Opinião

As cinco maiores diferenças do Dallas Cowboys para o Training Camp de 2015

Em agosto do ano passado, Jerry Jones não parecia muito otimista com a temporada que estava para vir. Com o anual almoço de kickoff do time, o dono do Cowboys falou sobre o time enfrentar uma “batalha difícil” e estar “com as costas na parede” em 2014.

Mas ao invés de dar um passo pra trás em relação as últimas três temporadas, o Cowboys terminou 12-4, vencendo a NFC East e dando um fim a uma sequência de quatro anos sem playoffs.

Com esse retrospecto, o Dallas Cowboys entrará no training camp de 2015 em uma situação bem diferente de 2014. Jon Machota, redator do jornal Dallas Morning News, listou os cinco pontos que mais mudaram do ano passado para hoje.

1) Maiores Expectativas

Você pode se ver abaixo de equipes quando você joga um football de .500 (de aproveitamento) por três temporadas seguidas e dispensa seu líder de sacks de todos os tempos. Esse não é o caso de 2015. Depois de vencer 12 jogos e quase alcançar a final da NFC, você aumenta suas expectativas. Sim, o Cowboys perdeu o líder de jardas terrestres DeMarco Murray na free agency e isso não pode deixar de ser notado. Mas o time aprimorou diversas partes do time durante uma offseason que, no papel, pareceu surpreendente. O jogo terrestre pode não ser tão forte sem Murray, mas o ataque deve permanecer entre os melhores da liga. Defensivamente, não há dúvidas que há mais talento hoje do que nesse exato momento um ano atrás.

2) Tony Romo está saudável

quarterback é a posição mais importante do futebol americano, então suas chances devem aumentar quando seu QB está vindo do melhor ano de sua carreira. Mas além disso, Romo está muito melhor fisicamente do que estava quando entrou na temporada de 2014. Romo, que pela primeira vez em três anos não está vindo de uma cirurgia nas costas, teve participação completa nos treinos da offseason e deve ser mais envolvido durante o training camp do que esteve em 2014. Ainda não foi determinado sua carga de treino, mas espere mais do que no ano passado, quando Romo não teve mais que dois dias consecutivos de treino em nenhum momento.

3) Jason Garrett não corre risco de ser demitido

Sim, Jerry Jones disse que não seria um ano decisivo para Garrett antes do começo do último training camp, mas Garrett estava em seu último ano de contrato. Se ele estaria como técnico se o time tivesse terminado 5-11? Nós nunca saberemos. Certamente vencer 12 jogos ajuda quando você está em seu último ano de contrato. Essa temporada, no entanto, não há preocupações. Os jogadores sabem que ele não vai a lugar algum. Garrett renovou seu contrato por cinco anos em janeiro.

“Eu honestamente posso dizer à vocês que nunca pensei muito sobre isso”, disse Garrett no mês passado. “O que eu faço todos os dias é acordar e tentar fazer tudo que posso para construir um tipo de time de football que todos possam se orgulhar. Nós tentamos colocar essa mentalidade em nossos técnicos e jogadores. É como nós pensamos. Tentar controlar o que podemos controlar, não se preocupar com o que as pessoas dizem do lado de fora, apenas fazer o que pudermos para tirar o melhor das nossas habilidades todos os dias. É assim que eu vivo”.

4) Continuidade com os coordenadores

Garrett não foi o único técnico a renovar seu contrato em janeiro. O coordenador defensivo Rod Marinelli e o coordenador ofensivo Scott Linehan também renovaram seus contratos, dessa vez por três anos. Mesmo com Bill Callahan tendo o título de coordenador ofensivo na última temporada, era Linehan que chamava as jogadas. Um segundo ano com ele deve ajudar os jogadores a se sentirem mais confortáveis com suas chamadas, permitindo Linehan a expandir seu playbook.

Pela primeira vez desde 2012 com Rob Ryan, o Cowboys terá o mesmo coordenador defensivo da última temporada. Marinelli pegou uma defesa que era considerada a pior da NFL em 2013 e a colocou na turma do meio.

5) A defesa deve ser ainda melhor esse ano

A linha defensiva recebeu os maiores reforços para essa temporada. Em 2014 o Cowboys sofreu para pressionar o QB adversário, e para isso eles esperam que o Pro Bowler de 2013 Greg Hardy e a escolha de segunda rodada Randy Gregory possam ajudar essa parte da defesa. Além disso, jogadores como DeMarcus Lawrence e Tyrone Crawford devem estar mais confortáveis sabendo exatamente onde eles jogarão ao começar a temporada.

Na posição de linebacker, o Cowboys conta com a volta de Sean Lee. Junto com Anthony Hitchens e Jasper Brinkley, Lee pode ajudar o Cowboys a suprir as perdas de Justin Durant e Bruce Carter na free agency. Se Rolando McClain puder jogar como a última temporada, o grupo pode ser muito bom.

Na secundária, selecionar Byron Jones na primeira rodada foi o reforço mais significante. A versatilidade de Jones pode fazer com que ele seja um dos melhores jogadores da defesa. Além disso, o cornerback titular Brandon Carr participará do training camp desde o começo. Em 2014, o jogador perdeu os 11 primeiros treinos para ficar com sua mãe antes de ela perder sua luta contra o câncer.

On the back end, drafting Byron Jones in the first round was the most significant addition. Jones’ versatility could make him one of the defense’s most valuable players. And starting corner Brandon Carr will be participating from the start of camp. He missed the first 11 practices last year to be with his mother before she lost her battle with cancer.

Fonte
Dallas Morning News

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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