Cooper Rush contou com torcida especial contra os Vikings
O sistema de apoio de Rush, como ele classificou sua família, sempre acreditou muito em sua capacidade de assumir o controle e levar o Dallas à vitória.
Os pais de Cooper Rush sabiam disso faz tempo.
Seu filho tem um jeito sereno.
Quando menino, enquanto brincava com carrinhos de brinquedo matchbox dentro da casa da família em Michigan, ele mantinha um comportamento calmo. O segundo dos quatro filhos de Matt e Fran Rush se preocupava em não correr com os veículos pela sala. Ele não fazia colisões com aqueles efeitos sonoros onomatopaicos de desenho animado.
“Ele nunca se excede ou ficou quieto demais”, disse Matt antes de fazer uma provocação divertida. “Ele é meio chato.”
Essa natureza calma pareceu ser um presente para auxiliar nos momentos de maior pressão emocional como aquele no final da partida de domingo.
Matt lembrou do sorriso radiante de Cooper. Fran recordou de seus olhos alegres. Aos 27 anos, Cooper Rush começou como titular pela primeira vez na NFL, sendo o quarterback dos Cowboys e ex-agente livre undrafted que liderou a equipe para o touchdown que definiu o jogo em uma vitória de 20-16 sobre o Minnesota Vikings.
A oportunidade não veio apenas após extensa espera para Cooper, que entrou na NFL em 2017. Foi um longo tempo para a família e amigos, muitos dos quais voaram para Minneapolis para o jogo, não tendo visto Cooper como titular desde seus dias na faculdade de Central Michigan.
Eles se mobilizaram nos dias anteriores.
“Obviamente, sabíamos que havia uma chance”, disse Cooper no domingo, após lançar para 325 jardas, dois touchdowns e uma interceptação.
“Então meus irmãos vieram, os meus pais também chegaram aqui, a esposa saiu do avião com o nosso bebê e imediatamente arranjou alguém para cuidar dele. Muito especial vê-los nas arquibancadas. Meu sistema de apoio tem sido inacreditável durante toda a minha vida. É por isso que estou aqui.”
A equipe de transmissão da NBC localizou a família Rush durante o segundo tempo.
Naturalmente, a atenção se fixou em torno de Matt.
O ex-jogador de Notre Dame tem algumas tradições quando se trata de assistir a um jogo de Cooper. Ele afasta a ansiedade consumindo chicletes Haribo durante os jogos; ele mastigou dois pacotes no último domingo. Para cada uma das partidas em que Cooper foi titular desde a nona série, Fran revelou que Matt usou as mesmas cuecas boxers com estampa de futebol, que são reservadas apenas para os dias de jogo.
“Obrigado por revelar isso, Fran”, disse Matt.
Enquanto a família enfrentava os altos e baixos do jogo, a NBC os capturou em muitos desses altos. Isso inclui quando a defesa dos Cowboys garantiu a vitória. Em um close-up, Matt fechou os olhos com as mãos no boné, uma representação pura de felicidade e alívio.
“Estou feliz que eles não nos encontraram muito cedo na transmissão da TV”, disse Matt. “Tenho o hábito de bater com o boné no joelho quando ele lança uma interceptação. Aquela impressão de ‘Oh meu Deus, que grande pai deve ser’ teria voado pela janela.”
Fran fez o possível para ficar calma, começando antes do jogo.
Embora suspeitassem disso, eles não sabiam que Cooper iniciaria como titular até que essa situação fosse oficializada cerca de 90 minutos antes do início do jogo. Fran se lembrou de como seu filho lida com as situações com frieza. O trabalho de quarterback titular dos Cowboys não é seu; ele pertence à Dak Prescott.
Mas descobrimos que Cooper Rush pode dar conta do recado. Ele pode ajudar.
“Ele sempre se supera”, disse Fran. “Então, no fundo da minha mente, eu estava tipo, ‘OK, ele tem isso’, assim como ele sempre faz.”
Depois do jogo, a família e os amigos de Cooper estavam entre as últimas pessoas ainda dentro do estádio. Eles aguardaram nas arquibancadas, logo acima de um túnel.
Ainda eletrificados por causa do jogo, eles esperaram muito.
De repente, Cooper finalmente surgiu com aquele sorriso e aqueles olhos. Depois que eles conversaram, Cooper tirou uma selfie de dentro do campo, colocando todos os seus familiares enquadrados. Sua esposa Lauryn estava lá. Dois de seus irmãos e dois colegas de time da faculdade.
O padrinho de Cooper, Pat Conklin, veio da Flórida.
Valeu a pena a viagem.
“Ver o rosto dele com a aparência que estava”, disse Conklin. “Você sabe, ele é tão equilibrado. Ele não fica muito excitado. Ele não fica muito para baixo. Ele estava saindo do normal porque você podia vê-lo radiante de orgulho já que era sua família ali. Estávamos todos apoiando ele.”
“Quando o vi, pensei: ‘Este não é o fim’. E eu não quero ir muito fundo nisso aqui, mas eu estava tipo, ‘Uau.’ É apenas uma indicação de que há algo maior pela frente, seja só mais um contrato ou apenas mais um ano. Não acabou. Isso é muito empolgante e é algo que ele merece.”
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