Travis Frederick está de volta aos trabalhos nos campos de futebol.
Como andar de bicicleta novamente, certo?
“Uma bicicleta muito enferrujada”, disse ele.
Frederick venceu uma longa batalha na última temporada contra a síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que ataca o sistema nervoso. O veterano center está participando de exercícios individuais durante as atividades organizadas da equipe (OTAs) com o objetivo de estar completamente a disposição quando chegar no training camp.
O jogador, Pro Bowler por quatro temporadas, reconhece que neste retorno há uma transição física necessária para poder estar apto às complexidades de seu trabalho como a referência na linha ofensiva. Afinal, ele passou nove meses trabalhando diligentemente apenas para recuperar a força em seus músculos.
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“Quando você tem a chance de chegar e retomar as coisas que já faz há tanto tempo, há uma memória muscular que estará associada a isso”, disse ele. “Mas, nesse caso, com o tempo que estiver fora das atividades, você ficará enferrujado”.
Ainda assim, Frederick está satisfeito com sua recuperação. E, apesar da frustração de perder uma temporada inteira com a doença debilitante, ele conseguiu uma perspectiva diferente – e útil – longe do campo.
“Eu observo o jogo um pouco diferente do que eu via antes”, disse ele. “Muitas vezes, durante a temporada, você está tão focado em sua técnica e concentrado nas suas funções no jogo que não tem uma grande chance de progredir mentalmente. E, em muitas vezes, você faz isso durante a offseason, você tenta o melhor para chegar nisso”.
“Porém, conseguir ver ao vivo e analisar como as defesas estão disfarçando as coisas e que tipo de cobertura elas estão usando normalmente, acho que isso foi muito benéfico para mim. E já senti os benefícios nas OTAs”.
Frederick disse que sua participação nos treinos provavelmente permanecerá limitada até o training camp, porque ele também foi submetido a um procedimento no ombro nesta offseason. Como precaução, ele está em um plano diferenciado com a equipe de treinamento esportivo.
Na semana que vem, ele deve se reunir com seus médicos para uma espécie de check-in final e testes sobre sua recuperação da síndrome de Guillain-Barré. Sua melhora tem sido constante e todos os sinais indicam para ele estar pronto para o training camp.
Esse será o próximo passo para limpar a ferrugem por estar fora dos campos.
“É apenas outra etapa, mas me sinto bem com o progresso que foi feito”, disse ele.
