É amigos, o sonho acabou.
Eu até que tive fé, mas de nada adiantou, mais uma vez.
O Dallas Cowboys tomou uma aula ofensiva do Los Angeles Rams e perdeu para por 30 a 22, dando adeus a pós-temporada.
Pela última vez, a equipe do Blue Star Brasil avaliou a performance de todos os setores do time em ótimo, bom, regular ruim e péssimo. A nota é uma média da opinião dos integrantes do site. Oito integrantes opinaram nesta semana.
Agradecemos a todos que nos acompanharam desde setembro. Voltaremos na próxima temporada, esperando dar notas até a final da conferência NFC e no Super Bowl.
Vamos as notas.
Ataque
Quarterback – Dak Prescott começou o jogo afiado, acertando os 5 passes que tentou. Depois, caiu de ritmo, perdendo alguns first downs fáceis que custaram caro. Um fez a exausta defesa voltar para campo após o 3 and out e o outro no final do primeiro tempo que poderia ter levado o Cowboys a diminuir o placar. Além disso, só não sofreu uma pick six porque teve muita sorte. No segundo tempo, foi muito bem. Acertou um lindo passe para Michael Gallup e manteve as esperanças do time. Fez o possível para buscar o resultado. O jogo terrestre não funcionou em nenhum momento e Dak Prescott chamou a responsabilidade. Bom jogo desse homem que será nosso quarterback por um bom tempo. BOM (7 bons e 1 ótimo)
Running Back – Ezekiel Elliott não conseguiu correr com a bola no primeiro tempo até a última posse de bola do time no jogo. Mesmo assim, foi importante. Fez um bloqueio incrível que permitiu o touchdown de Amari Cooper. Além disso, fez um belíssimo corte numa jogada que poucos corredores conseguem fazer. Pensávamos que iria deslanchar no segundo tempo, mas não conseguiu nada novamente. 47 jardas apenas para o melhor jogador do ataque de 2018. Muito pouco. Zeke é o pilar do ataque. Se tivesse ido melhor, o resultado final poderia ter sido outro PÉSSIMO (5 péssimos, 1 ruim e 2 regular)
Linha Ofensivo – A linha ofensiva cedeu apenas um sack e dois tackles for loss no primeiro tempo, porém teve dificuldades em abrir espaço para o jogo terrestre. No segundo tempo, mantiveram o bom trabalho, mesmo diante de um fortíssimo front seven. A proteção ao jogo corrido deixou a desejar. BOM (4 bons, 3 regulares e 1 ruim)
Tight Ends – Dalton Schulz e Blake Jarwin forem um favor surpresa no primeiro tempo. Os dois combinaram para 37 jardas em 3 recepções e ainda foram bem nos bloqueios. Fizerem o papel que lhes foi designado. No segundo tempo foram pouco acionados, mas não comprometeram. Rico Gathers que não fez nada no ano entrou e conseguiu atrapalhar. BOM (5 bons e 3 regulares)
Wide Receivers – Só Amari Cooper apareceu na primeira etapa. Correu uma bela rota e marcou um belo touchdown. Michael Gallup poderia ter feito barulho se Dak Prescott tivesse acertado o passe em sua direção no final do primeiro tempo. No segundo, o calouro brilhou na ausência do cornerback Aqib Talib. Teve 119 jardas totais, recorde da franquia em playoffs para um calouro. Noah Brown e Cole Beasley apareceram bem quando foram acionados. ÓTIMO (8 ótimos)
Scott Linehan (coordenador ofensivo) – Se existe uma pessoa que apresenta regularidade em seu trabalho é Scott Linehan: passou o ano todo executando um trabalho ruim. No jogo, não fez diferente. Ainda que o time tenha anotado 30 pontos e a culpa da derrota seja quase que toda da defesa, o coordenador ofensivo conseguiu escolher jogadas extremamente contestáveis – por exemplo, porque optar por uma jogada corrida numa segunda para 10 com o time duas posses de bola atrás? – e outras que já estão completamente manjadas pelo adversário. Cada chamada de screen era uma facada no peito. Deu inveja de ver o ataque dos Rams em campo. Grande variação de jogadas e um domínio absoluto diante de uma das melhores defesas da NFL no ano. O pior momento de Linehan foi na quarta para uma jarda no final do jogo que poderia ter lavado ao empate. Toda a defesa dos Rams estava esperando uma corrida do backfield de Ezekiel Elliott. Porque não inovar? Porque Scott Linehan não faz isso. Se Jerry Jones não for demiti-lo nessa inter-temporada, devemos pegar em armas no estado do Texas. RUIM (4 ruins, 3 regulares e 1 péssimo)
Defesa
Linha Defensiva – DEVOLVAM NOSSA LINHA DEFENSIVA, ET’S!!!!!!!! O que diabos aconteceu? Nossa DL foi simplesmente engolida pela linha ofensiva dos Rams. Ninguém fez absolutamente nada. Não há o que dizer, apenas sentir. Um ano inteiro jogando bem para desaparecer no momento mais importante do ano. Começaram o jogo nervosos cometendo faltas. Depois, só tragédia. Nenhum sack e só 2 tackles for loss durante a partida inteira. PÉSSIMO (8 péssimos)
Linebackers – 123 jardas terrestres para um jogador que pesa no mínimo 520 quilos e que foi dispensado em dezembro. Mais 115 para Todd Gurley. Mais 35 jardas terrestres para 4 jogadores. Leighton Vander Ersch e Jaylon Smith, dois leões durante todo ano, foram dois gatinhos mansos na partida de domingo. Sean Lee também. Terrível. Nenhum deles sequer chegou perto de um running back adversário o jogo todo. Inacreditável. PÉSSIMO (8 péssimos)
Secundária – Foram o menos pior da horrorosa defesa no jogo, mas ainda assim, não ajudaram em nada. Impediram bem alguns touchdowns na red zone, é verdade, mas tomaram várias jogadas longas 134 jardas aéreas para dois recebedores dos Rams. A falta de Byron Jones, ainda que contestável, praticamente matou o time. Tudo bem que fica difícil quando não há pressão por parte da linha defensiva, mas um grupo que jogou tão bem durante o ano deveria ter ido melhor PÉSSIMO (6 péssimos e 2 ruins)
Rod Marinelli (coordenador defensivo) – Tomou uma aula do ataque de Sean McVay. Absolutamente nada que a defesa fez no jogo deu certo. Não houve pressão, não houve marcação aos running backs e não houve marcação aos recebedores adversários. Marinelli não conseguiu ajustar o time no intervalo. A defesa que entrou em campo lembrou a de 2013, aquela que foi a pior da história da franquia. Jamais poderíamos dizer antes da partida que uma eventual derrota do time para os Rams cairia na conta de Marinelli e sua defesa… PÉSSIMO (8 péssimos)
Jason Garrett (técnico principal) – Apesar de ter tido uma aula de como comandar uma equipe em uma partida decisiva de playoff de Sean McVay, Jason Garrett fez um bom trabalho na partida. Arriscou várias quartas para uma jarda e salvou o time algumas vezes de tomar faltas bobas chamando um tempo. Poderia ter controlado melhor o relógio no final do jogo. Falta energia ao nosso treinador. Energia por exemplo que vimos no coordenador dos defensive backs Kris Richard soltando os cachorros nos seus jogadores. BOM (6 bons e 2 regulares)
Special Teams – Pouco estiveram em campo, mas foram bem quando isso ocorreu. Não se precipitaram nos momentos em que Sean McVay ameaçou ir para a quarta descida e não cederam muitas jardas de retorno ao time do Rams. Brett Maher não chutou nenhum field goal. Chris Jones fez um bom trabalho. ÓTIMO (5 ótimos e 3 bons)
