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Desempenho de Tavon Austin contra o Giants exemplifica grupo de recebedores dos Cowboys

Na última offseason, muito se foi discutido sobre a adição do wide receiver Tavon Austin ao Dallas Cowboys e o impacto que a sua velocidade e versatilidade poderia causar no ataque do time.

Porém, no primeiro jogo da temporada regular contra o Carolina Panthers, ele não teve nenhuma recepção e correu para apenas 1 jarda.

Mas na vitória no último domingo, contra o New York Giants, os Cowboys viraram-se para o camisa 10. Na segunda jogada de passe do time, Dak Prescott lançou uma bola de 64 jardas para Tavon Austin, que se livrou de dois marcadores e chegou à endzone, proporcionando ao time o início de jogo ideal.

“É uma simples rota regular, só basta ganhar do seu marcador,” disse Austin. “Dak me deu uma chance e eu fiz uma boa rota. Nós temos praticado durante a toda a semana, e eu tive algumas boas recepções nessa mesma jogada. Então no jogo o meu número foi chamado. Eu só estava pronto, cara.”

O início agressivo regeu o jogo – Dallas quase não tentou ser incisivo ofensivamente na semana 1 -, mas essa ofensividade diminuiu ao longo da partida. Ainda restam dúvidas sobre a eficácia do grupo de recebedores dos Cowboys.

Prescott novamente lançou para menos de 200 jardas em uma partida. Além das 79 jardas de Austin, os números de recepção não são muito animadores: Deonte Thompson recebeu 4 vezes para 33 jardas; Cole Beasley conseguiu 13 jardas em 2 recepções; Terrence Williams, 1 para 12; Allen Hurns teve 1 recepção para 9 jardas; e Michael Gallup, somente 1 para 5 jardas.

Segundo relatos de uma fonte para o Sportsday, o Dallas Cowboys estaria no processo para trazer o wide receiver Brice Butler de volta. Na última offseason, ele se tornou free agency e passou um período no Arizona Cardinals, mas foi liberado. Não está definido quem os Cowboys irão cortar para abrir espaço a Butler, que, na temporada passada, foi a maior ameaça pelo alto da equipe de Dallas.

Austin disse que essa abordagem em grupo dos WR’s do time funcionará porque nenhum dos recebedores se considera o número 1.

“É sobre um plano”, disse ele. “Saiba o seu papel e o cumpra da melhor maneira possível. Você precisa agir em relação a isso. Em alguns jogos você vai pegar a bola, e em outros não. Eu toquei a bola apenas uma vez na semana passada, e não reclamei ou chorei sobre isso. E veja o que aconteceu nesta semana. Na próxima, provavelmente será outra pessoa.”

Para Austin, o touchdown reforçou o valor do recomeço que ele queria, após a sua carreira ter entrado em declínio depois de uma temporada particularmente difícil no ano passado, pelo Los Angeles Rams. Foi por isso que os Rams trocaram o veterano de seis anos em abril.

“Eu falei comigo mesmo na primeira vez que marquei um touchdown, e uma lágrima saiu do meu olho”, disse Austin. “Eu apenas agradeci a ele [Deus] por todas as coisas pelas quais eu passei. Ele me colocou no fundo do poço, mas me mostrou quem estava e quem não estava junto comigo.”

Além do bom desempenho em recepções no último domingo, os Cowboys aproveitaram a versatilidade de Austin em uma jogada de corrida no primeiro tempo, com ele conseguindo percorrer 15 jardas.

“Eu me senti bem, isso me fez lembrar dos tempos de West Virginia”, disse Austin.

Fonte
Dallas Morning News

Ivan Cruz

Aprendeu tudo o que sabe sobre Futebol Americano através do Madden. Tem muita sorte por ter sido acolhido pelas maiores e melhores torcidas do mundo: Dallas Cowboys e Flamengo.

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