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OFFSEASON | Os desconhecidos que impressionaram no rookie minicamp

Depois de resumir como o que de bom (e ruim) aconteceu no primeiro e segundo dia do rookie minicamp, chegou a vez de falar dos jogadores desconhecidos que impressionaram os que estavam lá.

Por não ter calouros o suficiente para o rookie minicamp, o Dallas Cowboys contratou jogadores “de fim de semana”, isto é, jogadores recém formados na universidade que foram contratados somente para os treinos do minicamp. Bryan Broaddus, analista e colunista no site oficial do Dallas Cowboys, listou quais desses jogadores mais o impressionaram, além de fazer uma breve análise de cada um.

A tradução delas você vê a seguir:

Keshawn Hill, RB, Sam Houston

Keshawn corre forte, abaixando sua cabeça para buscar mais jardas. Tem habilidade de achar o buraco certo e atacá-lo. Sabe quem deve bloquear em situações de proteção do passe e é capaz de dar um passo a mais e bloquear seu cara. Hill não tem medo de bloquear jogadores maiores que ele. Sabe fazer a recepção na flat, consegue avançar no campo. Sabe onde estão as sticks e joga buscando definir a jogada. Na universidade, teve um balanço melhor contra McNeese do que contra LSU. É capaz de fazer os defensores errarem tackles. Tem a habilidade de parar e “cortar” o movimento em direção a bola. Não tem velocidade para “virar a esquina” com a bola, ou seja, levar a jogada para a lateral. Possui boa velocidade em corridas retas mas não tem a habilidade de criar espaços. Maior força na parte superior do corpo do que na inferior. Não é o tipo de running back “home run”. Faz o trabalho bem feito.

Kenny Williams, RB, Texas Tech

Joga em um sistema rotativo chamado de “spread offense”. Tem um pouco de Phillip Tanner (ex-running back dos Cowboys), na sua maneira de jogar. Boas mãos e habilidade de ganhar jardas após a recepção. Não tem medo de “jogar o ombro” em direção ao defensor. Termina as corridas. Recepciona bem a bola enquanto esta em movimento (correndo a rota). Briga por jardas extras; salta para fugir dos tackles. Usa o spin move (drible de corpo girando em seu próprio eixo) para evitar tackles. Bom equilíbrio. Muito bom no bloqueio na proteção do quarterback. Bom equilibrio após o contato. Capaz de fazer o defensor perder tackles em campo aberto. Vai encontrar a end zone. Jogador duro, físico.

Donnie Baggs, LB, Texas A&M

Joga como Sam linebacker. Estende as mãos para sair dos bloqueios, mas precisa ser ágil quando a bola vai em sua direção. Capaz de jogar na posição de slot para marcar o tight end. Dá um pouco de espaço. Hábil a se posicionar pro dentro contra a corrida. Usado em blitz. Bom tackler. Vai em direção a bola mas não tem velocidade ou agilidade para tal. Precisa desenvolver mais força na parte superior do corpo. Entende o que precisa para se encaixar em sua zona de cobertura/marcação. Precisa preencher mais rapidamente os espaços.

Reshod Fortenberry, OT, Texas Tech

Um jogador fisicamente duro que precisa melhorar sua velocidade inicial e o seu trabalho de pés. Em alguns momentos a amplitude lateral parecia boa, mas em outras parecia muito lento. Precisa ter cuidado para não abaixar a cabeça enquanto está bloqueando a proteção do passe. Tem que trabalhar para manter seu peso. Tem potência e força na parte superior do corpo. Consegue sair no screen pass, mas sem equilíbrio.  Atento a ajudar quando não tem quem bloquear. Dificuldade em se ajustar rapidamente na parte interior da linha; melhor quando ele pode trabalhar na parte de fora da linha. Sai da bola em jogada de corrida. Bloqueia e consegue assimilar alguns movimentos. Entra em apuros quando perde o contato com o jogador bloqueado. Tem alguns problemas com velocidade o que faz com que ele jogue desequilibrado.  Pode perder e receber um hit mas trabalha duro para terminar seus bloqueios. Não é um belo jogador mas surpreende como ele bloqueia.

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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