Pettis Norman, o ex-jogador e astro do Dallas Cowboys de 82 anos, teve uma longa carreira após sua aposentadoria no futebol como banqueiro, investidor imobiliário, sendo um dos primeiros franqueados minoritários do Burger King e em anúncios da Dr Pepper, uma pessoa sempre ouvida pelos presidentes dos Estados Unidos sobre as relações raciais e um fervoroso defensor da igualdade de oportunidades econômicas em todo o país.
Sua autobiografia The Pettis Norman Story: A Journey through the Cotton Fields, to the Super Bowl, and into Servant Leadership, ainda sem tradução para o português, recém foi lançada.
Norman juntou-se ao Dallas Cowboys no início dos anos 1960, quando era um ato relativamente usual separar os jogadores por raça. Mas ele ajudou a acabar com isso.
“Abordei a questão da segregação, que estava entranhada na franquia Dallas Cowboys, tanto com o treinador Tom Landry quanto com Tex Schramm”, disse Pettis Norman.
“Primeiro, fui até o Tex para discutir isso. É realmente hora de mudarmos isso, eu disse a ele. ´Nós somos um time. Não podemos separar por cores. Envia uma mensagem errada para nós e para a comunidade.’”
“Com certeza, mais ou menos um mês depois, pouco antes do próximo training camp, Tex me chamou e disse: ‘Quero abraçar a sua ideia. Você e Dave Manders irão dividir o quarto, ficarão juntos, e no decorrer do tempo nós colocaremos todos em pares de acordo com a ordem alfabética até o final do training camp.’
“Felizmente, o nome de Dave Manders e o meu caíam em ordem alfabética na lista, então foi uma transição fácil quando os jogadores foram informados de nossos novos arranjos”, disse Norman.
“Certa vez, estivemos em uma cidade do sul para um jogo amistoso. Havia uma política de que negros e brancos não podiam comer juntos, e o treinador Landry simplesmente disse: ‘Bem, não jogaremos onde não podemos comer e dormir juntos como um time.’ De repente, mudaram essa perspectiva e nós jogamos a partida.”
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