Com seus sonhos de playoffs agora mortos após a derrota de 21-12 para o Seattle Seahawks, domingo no AT&T Stadium, o Dallas Cowboys em breve mudará sua atenção para a off-season e voltará a refazer a equipe para o futuro.
Uma questão que se espera que seja abordada é o wide receiver Dez Bryant e seu contrato.
Bryant ganhou US$ 13 milhões em 2017 e espera-se que ele receba US$ 12,5 milhões em 2018 como parte de um contrato de cinco anos e US$ 70 milhões, assinado antes da temporada de 2015.
Um decepcionante 2017 foi o desfecho de três más temporadas secundárias consecutivas desde que ele assinou o contrato.
As duas primeiras foram responsabilizados por conta de lesões, mas as 66 recepções de Bryant para 815 jardas até agora em 2017 levantaram perguntas sobre se ele ainda era um recebedor de elite.
Ele não tem nenhum jogo com 100 jardas ou mais de recepção durante toda a temporada e lidera os Cowboys com 12 drops, incluindo dois no domingo. Ele também sofreu um fumble que levou a um touchdown de Seattle que veio depois que ele aparentemente se queixou na linha lateral sobre não se envolver nas campanhas do time.
Bryant teve três recepções para 44 jardas no jogo.
Os Cowboys poderiam pedir a Bryant que fizesse um corte salarial ou que fosse cortado na off-season?
O proprietário Jerry Jones se recusou a especular.
“Eu nem quero falar sobre isso. Temos muito respeito por todas as coisas boas que Dez traz. Ele percorreu um longo caminho e fez algumas contribuições positivas e sérias para o time. Eu não entraria hoje em nenhum prognóstico ou avaliação ou previsão sobre o que estamos fazendo com um jogador além do fato de que você pode analisar seus acordos e seus contratos e saber o que temos na equipe”, disse Jones.
Jones confessou que eles precisaram mais de Dez Bryant no domingo.
Bryant e o quarterback Dak Prescott lutaram com problemas de química durante toda a temporada por causa da falta de separação e, aparentemente, estão fora de sincronia no back shoulder.
Mas uma coisa que Prescott não deveria ter que se preocupar, é com o seu principal recebedor não segurar passes que estão em ambas as suas mãos.
“Eu acho que tenho que passar a bola melhor para ele”, disse Prescott. “Apenas colocar ela na máscara dele e não lhe dar uma chance de deixar cair, eu acho”.
