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Amari Cooper conta como está lidando com as lesões e a sequência de jogos

O wide receiver dos Cowboys Amari Cooper recentemente se juntou ao programa GBag Nation no 105.3 The Fan (KRLD-FM) antes da partida de Dallas contra os Giants.

Aqui estão os destaques dessa conversa, editados para maior clareza.

Como você está mentalmente enquanto tenta jogar com possíveis lesões na perna?

Amari Cooper: “Ouça, há mais de uma maneira de chegar em Roma, certo? A velocidade não é a única forma de ser eficaz. Se fosse esse o caso, apenas os wide receivers rápidos teriam sucesso na liga e todos nós sabemos que há muitos recebedores que passaram por esta liga que não são os mais rápidos do seu tempo, mas são membros do Hall da Fama. Então, eu sempre tento manter isso em mente. Tem todos os caras com quem eu joguei que registraram números que eu ainda não consegui. Tento tirar as coisas do estilo deles apenas para que, quando estou em uma situação como a que estava durante o jogo dos Panthers, isso possa me deixar mais confiante de que talvez eu não precise ser tão explosivo e rápido, pois sei que tenho de ser bem sucedido e eficiente. Por exemplo, eu joguei com Jordy Nelson quando estava com os Raiders, e ele sabe correr muito, mas não é um jogador tão rápido assim. Mas ele havia conseguido 1.500 jardas na temporada anterior. E, então, eu mantenho isso em mente. Nessas horas, quando estou meio machucado, eu penso ‘ei, eu serei o Jordy Nelson hoje’ ou algo assim.”

Por que você produz mais durante os jogos em casa? Ou isso não é um fato?

Amari Cooper: “Não é um fato e vou te dizer por quê. No primeiro jogo da temporada tive 16 passes lançados na minha direção, com 13 recepções, dois touchdowns, 130 jardas e mais alguma coisa. Na última partida, que foi em casa, eu tive três jogadas na minha direção e não há muito que você pode fazer sendo alvo apenas três vezes. Então, meu ponto é se você olhar para os números, a tendência é que eu tenha recebido muito mais passes em casa do que fora. Mas, como acabei de explicar, houve um cenário este ano em que produzi muito em um jogo fora de casa. Então, é tudo sobre quem é o alvo naquele dia. Acho que não é um fato, mas é definitivamente apenas um daqueles negócios do tipo coincidência em que, jogos em casa, estou sendo mais alvo e, em jogos fora de casa, não tanto.”

Você já foi convidado a ser gravado tipo “Mic’d Up” durante um jogo?

Amari Cooper: “Então, quando eu entrei na liga, eles me perguntaram uma ou duas vezes, e eu respondi que não queria. Eu não achei que seria interessante. Eu realmente não falo muito durante o jogo. Todos os jogadores que eu costumava assistir no ‘Mic’d up’ – porque eu costumava assistir muito, especialmente no ensino médio, eles sempre falavam coisas pesadas, tipo trash talk, ou apenas ficavam mais animados do que eu realmente sou em campo. Mas, você sabe, pensando no lado de fora do campo, tipo, eu falo muito na sideline, mas eu simplesmente não acho que seria um grande atrativo no ‘Mic’d Up’ no que diz respeito às situações do jogo em campo.”

É um equívoco dizer que você não tem emoções no campo?

Amari Cooper: “Sim, quero dizer, se você falar com alguém que me conhece pessoalmente, eles não vão achar isso – é algo interessante. Acho que há um grupo de pessoas que dirá que sou bem quieto e há outro que afirmará que eu não sou nem perto de quieto, e se essas duas pessoas conversarem, as coisas vão ficar muito confusas.”

Qual é o verdadeiro Amari Cooper – introvertido ou extrovertido?

Amari Cooper: “Acho que esses dois tipos de personalidade existem no meu espectro. Sou introvertido e posso ser extrovertido. Então, eu diria que só por me conhecer, sou muito introvertido no começo. Se eu entrar em um ambiente onde não conheço ninguém, então não serei extrovertido. Eu posso ser agora, especialmente porque sou mais velho, mais experiente. Não sou tão tímido como costumava ser. Mas normalmente eu seria mais quieto.”


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Fonte
Dallas Morning News

Diego Barros

Torcedor do Dallas escondido no velho oeste do Rio Grande do Sul. Veterano na torcida desde a década de 90, louco para recuperar o Lombardi.

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