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Canady diz que suas habilidades não são uma novidade

Depois de assinar com a equipe antes da temporada de 2020 e, posteriormente, optar por não participar da última temporada por motivos pessoais, seria fácil ignorar Maurice Canady no training camp.

Mas desde que o camp começou, o veterano cornerback de 27 anos tem sido tudo, menos esquecível. Um reserva de confiança e titular ocasional no Baltimore Ravens durante a maior parte de sua carreira, Canady deveria ser um jogador-chave em times especiais.

E embora ele possa ter esse papel também, Canady traz um profissionalismo e, talvez surpreendentemente para alguns, um conjunto de habilidades empolgantes para a secundária do Cowboys.

O coordenador defensivo Dan Quinn afirmou na quinta-feira que ele coloca as habilidades com a bola como “no topo da lista de prioridades” para a forma como ele está avaliando os cornerbacks do time e ele mencionou Canady pelo nome. E por um bom motivo: Canady aparentemente lidera a equipe nas interceptações do camp, seguido apenas ligeiramente por Trevon Diggs (de acordo com Canady, os dois estão levando a competição muito a sério e têm apostas “não reveladas” diárias sobre quem consegue mais interceptações em qualquer prática).

Fãs, membros da mídia e até o técnico Mike McCarthy expressaram vários níveis de surpresa sobre a habilidade de Canady em fazer jogadas com a bola. É compreensível, considerando que ele não jogou um snap em 2020, mas o cornerback diz que esta não é uma nova versão dele, citando um treino em Baltimore quando ele teve três interceptações.

“Não é nada novo”, disse Canady. “É tudo uma questão de oportunidade que você obtém jogando no slot. É a NFL. Sempre há novas pessoas chegando. Sempre há alguém se machucando. Quando seu número é chamado, você apenas tem que certificar-se de capitalizar.”

Canady está aparentemente capitalizando suas oportunidades na posição de nickelback. Ele tem apenas uma interceptação em sua carreira, mas as habilidades estão claramente lá e ele cita seu passado como jogador de ataque como o criador da diferença.

“Nunca joguei na defesa até chegar à faculdade, então, da minha perspectiva com minhas habilidades com a bola, acho que sou um recebedor”, explicou Canady.

O ano de folga do futebol pode ter levado alguns a descartar Canady, mas ele manteve seu treinamento e afirma que o tempo fora era bom para seu corpo e o ajudou a melhorar seu equilíbrio mental, retomando a leitura durante aquele ano de uma maneira que nunca teve antes.

“Um QI alto vai te ajudar muito na NFL, independentemente de sua posição”, disse Canady. “Eu conheço alguns veteranos por aí que mal conseguem correr, mas ainda estão por aí fazendo jogadas.”

Acima de tudo, Canady diz que encontrou um nível de conforto com o técnico Al Harris, que jogou como corner por 14 anos na NFL, alegando que o histórico do técnico foi um grande trunfo para chegar aos jogadores. Canady disse na quinta-feira que ainda se lembra de assistir a interceptação de Harris em cima de Matt Hasselbeck na prorrogação para avançar o Green Bay Packers no jogo NFC Wildcard de 2003.

“Ainda não conversei com ele, mas acho que farei quando fizer uma jogada para finalizar o jogo.”


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Fonte
Dallascowboys.com

Vinicius Iori

Desde 2006 acompanhando esse time e desde 2017 compartilhando o máximo de informações sobre o Time da América.

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