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Dallas Cowboys sabe que não será fácil substituir Dwayne Harris

Um wide receiver que tem em sua carreira apenas 33 recepções não é considerado uma grande perda na free agency para qualquer time da liga. Mas para Dwayne Harris, o cenário é diferente.

Dwayne Harris, apesar de ter pouca participação como WR, era uma peça chave no special teams. Além de retornar puntskickoffs, Harris também bloqueava bem.

“Nós talvez não conseguiremos achar um cara que faça todas essas coisa”, disse Jason Garrett.

Na última free agency, Harris assinou um contrato de cinco anos com o New York Giants, que garantiu ao jogador US$7,1 milhões. Antes da free agency, o Dallas Cowboys fez sua escolha ao optar por renovar com Cole Beasley por um valor próximo ao que Harris viria a receber: 7 milhões de dólares garantidos em um contrato de quatro anos.

No roster, o Cowboys não tem um substituto imediato com as habilidades de Harris, mesmo que Harris tenha tido números abaixo do esperado em 2014. Assim como devem fazer para substituir DeMarco Murray, o Cowboys deve utilizar mais de um jogador para ser o retornador.

No passado, Beasley chegou a retornar punts. Também como retornador, o Cowboys conta no elenco o safety J.J. Wilcox e o running back Lance Dunbar, que chegaram a ter alguma experiência nessa função. Devin Street, WR pouco utilizado em 2014, pode também ser usado nessa função.

A solução também poderá vir no draft: jogadores como Ty Montgomery, de Stanford, ou Tyler Lockett, de Kansas State, podem suprir a perda de Harris.

A partida de Harris não deve mudar o equilíbrio da NFC East, mas afetará em como o Cowboys irá construir seu elenco, especialmente em dias de jogo. Com sua diversidade, Harris poderia ser alinhado até como running back, além de ser o quarterback de emergência caso o Cowboys começasse a temporada com apenas dois QBs no elenco.

Garrett, em entrevista, rasgou elogios ao ex-jogador do Dallas Cowboys. “(Dwayne Harris) é um grande retornador, grande bloqueador. Liderou nosso time em tackles. Tem um papel no ataque. Capaz de fazer qualquer coisa. No trabalho sujo, ele teve um papel valioso para nós”.

Fonte
ESPN Dallas

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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