O RECAP do time chegou ao fim. Começando pelos quarterbacks e terminando no time de especialistas, nossa análise falou de todas as posições do time. Agora, chegou a hora de falar de quem comanda o time.
Separado no head coach, nos técnicos de ataque, técnicos de defesa e os técnicos do special teams, o RECAP de hoje começa agora.
Jason Garrett (Head Coach)
Premiação Individual
Nenhuma
Situação Contratual
- Salário em 2015: US$6.000.000,00
- Salário em 2016: US$6.000.000,00
- Situação Contratual: Em contrato até 2020
Pontos Positivos
Jason Garrett, por mais que tenha uma expressão de apático na sideline, ainda tem o vestiário sob controle. Mesmo com problemas extra-campo, tal como Greg Hardy e Joseph Randle, Garrett conseguiu contornar e manter o ambiente focado apenas dentro de campo, por mais que os resultados não tenham vindo.
Pontos Negativos
4-12. Após a perda de Tony Romo e Dez Bryant nas primeiras semanas da temporada, o time desandou completamente e nenhum outro quarterback conseguiu render. A troca de Brandon Weeden por Matt Cassel, no fim das contas, não pareceu correta. O mesmo pode-se dizer para a dispensa de jogadores como Tyler Patmon, Corey White e Christine Michael, ainda rodeadas de muitas dúvidas e poucas explicações.
Fica para a próxima temporada?
Sim. Jason Garrett renovou seu contrato no ano passado e, apesar da temporada ruim, seu cargo não está ameaçado.
Técnicos do Ataque
Membros
- Scott Linehan (foto) – Coordenador do Jogo Aéreo
- Frank Pollack -Técnico da OL
- Garry Brown – Treinador de RB
- Derek Dooley – Treinador de WR
- Michael Pope – Treinador de TE
- Wade Wilson – Treinador de QB
- Marc Colombo – Assistente Ofensivo
- Kyle Valero – Assistente de WR
- Steve Loney – Assistente de OL
Números
- 17,2 pontos marcados por jogo (31° da NFL)
- 335,1 jardas por jogo (22° da NFL)
- 31:07 minutos de posse de bola por jogo (13° da NFL)
- 112 faltas ofensivas na temporada (13° da NFL)
- 879 jardas perdidas por falta (21° da NFL)
- 22 interceptações totais (2° pior da NFL)
- 11 fumbles perdidos (6° da NFL)
- 33 sacks sofridos (20º da NFL)
- 8 touchdowns terrestres (21º da NFL)
- 16 touchdowns aéreos (29º da NFL)
- 24 touchdowns totais (31° da NFL)
Premiação Individual
Nenhuma
Pontos Positivos
Com a perda de DeMarco Murray, o ataque terrestre foi muito questionado antes do começo da temporada regular. Um bom trabalho do time fez com que a linha ofensiva não só mantivesse seu nível de 2014, como os running backs surpreendessem. Darren McFadden, que se tornou titular no meio da temporada, terminou 2015 como o quarto jogador com mais jardas terrestres em toda a liga.
Pontos Negativos
Sem Tony Romo, o ataque desandou. Nenhum dos três quarterbacks que jogaram conseguiram se adaptar ao ataque e isso se refletiu no desempenho com eles: uma vitória em 12 jogos. Os problemas continuaram também entre os wide receivers, que também não ajudaram mesmo quando Dez Bryant esteve em campo.
Ficam para a próxima temporada?
Quase todos. Mike Pope, técnico de TE, pode se aposentar, o que abriria um espaço na comissão técnica do time.
Técnicos de Defesa
Membros
- Rod Marinelli (foto) – Coordenador Defensivo/DL
- Matt Eberflus – Treinador de LB
- Jerome Henderson – Treinador da Secundária
- Joe Baker – Assistente da Secundária
- Leon Lett – Assistente Defensivo/DL
- Ben Bloom – Controle de Qualidade da defesa/LB
- Turner West – Assistente Defensivo
Números
- 23,4 pontos cedidos por jogo (17° da NFL)
- 347,9 jardas cedidas por jogo (16° da NFL)
- 29:08 minutos cedidos de posse de bola por jogo (23° da NFL)
- 113 faltas defensivas na temporada (13° da NFL)
- 898 jardas perdidas por falta (20° da NFL)
- 8 interceptações (31º da NFL)
- 31 sacks (25º da NFL)
- 6 fumbles forçados (31º da NFL)
Premiação Individual
Nenhuma
Pontos Positivos
A defesa, mesmo com a perda do Orlando Scandrick, melhor cornerback do time, fez um bom trabalho em 2015. Por pior que o ataque tenha sido, a defesa conseguiu colocar o time no jogo em praticamente todas as partidas da temporada. Nos jogos contra o Giants em casa e Eagles fora de casa, a defesa foi crucial para o Cowboys sair com a vitória.
Pontos Negativos
Falta de turnover. Em 2015, a defesa do Dallas Cowboys ficou empatada como a pior defesa forçando turnovers na história da NFL. Foram apenas 11 no total, muito longe dos 31 em 2014. Ainda, a defesa sofreu com falta de sacks e com o baixo desempenho no último quarto, tendo cedido pontos que acabaram selando algumas derrotas do time.
Ficam para a próxima temporada?
Nem todos. Jerome Henderson, coordenador da secundária, resolveu sair e aceitar o cargo no Atlanta Falcons. Para seu lugar, o Cowboys fez algumas entrevistas, mas ainda não definiu seu substituto.
Técnicos do Special Teams
Membros
- Rich Bisaccia (foto) – Coordenador do ST
- Keith O’Quinn – Asisstente do ST/K
Números
- 49% de touchbacks em kickoffs (10º da NFL)
- 23,9 jardas cedidas por retorno de kickoff (18º da NFL)
- 25,1 jardas conseguidas por retorno de kickoff (8º da NFL)
- 0 touchdowns feitos em retornos de kickoff (3º da NFL)
- 1 touchdown sofrido em retorno de kickoff (31º da NFL)
- 5,5 jardas conseguidas por retorno de punt (29º da NFL)
- 6,8 jardas conseguidas por retorno de punt (11º da NFL)
- 0 touchdowns feitos em retornos de punt (13º da NFL)
- 0 touchdowns sofridos em retorno de punt (1º da NFL)
- 94% de acertos em Field Goals (1º da NFL)
- 45,2 jardas de distância por punt (17º da NFL)
Pontos Positivos
O time de especialistas do Dallas Cowboys foi muito bem no quesito chutar a bola. Seja com os field goals de Dan Bailey, o kicker com melhor aproveitamtento da NFL em 2015, ou com Chris Jones, o special teams do Dallas Cowboys literalmente ganhou jogos pelo time.
Pontos Negativos
Se no lado de chutar o time foi bem, no lado de retornar nem tanto. Os retornos, seja do Lucky Whitehead ou de Cole Beasley, foram poucos e não ajudaram o ataque a começar em boas situações de campo. Desde 2013, o Cowboys não conta com bons retornos do special teams.
Ficam para a próxima temporada?
Sim. Nenhum dos dois coordenadores correm risco de perderem seus respectivos cargos.
O que esperar da comissão técnica para 2016?
Esforço. Com um time acima da média, a comissão técnica terá de provar que o existe vida no Dallas Cowboys sem Tony Romo. Para isso, os recebedores terão que ter um desempenho melhor e a defesa precisará novamente fazer a parte dela, mas dessa vez forçando turnovers.
Os três pilares do staff, Jason Garrett, Rod Marinelli e Scott Linehan, poderão se ver em uma situação bem delicada se o time repetir o fiasco que foi a última temporada. O mesmo serve para Rich Bisaccia.
Notas da Equipe
| Nome | Jason Garrett | Técnicos do Ataque | Técnicos da Defesa | Técnicos do Special Teams | Geral |
 Gabriel Plat |
5,0 | 4,5 | 7,0 | 5,0 | 5,0 |
 João Lucas Rodrigues |
6,5 | 4,0 | 9,0 | 7,0 | 5,0 |
 Leonardo Sangiorge |
5,0 | 5,0 | 8,0 | 6,5 | 5,0 |
 Luiz Gustavo Ferreira |
5,0 | 4,0 | 8,0 | 7,0 | 5,0 |
 Rafael Freitas |
4,0 | 3,0 | 6,0 | 4,0 | 4,0 |
 Rafael Yamamoto |
5,0 | 4,0 | 8,0 | 7,0 | 5,0 |
 Vinícius Benassi |
5,0 | 4,0 | 6,0 | 5,0 | 5,0 |
 Média |
5,1 | 4,1 | 7,4 | 5,9 | 4,9 |
As notas são dadas com o que cada jogador rendeu com base no que ele era esperado render. Assim, não estranhe se você ver um jogador que você acha que jogou menos que outro, mas que possui uma nota maior.
Conclusão
A comissão técnica do Dallas Cowboys em 2015 decepcionou. Vindo de uma ótima temporada em 2014, os técnicos não conseguiram repetir o desempenho e isso resultou na medíocre temporada de 4-12. Por mais pontos positivos que eles tenham conseguido, a falta de turnovers e os pontos cedidos no fim pela defesa e o ataque inoperante sem Tony Romo pesaram.
Com a base mantida para 2016, é esperado que a comissão técnica busque uma maneira de o time depender menos de Tony Romo e consertar as falhas que teve na defesa.
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