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OPINIÃO | Algum jogador do Dallas Cowboys merece a franchise tag?

Se você bebeu todas no carnaval e ficou completamente fora das notícias que rodavam o mundo da bola oval, fique despreocupado: você (ainda) não perdeu muita coisa.

Com menos de uma semana restando para o período da free agency, apareceram notícias de jogadores que receberam a franchise tag de seus respectivos times. Esse não é um post para explicar o que é a tag e tudo mais — adianto que isso será abordado depois — e sim com um outro foco: sobre o Dallas Cowboys.

Mas se você não sabe o que é, sem problemas. Resumidamente, a franchise tag é uma opção que um time tem para exercer em um jogador e renovar seu contrato automaticamente por um ano. O valor do salário é a média dos cinco jogadores mais bem pagos da posição do jogador ou 120% do seu salário anterior, o que for maior. Vale mencionar também que o salário é 100% garantido, isto é, ele conta integralmente para o salary cap.

Como os valores variam de posição para posição, não dá para determinar exatamente o valor que cada jogador receberia por ela. Apenas uma coisa é certa: o valor vai girar entre os 12 milhões de dólares, no mínimo.

Sendo assim, algum jogador mereceria essa opção do Dallas Cowboys?

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Olhando para os 18 jogadores que ficarão sem contrato, poucos se mostram bons o suficiente para merecerem um salário alto como esse. Entre todos eles, podemos citar três ou quatro, forçando um pouco a barra: Barry Church, Ronald Leary, Morris Claiborne e Terrance Williams.

Dentre eles, entramos em outro empecilho: a capacidade do time em dar uma tag. Com o orçamento apertado para a próxima temporada, é muito difícil que o time invista esse montante em algum desses jogadores, principalmente pelo fato de que eles poderão renovar seus contratos por valores menores do que a franchise tag.

No futuro, com Zack Martin e Byron Jones podendo ficar sem contrato, é provável que ela possa ser usada. Ao menos, mais provável do que ser usada hoje.

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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