A ESPN americana anunciou na última segunda-feira (09) que a âncora do SportsCenter, Jemele Hill, foi suspensa por duas semanas após violar a política de conduta em mídias sociais da emissora. Segundo a publicação da ESPN, Hill publicou através de um “tweet impulsivo” um pensamento contrário às diretrizes do canal de TV.
Na publicação em questão, Hill sugeriu aos seus seguidores um boicote a anunciantes da NFL como resposta às publicações de Jerry Jones e Stephen Ross, donos do Dallas Cowboys e Miami Dolphins, respectivamente. Os dois empresários condenaram as manifestações de atletas durante o hino nacional.
This play always work. Change happens when advertisers are impacted. If you feel strongly about JJ's statement, boycott his advertisers. https://t.co/LFXJ9YQe74
— Jemele Hill (@jemelehill) 9 de outubro de 2017
Tradução: “Esta jogada sempre funciona. Mudanças acontecem quando os patrocinadores são impactados. Se você repudia a declaração de Jerry Jones, boicote seus patrocinadores.”
O tweet ainda adiciona um link com uma lista dos principais anunciantes dos Cowboys, entres eles: AT&T, Bank of America e a Ford.
A jornalista publicou em seguida uma defesa aos jogadores dos dois times envolvidos, que foram atacados nas redes sociais como repudio aos proprietários das franquias:
If you strongly reject what Jerry Jones said, the key is his advertisers. Don't place the burden squarely on the players. https://t.co/Gc48kchkuv
— Jemele Hill (@jemelehill) 9 de outubro de 2017
Tradução: “Se você rejeita veementemente o que Jerry Jones disse, a chave é os seus patrocinadores. Não coloquem o peso sobre os jogadores.”
Antes da partida, Jones comentou que não permitira que nenhum dos seus jogadores se recusasse a ficar de pé durante a execução do hino nacional, uma declaração apoiada por Ross.
Em setembro, a ESPN já havia condenado críticas de Jemele Hill feitas ao presidente Donald Trump. Ela tweetou que Trump era “um supremacista branco” e que ele era “o presidente mais ignorante e ofensivo” que ela já viu em sua vida.