Em 2015, um jogador pouco comentado antes do combine e vindo de Connecticut, uma universidade de pouca tradição na NFL, começou a chamar atenção de olheiros, técnicos e general managers. Durante aqueles testes o motivoL o jogador quebrou o recorde no exercício de broad jump e ainda por cima conseguiu o recorde no Guinness Book, saltando 3,75 metros. Seu nome? Byron Jones.
O Dallas Cowboys se impressionou tanto com o jogador que o selecionou na 27ª escolha geral do draft daquele ano. Assim começou a jornada de Byron com o Time da América.
Após passar seus três primeiros anos jogando como safety e só depois migrar para a posição de cornerback que Byron conseguiu maior notoriedade perante toda liga. Em 2018 e 2019, se tornou um dos melhores corners da NFL.
Agora, chegamos em 2020 e Byron teve na mão a possibilidade de receber o contrato da sua vida. Mas, se o desejo dele seria de continuar no Cowboys, ele virou free agent no pior ano. Essa offseason para Dallas foi uma das mais complicadas simplesmente por ter o QB Dak Prescott e o WR Amari Cooper também sendo agentes livres, além de todos os outros jogadores que estavam com contrato encerrado.
Com isso, por questões de folha salarial e precisando renovar com muita gente no elenco, ele era o mais provável a não continuar com o time em 2020 e foi isso que vimos acontecer. Byron acabou assinando com o Miami Dolphins em um contrato de 5 anos e US$82,5 milhões, o que o transformou em um dos jogadores mais bem pagos em sua posição.
Na minha opinião o Cowboys seguiu o melhor caminho, visto que não poderíamos perder o quarterback da franquia e muito menos um recebedor que mudou o ataque do time desde o primeiro momento que ele vestiu a camisa do Cowboys. Isso sem dizer a escolha de 1ª rodada paga nele.
Desde o momento que Byron entrou no time ele acabou sendo uma espécie de tapa buraco. No seu ano de calouro, jogou em praticamente todas as posições da secundária, enquanto no segundo e terceiro ano foi migrado para safety e só depois foi para a posição que se consagrou, a de cornerback.
Além disso, um jogador que só tem 2 interceptações na carreira, para mim, não merece todo esse valor pago. Olhando as estatísticas de outros jogadores, por exemplo: Darius Slay, que foi para o Eagles, tem 17 interceptações no mesmo período que o Byron, uma enorme diferença entre ambos.
Claro que só o número de interceptações não pode ser levado em conta, mas é todo um conjunto que envolve como já dito mais acima: espaço salarial, contrato de jogadores mais importantes, além das falhas dentro do campo — sendo essa o menor dos problemas.
Não só isso, agora temos que lembrar que uma nova comissão técnica chegou na cidade. Visto algumas da contratações feitas, o Mike Nolan, coordenador defensivo, está tendo grande poder de decisão. Somado com a opinião do técnico de posição, pode ter sido mais um ponto para o front office não renovar com Byron.
No fim. o que podemos levar de tudo isso é que cornerback é uma das principais necessidades para o draft e que provavelmente será resolvido logo na primeira rodada. No mais, é torcer para que não seja um novo Morris Claiborne e lembrar que é mais fácil achar um bom cornerback no draft do que perder anos procurando um novo quarterback. E, claro, aproveitar que só devemos enfrentar Byron em 4 anos.
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