Os times especiais são um terço de equipe de futebol americano, e esse um terço foi a parte horrível dos Cowboys em 2019.
As equipes especiais não foram tão especiais para o Dallas Cowboys em 2019. Claro, esse assunto foi bastante comentado aqui no site, pelos textos ou nos podcasts, mas isso ainda permanece verdadeiro. Passamos bastante tempo dissecando como uma equipe tendo o melhor ataque em algumas estatísticas, com uma defesa acima da média, conseguiu não chegar aos playoffs. Como uma equipe com um diferencial 113 pontos positivos, termina o ano 8-8? Parte do motivo foi os times especiais. Em momentos cruciais, e de forma contínua, essa terceira fase do jogo falhou espetacularmente.
Isso foi trazido à tona novamente, com a ESPN americana discutindo sobre um jogador de cada equipe que poderia se beneficiar de uma mudança de cenário. Para os Cowboys, esse jogador era Tavon Austin:
“WR Tavon Austin
Ele produziu pouco nas duas temporadas depois que os Cowboys trocaram por ele em 2018. Parte disso foi devido a lesão. Parte disso foi devido às circunstâncias. Há tantos jogadores como Ezekiel Elliott, Amari Cooper, Michael Gallup, Randall Cobb, Jason Witten e Blake Jarwin que estão envolvidos. Austin também não teve efeito nos retornos, e parte disso pode não ser apenas dele. Toda a unidade dos times especiais foi ruim. Mas os Cowboys podem encontrar alguém mais jovem para preencher o papel de Austin ou usar esse dinheiro para preencher outros papéis. – Todd Archer”
Grande parte dessa avaliação tem a ver com o impacto limitado de Austin no ataque, mas também discute uma parte de seu jogo que muitos fãs do Cowboys pensaram que seria uma vantagem para o time. Sua capacidade como retornador. Durante seus dois anos em Dallas, só vimos isso fazer a diferença em algumas ocasiões.
Como observado, isso pode não estar tudo em Austin, pois as equipes especiais em geral foram terríveis. Brett Maher perdeu o emprego como kicker para Kai Forbath e o punter Chris Jones teve uma temporada abismal.
Dallas planeja consertar o navio trazendo John Fassel, reconhecido como um dos melhores coordenadores de equipes especiais da liga. Seu trabalho será melhorar essa fase do jogo, e ele pode fazer isso com muitas caras novas.
Considere isso, os 10 jogadores dos Cowboys nos times especiais com mais snaps, sete são agentes livres: C.J. Goodwin, Justin March, Joe Thomas, Darian Thompson, Jeff Heath, Byron Jones e L.P. Ladouceur. Outro craque dos times especiais, mas que não jogou muito em 2019, Kavon Fraizer, também é um agente livre. Somado a isso, Tavon Austin e Kai Forbath, também são agentes livres.
Normalmente, existe uma rotatividade nas equipes especiais porque esses jogadores tendem a ser reservas ou contratados quase exclusivamente para essa função, para que possam seguir em frente quando os contratos terminarem ou serem cortados para economizar dinheiro com mais frequência do que jogadores titulares. Mas os Cowboys estão enfrentando um número excessivo de jogadores que irão para a free agency.
É claro que, no caso dos Cowboys, isso pode ser bom, considerando o quão ruim a unidade estava no ano passado. Fassel poderia ter limpado a casa de qualquer maneira, mas agora esse trabalho fica um pouco mais fácil. Se isso acontecer, pelo menos os Cowboys têm um cara como Fassel em quem confiar, seu histórico fala por si.
Quando a free agency chegar e os Cowboys decidirem quais jogadores serão mantidos e quais irão vestir um outro uniforme em 2020, fique de olho em suas habilidades de jogar em equipes especiais. Para o Rams no ano passado, Fassel usou principalmente jogadores defensivos para a maior parte do trabalho em equipes especiais, e a maioria desses caras eram linebackers ou safeties, com alguns poucos cornerbacks.
Algo a ter em mente quando se trata de reformular os Cowboys para 2020. Além de decisões a serem tomadas na posição de kicker e de retornador, o restante dos times especiais pode parecer totalmente diferente.
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