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Dak Prescott fala dos novos recebedores e do Training Camp

Após três semanas de training camp, o quarterback do Dallas Cowboys, Dak Prescott, está pronto para voltar para casa.

Os Cowboys terminam o camp em Oxnard, na Califórnia, na sexta-feira, um dia antes do jogo de pré-temporada contra o Cincinnati Bengals no AT&T Stadium.

Prescott, no seu terceiro ano como quarterback dos Cowboys, tem agora um papel mais importante sendo a cara do time após a aposentadoria de Jason Witten e a saída de Dez Bryant.

Isso também trouxe mais críticas, como visto pelas controvérsias acerca da posição de Prescott sobre os protestos durante o hino nacional.

Porém, o jogador também tomou uma nova posição de liderança e está confortável na sua posição como o quarterback do Time da América, o que requer uma certa resistência e tenacidade.

“Eu estou muito mais confortável,” disse Prescott. “O que é diferente, eu imagino, é que eu tenho que me posicionar e ser mais líder, ser mais vocal, conversar muito com os caras sobre o jogo, dentro e fora de campo, para ter certeza de que estamos na mesma página mentalmente. Fisicamente, eu estou cada vez mais confortável com o jogo, com tudo que fazemos no nosso sistema, conhecendo a defesa perfeitamente, tudo vai ajudar daqui pra frente.”

Aqui estão sete pensamentos de Prescott sobre as três semanas de training camp do time:

  1. Qual foi a maior conquista?

“Nós criamos uma verdadeira irmandade aqui,” disse Prescott. “Você consegue perceber essa atmosfera, você vê as reuniões de time à noite, apenas de estarmos juntos no treino, todos nós gostamos de estar  juntos, nós gostamos de ver uns aos outros indo bem nos treinos individuais e de equipe, a competição esquentou, um lado contra o outro todos os dias, é divertido. Nós criamos essa parceria nos dois lados da bola e é divertido.

  1. Pode dizer como você está se sentindo com os novos recebedores?

“Nós realmente clicamos,” disse Prescott. “Como eu disse, quando nós temos uma mudança como essa que nós tivemos e temos muitos recebedores novos, especialmente muitos caras com qualidades diferentes a oferecer, tem sido muito bom. Nós estamos começando a clicar, começando a acertar a bola longa muito mais nesses últimos treinos do que nos primeiros. Mas nós sabíamos que isso faria parte, trabalhar em cada detalhe. Nós estamos muito confortáveis uns com os outros, tem sido divertido.”

  1. Qual dos novos recebedores se destacou mais? Tavon Austin, Allen Hurns, Deonte Thompson ou Michael Gallup?

Eu diria que o Tavon, simplesmente pelo fato de que no outro lugar que ele estava eu não sabia que ele era um recebedor tão bom e que corria rotas tão bem, e que sempre faz a recepção,” disse Prescott. “Para mim, ele não é apenas um jogador para trick plays. Ele não precisa fazer speed sweeps sempre. Ele pode fazer isso, jogar no inside, no outside e confiar que ele vai estar livre.”

  1. O quanto você trabalhou as bolas longas com os novos recebedores?

“Um bom tempo com esses caras,” disse Prescott. “Nós temos alguns caras que podem esticar o campo. Nós sabíamos entrando na offseason e depois no training camp que isso seria uma parte do nosso jogo que precisaríamos melhorar e ficar mais fortes. E tendo alguns caras que podem esticar o campo é importante que estejamos na mesma página.”

“Você precisa acertar uma certa porcentagem. As vezes você tem que passar e fazer a defesa ir mais para trás. Como você disse, não é uma questão de vida ou morte, mas nós temos que tirar vantagem das oportunidades que temos, porque se não tirarmos a defesa vai apenas cobrir as rotas curtas. Então nós temos que fazê-los saber que podemos ganhar deles no topo.”

  1. O quão diferente está Ezekiel Elliott, que admitiu estar mais focado e em uma melhor forma física?

“Ele teve um camp fenomenal, honestamente foi um ótimo camp,” disse Prescott. “Fazendo tudo dentro de campo, recebendo, correndo. Como você disse, ele está em sua melhor forma física. Sendo o primeiro da fila nas corridas após o treino. Ele teve um ótimo camp, fez tudo que poderíamos pedir, então ele evoluiu muito. Zeke é um grande jogador, ele só vai melhorar. O jeito que ele vem e treina, o jeito que ele presta atenção nas reuniões, a sua abordagem no training camp. Ele vai ter um ótimo ano e só vai melhorar.

  1. Que tipo de impacto você espera de Elliott no jogo aéreo?

“Ele é um cara que você sabe que vai ganhar quando tiver espaço. Então sempre que ele conseguir espaço você tem que dar a bola para ele,” disse Prescott. “Para mim, é importante fazer a progressão nas leituras, se eu conseguir chegar no checkdown mais rápido, ele consegue mais jardas e escapa de tackles. Ele certamente pode ajudar muito mais no jogo aéreo.”

  1. Você trabalhou em não fazer demais nesse ano? O que você admitiu ter lhe causado problemas no ano passado.

“Eu fui para o training camp no ano passado com a mentalidade de testar o risco contra a recompensa, eu falei isso muito no ano passado. E eu acho que eu fui para os jogos ainda tentando fazer demais. É sobre chegar aqui e tratar cada treino como se fosse o jogo, jogando com o que a defesa me oferece e sendo consistente em tudo que eu faço.”

Fonte
Star Telegram

Rafael Loureiro

Calouro, vindo de Santa Maria-RS, 18 anos, 6' 157 lbs e escolheu não correr o 40 yard dash. Viciado em NFL e apaixonado pelo Dallas Cowboys, agora compõe a equipe do Blue Star Brasil.

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