Espere um novo ataque para o Dallas Cowboys nesta temporada.
Observações do capitão óbvio à parte, mudanças tem sido a verdadeira constância da equipe após um controvertido e decepcionante ano de 2017 que os fez perder os playoffs com um recorde de 9-7, que pareceu precipitadamente pior do que o recorde indica. Mudanças radicais dentro da equipe técnica eram apenas o começo e o presságio para qualquer pessoa, sendo do staff ou jogador, que a equipe considerasse que não se encaixaria no novo molde que eles estão formando para o futuro imediato. Os Cowboys foram tão longe quanto liberar o líder de todos os tempos em touchdowns recebidos, Dez Bryant, como forma de ajudar a tornar o ataque mais “Dak-friendly” – uma frase agora tatuada na mente daqueles que seguem a equipe.
Embora o próprio Dak Prescott tenha ignorado esse rótulo, há uma mudança óbvia no esquema, pois eles trabalham em direção à integração total do RPO (Run Pass Offense), indo até mesmo assistir filmes de seus dias em Mississippi State para colher idéias.
As novas adições à equipe, tanto na free agency quanto no draft, resultam em um momento interessante quando se quer decifrar algo simples como quem será o recebedor número 1. Uma pessoa que se beneficia em grande parte com isso é Ezekiel Elliott, que não poderia estar mais motivado para retomar após um ano cheio de distrações. Apesar de tudo, ele ainda esta no ritmo para melhorar seus números do ano de calouro, número esse que o fez ganhar o status de First-Team All-Pro, antes de ver seu trem descarrilar com uma suspensão de seis jogos.
Agora mentalmente livre de distrações, mais vocal ao assumir um papel de liderança e na melhor forma de sua vida no futebol americano – Elliott alerta que há algumas mudanças definitivas nos trabalhos do coordenador ofensivo Scott Linehan, que foi justificadamente criticado por sua previsibilidade na última temporada.
Não procure uma mudança completa, pelo menos não tão cedo na offseason.
“Temos algumas novas rugas”, disse Elliott durante a semana 2 dos OTAs. “Mas no final do dia, vamos ser o Dallas Cowboys dos últimos dois anos [e] tentar estabelecer o jogo corrido com essa linha ofensiva dominante e fazer grandes jogadas.”
Isso, no final das contas, é verdadeiro, a equipe não está querendo minar o sucesso do jogo corrido que fez vencer os jogos. Eles vão, no entanto, precisar misturar as coisas um pouco e isso é dizer o mínimo. Trazer um jogador como Tavon Austin ajudará, com defesas adversárias não tendo ideia do que esperar dele em uma base de snap-to-snap, muito menos em uma semana para outra. Fazer uma troca por um fullback como Jamize Olawale, que é tão impactante com a bola como quando está bloqueando, criará oportunidades para abrir um pouco mais o playbook. Além disso, se os Cowboys puderem finalmente usar mais Elliott por fora do campo como um recebedor, isso poderá facilmente ser um dos ataques mais imprevisíveis da liga.
Isso também o impulsionaria para a linha de frente na discussão de MVP.
Será preciso dedicação para mudar daqui para frente e adaptabilidade semanalmente, duas coisas que Dallas não é exatamente conhecida por fazer recentemente. Com os novos assistentes técnicos e jogadores, no entanto, parece que eles estão prontos para virar uma nova página.