O wide receiver do Seahawks, Doug Baldwin, não jogou no último fim de semana contra Dallas, mas, mesmo estando de fora, ele sabia que uma grande jogada possivelmente viria contra seu oponente.
Baldwin disse na quinta-feira que os membros do practice squad, Alex McGough e Caleb Scott foram capazes de diagnosticar algumas das chamadas defensivas dos Cowboys devido aos sinais manuais usados para comunicação entre os jogadores.
“Sua missão durante o jogo foi descobrir quais eram os sinais do time adversário”, disse Baldwin. “Então, eles sabiam dos sinais naquele ponto do jogo e, quando nos alinhamos, eles estavam falando como a defesa estaria, como a cobertura permaneceria.”
Embora ele não tenha dito qual era o sinal, os Seahawks viram e sabiam que a defesa iria jogar Cover 2, ou mais especificamente “Tampa 2.” Os Cowboys estavam tentando disfarçar suas responsabilidades da cobertura antes do snap. Dallas estava tentando vender que eles iriam fazer uma cobertura de homem a homem com um único safety em profundidade sendo o Xavier Woods. Kavon Frazier foi para baixo perto da linha de scrimmage e até mesmo seguiu Will Dissly em toda a formação como ele faria em uma defesa mano a mano. Na verdade, Woods e Frazier foram responsáveis por dividir a parte mais profunda do campo na metade com Frazier jogando em cima do wide receiver Tyler Lockett.
Mas Seattle sabia da cobertura que estava por vir devido ao estudo de um par de jogadores novatos na lateral do campo. Lockett e David Moore correram para as laterais enquanto Keenan Reynolds corria pelo meio do campo. Foi a jogada perfeita para combater o jogo de defesa dos Cowboys.
“Estou pensando, ok, os caras do outside tem a chance de ficarem livres. E, se você assistir, todos os três recebedores estavam abertos”, disse Baldwin. David Moore estava livre. Tyler se abriu e Keenan Reynolds também ficou livre. Foi apenas uma dessas situações que funcionou perfeitamente para nós. Nós poderíamos ter marcado um touchdown de qualquer maneira”.
Russell Wilson conectou-se com Lockett para um touchdown de 52 jardas, já que Frazier não foi capaz de assumir sua real responsabilidade em cobertura profunda depois de se disfarçar perto da linha de scrimmage.
Se a familiaridade de Seattle com Kris Richard, teve alguma influência sobre a capacidade de discernir os sinais de Dallas, não está claro. McGough e Scott nunca estiveram perto de Richard durante seu tempo em Seattle como coordenador defensivo e técnico da secundária. As equipes tentam descobrir as chamadas e os sinais de um oponente rotineiramente. Uma coisa é saber a jogada. Você ainda tem que fazer uma jogada para tirar vantagem disso.
Nesse caso, Seattle fez as duas coisas.