Como definido ao fim da temporada de 2014, o Dallas Cowboys terá a 27ª escolha geral do draft. Mas Jerry Jones deixou claro na terça-feira de que escolher tarde na primeira rodada do draft aumenta a chance do time fazer uma troca.
“Você provavelmente aumenta a chance, na minha mente, de se movimentar para baixo ou para cima”, disse o dono e general manager do Cowboys. “Isso (a troca) depende de dois times. Nós não tivemos a oportunidade no ano passado de fazer uma troca, então depende de outro time mostrar esse tipo de interesse. Todo o trabalho e esforço do mundo no telefone não resolve tudo se não há ninguém querendo fazer uma troca”.
“Nós queremos esclarecer se a oportunidade estiver lá, se tiver outro clube (interessado na troca). E há certamente a possibilidade de um trade up. É muito possível para nós fazer um trade down também e tentar uma escolha mais alta na segunda rodada que nós não temos ou algo com a nossa (escolha de) segunda ou terceira (rodada). Nossos caras sabem como funciona. O fato que estamos na 27 aumenta a chance de nos movimentarmos um pouco.”
Movimentar na primeira rodada tem sido comum para o Cowboys nos últimos cinco drafts. O time subiu três escolhas para selecionar Dez Bryant em 2010 e oito em 2012 para Morris Claiborne. Além disso, Dallas desceu 13 posições em 2013 e selecionou Travis Frederick com a 31ª escolha geral.
Jones acrescentou que é “muito improvável” que o Cowboys troque alguma escolha por um jogador veterano.
“Nós usualmente temos algo entre 12 para 20 jogadores que consideramos de primeira rodada”, disse o vice-presidente executivo Stephen Jones. “Eu acho que no fim do dia nós vamos sentar e olhar para isso e se não acharmos que connseguiremos algo condizente com a escolha, vamos procurar movimentar”.
Já sobre running back, parece claro que o Cowboys vai atrás de um jogador para substituir DeMarco Murray na free agency. A menos que você fale com Jerry Jones.
“Não é urgente”, disse o dono do Cowboys. “Nós não vemos isso como uma necessidade de ir para o draft e sair com um running back.”
E o que seria uma necessidade?
“Eu diria que nós precisamos reforçar a defesa, querendo ou não”, disse Jones.
O ênfase na defesa para o Cowboys nesse draft é óbvio. Mas dizer que o Cowboys não precisa de um running back é dizer que o clube está confortável em ir para o training camp acreditando em uma boa temporada de Darren McFadden, Ryan Williams, Joseph Randle e Lance Dunbar.
“De novo, um running back é algo que interessa?”, disse Jones em uma pergunta retórica. “Certamente. Mas meu sentimento é de que podemos jogar (a temporada) com o que temos nesse momento.”
Mas lembrando o que Jones falou aos repórteres: “só porque eu disse não significa que vai acontecer”. Estaria Jones despistando a necessidade de um running back para conseguir alguma troca no draft?
