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Quais jogadores mais podem influenciar as chances de playoff do Dallas Cowboys

Aqui estão listados os cinco jogadores (na opinião de Todd Archer da ESPN americana) que mais podem ajudar o Dallas Cowboys a chegar nos playoffs nessa temporada.

Tyron Smith, left tackle: Muitos veem a suspensão de Ezekiel Elliott como o motivo para a decadência dos Cowboys na temporada passada, mas na verdade, a ausência de Smith teve um papel mais importante. O time conseguiu correr bem com a bola sem Elliott, mas não conseguiu passar tão bem sem Smith. O jogador de 27 anos lidou com lesões nas costas nas últimas duas temporadas, assim como lesões no quadril e no joelho. Mas ele se recuperou nessa offseason e disse que não se sente bem assim em anos. Quando saudável, ele é o melhor tackle da liga. Os Cowboys sentem que endereçaram a função de swing tackle melhor do que no ano passado, mas a importância de Smith para o ataque não pode ser subestimada.

Ezekiel Elliott, running back: Os Cowboys tem 19 vitórias e apenas 6 derrotas nos 25 jogos em que Ezekiel Elliott jogou; ele teve pelo menos 80 jardas em 23 desses jogos. A presença de Elliott muda tudo para o ataque de Dallas. O campo pode parecer mais apertado com a ausência de Dez Bryant e Jason Witten, mas Elliott ainda tem uma das melhores linhas ofensivas da liga bloqueando à sua frente. Ele é a ameaça de big-play no ataque, seja na corrida ou em screen passes. Quando os Cowboys se alinham no ataque, a defesa adversária precisa focar em Elliott. Os Cowboys venceram apenas 3 das 6 partidas em que Elliott esteve suspenso no ano passado, e cada jarda conquistada era mais difícil sem o running back. Com Elliott, os Cowboys acreditam que podem ditar o ritmo do jogo.

Sean Lee, linebacker: Ele é tão importante para a defesa quanto Tony Romo era para o ataque em suas últimas temporadas. Quando Romo estava jogando, os Cowboys ganhavam. Quando Romo estava lesionado, os Cowboys tinham dificuldades, pelo menos até Dak Prescott chegar em 2016. Desde 2015, os Cowboys tem 7 derrotas e apenas uma vitória sem Lee. Nos cinco jogos sem Lee na temporada passada, os Cowboys permitiram 136 jardas corridas por jogo. Nos 11 jogos com ele, o time permitiu apenas 89,5. Como weakside linebacker Lee é o playmaker dessa defesa. Ele consegue dissecar jogadas rapidamente. Ele sabe não só o que ele deve fazer, mas o que todos os outros jogadores da defesa devem fazer. Sem ele, os Cowboys não tem esse líder.

Dak Prescott, quarterback: Ele é o quarterback, então é óbvio que ele é importante. Prescott foi titular em todos os jogos nas suas duas primeiras temporadas, então não sabemos como o ataque funciona sem ele. Com Elliott e a linha ofensiva, os Cowboys acreditam que podem ganhar jogos com Cooper Rush como titular, mas de uma maneira diferente do que seria com Prescott. Sem Witten, Prescott tomará o lugar de liderança no ataque. Isso não é um problema, o jogador é mais do que maduro o suficiente. O que ele precisa fazer em 2018 é melhorar a sua precisão, voltar a fazer jogadas longas e proteger a bola. Ele fez tudo isso em 2016, então os Cowboys sabem que ele tem essa capacidade. O time precisa que os outros jogadores ao seu redor joguem melhor.

DeMarcus Lawrence, defensive end: Antes da temporada passada, o jogador tinha 9 sacks em 3 temporadas na liga, em parte devido à suas lesões e uma suspensão. Ele terminou 2017 com 14,5 sacks e um convite ao Pro Bowl. Mas foi mais do que apenas sacks, Lawrence afetou o quarterback. Ele teve um total de 52 pressões ao quarterback segundo os técnicos dos Cowboys. Mas não foi apenas o pass rush. Ele teve seis tackles para perda de jardas e sempre estava perto da bola. Ele é o comandante da defesa que Jerry Jones deseja, e o time colocou a franchise tag nele para que o jogador não fosse embora na free agency. Sem Lawrence, os Cowboys teriam que voltar a usar um rodízio na posição de pass rusher. Ter um jogador como ele chama a atenção do ataque e facilita o trabalho dos seus companheiros de defesa.

Fonte
ESPN

Rafael Loureiro

Calouro, vindo de Santa Maria-RS, 18 anos, 6' 157 lbs e escolheu não correr o 40 yard dash. Viciado em NFL e apaixonado pelo Dallas Cowboys, agora compõe a equipe do Blue Star Brasil.

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