostrou que pode contribuir ao time para a temporada seguinte, mas uma lesão na coxa que o tirou de vários jogos é algo que deve ser monitorado. Enquanto Michael foi dispensado antes mesmo do fim da temporada, Cassel não conseguiu ser melhor que Brandon Weeden, que já estava mal, e ainda terminou 2015 perdendo a titularidade para Kellen Moore. Duas escolhas trocadas para (quase) nada.
O que esperar para 2016?
Para 2016, Jerry Jones e cia terão uma oportunidade de ouro. A temporada ruim trouxe ao Dallas Cowboys uma escolha Top 5 no Draft de 2016, e ela poderá colocar o time em outro patamar se o time escolher os jogadores certos. Já o teto salarial para essa temporada não tem mais o dinheiro morto do salário de ex-jogadores como Kyle Orton, Miles Austin e DeMarcus Ware (que pode voltar) e ainda pode abrir um espaço caso optem por não renovar ou até cortar outros jogadores. Assim, o front office terá a maior oportunidade da era Jason Garrett de montar um time realmente competitivo.
Notas da Equipe
Nome | Front Office |
Gabriel Plat | 5,0 |
João Lucas Rodrigues | 7,5 |
Leonardo Sangiorge | 5,0 |
Luiz Gustavo Ferreira | 6,0 |
Rafael Freitas | 6,0 |
Rafael Yamamoto | 7,0 |
Vinícius Benassi | 5,5 |
Média | 6,0 |
Conclusão
O front office do Dallas Cowboys teve altos e baixos na temporada de 2015. Com boas renovações e contratações pontuais, o Cowboys conseguiu suprir algumas perdas na free agency e conseguiu grandes jogadores no Draft como Byron Jones e La’el Collins, mas também cometeu erros.
Da metade pro fim do Draft, o front office trouxe jogadores que, até o momento, não mostraram capazes de contribuir de forma efetiva para o time no médio prazo. Ainda, as contratações feitas no meio da temporada não deram certo e acabaram prejudicando os futuros Drafts.
Por fim, a temporada ruim trouxe um ponto positivo: o Draft de 2016. Com uma escolha Top 5 e um salary cap praticamente limpo, o Dallas Cowboys tem uma chance de ouro de fazer o time ser novamente competitivo e de brigar por algo além da própria divisão.
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