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Como o ataque do Cowboys sofreu com o plano do Saints

O plano de jogo do New Orleans Saints pareceu bem claro enquanto o festival defensivo de domingo à noite acontecia: tentar forçar o ataque arrasador do Dallas Cowboys a um jogo duro e empacado, com poucas posses de bola.

E o Saints teve sucesso nisso dentro do Superdome – com a ajuda do Cowboys.

O 3º melhor ataque da NFL ao longo dos 3 primeiros jogos encontrou muito pouco de seu momento durante toda a noite, produzindo apenas um touchdown em uma derrota por 12×10 para um forte time do Saints, que jogava sem seu quarterback Drew Brees.

Crédito ao Saints por empacar o potente jogo corrido de Dallas. O running back Ezekiel Elliott correu 18 vezes para somente 35 jardas (média de 1,9 jardas por tentativa), apenas uma semana depois de ter, juntamente com seu colega de posição, Tony Pollard (que não teve nenhuma corrida neste domingo), corrido para 228 jardas em uma performance dominante na terceira rodada, contra o Miami Dolphins.

Mas o Cowboys também entregou campanhas para o adversário. Elliott e Jason Witten – o líder mais experiente da equipe e um próvavel futuro membro do Hall of Fame como tight end – lamentaram dois fumbles em campanhas consecutivas contra o Saints.

O primeiro dos fumbles ocorreu enquanto o Cowboys perdia por 6×3 no segundo quarto. O linebacker de New Orleans A.J. Klein socou a bola dos braços de Jason Witten após uma recepção de 16 jardas que deixaria o ataque do Cowboys na linha de 47 jardas do território adversário. Foi somente o sexto fumble perdido na longa carreira de Jason Witten.

Turnover terrível da minha parte”, disse Witten. “Eu tenho que ser melhor ali. É uma jogada básica fundamental. Normalmente não é o cara que você vê. É o cara que você não vê. Mas a primeira regra para jogar como tight end é pegar a bola no meio do campo e assegurar a recepção e conseguir primeiras descidas. Sim, você quer correr depois da recepção, mas você tem as esperanças e sonhos do seu time em suas mãos.”

Então, na campanha seguinte, pouco antes do intervalo, Elliott parecia ter conseguido mover as correntes em uma corrida pelo meio em uma 4ª descida para 1 jarda, mas o safety do Saints Vonn Bell puxou a bola das mãos de Zeke e recuperou o fumble. Os replays mostraram que, aparentemente, o cotovelo de Elliott estava no chão antes de ele soltar a bola, mas a equipe de arbitragem manteve a chamada de campo.

“Eu simplesmente soltei a bola,” disse Elliott. “É inaceitável. Este time confia em mim em momentos como aquele, 4ª para 1. Eu simplesmente não posso decepcioná-los assim. Não importa se meu cotovelo estava no chão ou não. Eu tenho que cuidar da bola naquela situação. O time confia em mim para cuidar da bola naquela situação.”

O Saints marcaram apenas 3 pontos desses dois turnovers e o Cowboys conseguiu um field goal após interceptar o quarterback Teddy Bridgewater no primeiro quarto.

Mas essas foram duas campanhas perdidas em nove no jogo inteiro. E New Orleans alcançou seu objetivo aparente de gastar o relógio ao ganhar a batalha de posse de bola, ficando com ela por 36:04, contra 23:56 do Cowboys.

“Você joga contra times bons, eles vão limitar suas posses de bola,” acrescentou Witten. “Turnovers – é por isso que todas as posses de bola são tão críticas. Você volta e diz que pode não ter nos custado porque a defesa conseguiu parar o ataque adversário, mas custou porque você não consegue chances suficientes no jogo.”

Além desses dois erros, o Cowboys não conseguiu produzir as mesmas jogadas grandes que tinham conseguido nos três primeiros jogos. Eles entraram no Superdome em quinto lugar na liga no quesito jogadas de pelo menos 20 jardas, com 16. Entretanto, só duas jogadas desse tipo foram alcançadas neste doimngo: um passe de 35 jardas de Prescott para o tight end Blake Jarwin que deixou o ataque pronto para um touchdown de uma jarda de Ezekiel Elliott no terceiro quarto e uma liderança por 10×9; e, na última campanha, um passe de 32 jardas para Randall Cobb logo antes da interceptação de Dak na hail mary que encerrou o jogo.

“Eles estavam jogando bem na cobertura e não estavam permitindo grandes jogadas, essas shot plays em que (o coordenador ofensivo) Kellen (Moore) e Dak têm feito um excelente trabalho,” disse Witten. “Eles preveniram isso e geralmente é aí que conseguimos fazer o nosso jogo corrido funcionar. Então, isso nos forçou a algumas situações críticas de terceira descida nas quais não fomos capazes de estender a campanha.”

O ataque ainda teve chances. Em sua segunda campanha, em uma terceira para 9, Prescott errou por muito pouco um passe para seu wide receiver Randall Cobb na end zone e o Cowboys teve que ficar com um field goal de Brett Maher.

“Eu não estava tentando plantar os pés ali. Eu só tentei fazer o lançamento,” disse Prescott. “Eu já fiz um milhão de vezes lançamentos como aquele enquanto corria. Esse não era diferente”.

Para completar, Amari Cooper (5 recepções, 48 jardas) fez duas faltas por interferência de passe ofensiva no jogo, ambas bastante questionáveis, em especial uma na campanha final, que empurrou o Cowboys de volta para sua linha de 16 jardas enquanto perdia por dois pontos, sem tempos para pedir e com somente 25 segundos restantes no jogo.

Uma noite frustrante para todo o grupo ofensivo.

“A comunicação (com todo o barulho do estádio) estava boa,” disse Prescott. “Mas não fizemos o suficiente para tirá-los do jogo. Quando se joga em uma atmosfera como essa, um time bom como este, você tem que fazer isso cedo.”


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Fonte
dallascowboys.com

Guilherme Ludescher

Estudante de engenharia de computação e amante de futebol americano de todos os jeitos: no videogame, na TV e em campo.

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