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OPINIÃO | MoVP

Era 26 de abril de 2012. Jerry Jones pega o telefone e liga para St. Louis.

Morris Claiborne, cornerback de LSU, é draftado pelo Dallas Cowboys.

“O melhor prospect desde Deion Sanders”, “Claiborne chega para formar dupla com a nova aquisição Brandon Carr”, e por aí vai.

Dois anos mais tarde, Tim McMahon, colunista da ESPN, escreve: “Claiborne é o maior bust da história dos Cowboys”. Essa matéria foi escrita logo depois de Mo perder a vaga de titular para Orlando Scandrick e jogando pior que Sterling Moore.

Até então, a discussão era muito válida. Válida, principalmente, pelo fato de que as escolhas que os Cowboys deram para os Rams – 1st e 2nd round – se tornaram Michael Brockers e Alshon Jeffery. E, para piorar, Jerry disse que, se a troca não tivesse sido feita, ele teria draftado Bobby Wagner.

Eu, você, o hater Plat, Léo corneteiro e a torcida dos Mulambos sabíamos que Mo não tinha se tornado o jogador que todos nós esperávamos. Mas é óbvio. Ninguém será tão bom quanto Deion Sanders. Nunca.

Mas isso é papo pra outra hora. Vamos andar mais dois anos e chegar em 2016?

Depois de terminar seu contrato de rookie, Claiborne concordou em jogar mais um ano para os Cowboys e provar que todo o seu potencial ainda estava lá.

As lesões com certeza atrasaram o desenvolvimento de Mo. Mas, depois de cinco anos ano liga, o jogador que foi draftado em 2012 como uma grande promessa, apareceu.

Entrando na semana 4 da NFL, apenas 37% dos passes lançados na direção de Mo eram completados. A melhor marca da NFL (para jogadores que tiveram pelo menos 20 targets).

Mas, parem as críticas, Claiborne é de verdade (finalmente). Ele vem jogando com confiança e está entre os melhores cornerbacks da NFL. Da mesma forma que Romo não é mais aquele jogador amarelão do começo da sua carreira, Mo também se desenvolveu e se tornou em um jogador muito bom.

Parem as críticas. Comecem a elogiar.

Como já dizia Apollo Hester: “na vida, às vezes você vai começar devagar, […] e tá tudo bem. A gente vai começar devagar, mas a gente sempre, sempre vai terminar rápido. Não importa o placar, a gente vai terminar jogando duro, a gente vai terminar jogando rápido.”

 

#FinishTheFight

 

Rafa Yamamoto

Dono do posto de editor mais bonito do Blue Star Brasil, Rafa Yamamoto é redator e apresenta o Podcast.

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