Esse texto foi adaptado de um post do site The Landry Hat.
21 de outubro de 2015. Essa é uma data que vive na história dos filmes. Foi nesse dia que Marty McFly, Doc Brown e Jennifer Parker viajaram de 1985 para 2015 no filme Back To The Future II (De Volta Para o Futuro II em português). Então, em honra desse virtual feriado, vamos viajar para o ano de 1985 e dar uma olhada no nosso amado Dallas Cowboys.
1985 foi um ano memorável ao Cowboys. O Time da América terminou a temporada com um recorde de 10-6 e foi coroado campeão da NFC East. Naquela época, a divisão possuía cinco times: o New York Giants (10-6), o Washington Redskins (10-6), o Philadelphia Eagles (7-9), o St. Louis Cardinals (5-11) e o Dallas.
O técnico não era ninguém menos que o lendário Tom Landry, hoje no Hall da Fama da NFL. Dallas jogava no velho Texas Stadium na época. Naquele verão, o Cowboys fez seu training camp na California Lutheran College na cidade de Thousand Oaks, Califórnia. O dono do time era Harvey Bright, e não Jerry Jones.
O draft de 1985 foi ruim para o Cowboys. Isto é, até a quinta rodada. Com sua primeira escolha, Dallas selecionou Kevin Brooks, defensive tackle de Michigan, na 17ª escolha geral. Brooks acabou tendo uma decepcionante carreira de seis anos, anotando 15,5 sacks em 69 jogos como profissional.
O único nome notável para Dallas no draft daquele ano veio na quinta rodada, quando o Cowboys selecionou o running back vencedor do Troféu Heisman de 1982, Herschel Walker. Depois de dominar a USFL por três temporadas, Walker chegou ao Dallas em 1986. A sua bombástica troca com o Minnesota Vikings três anos depois marcaria o começo de um Dallas Cowboys que venceria três Super Bowls na década de 90.
No comando do Dallas estava o quarterback Dany White. Com 33 anos, White foi titular em 14 jogos para o Cowboys em 1985. Ele teve um total de 3.157 jardas, 21 touchdowns e 17 interceptações na temporada, liderando o Cowboys para 10 vitórias. Seu reserva, o quarterback Gary Hogeboom, foi titular em dois jogos. Perdeu ambos.
O running back Hall da Fama Tony Dorsett liderou o time em jardas terrestres com 1.307 jardas e sete TDs. Dorsett ainda teve 46 recepções para 449 jardas e três touchdowns em 1985. Com 31 anos, essa seria a última temporada do lendário running back acima das 1.000 jardas terrestres.
Defensivamente, o Cowboys se apoiava em sua linha. O defensive end Ed “Too Tall” Jones e Jim Jeffcoat se juntaram a White para formar um dos melhores defensive fronts da NFL. Lá e hoje. Todos os três jogadores tiveram números de dois dígitos em sacks naquele ano. No backfield defensivo, Walls liderou o time com uma impressionante marca de nove interceptações. Essa foi su segunda maior marca em uma carreira de 13 anos.
Em primeiro na NFC East, o Cowboys ganhou uma vaga nos playoffs em 1985. Infelizmente, o time acabou perdendo a primeira partida da pós-temporada: um sonoro 20 a 0 para o Los Angeles Rams. Mas aquela temporada pertencia ao Chicago Bears.
O Cowboys aprendeu isso da pior maneira, na Week 11, onde o lendário time do Bears massacrou o 7-3 Cowboys por 44 a 0. Essa é, até hoje, a pior derrota da história do Dallas Cowboys. Chicago acabaria a temporada 15-1 e venceria o Super Bowl com uma das melhores defesas de todos os tempos.
Para os que viveram o ano de 1985, é difícil acreditar que já fazem 30 anos dos dias de Randy White, Tony Dorsett e o homem de chapéu estranho na sideline. Quem sabe todos nós poderemos olhar pra trás daqui a 30 anos e também termos boas memória?