Há uma rápida sobreposição criada quando consideramos o futuro do Cowboys com Tony Romo. Fora do CT Valley Ranch, a história já está batida. Romo passou pela temporada com mais lesões de sua carreira. Ele perdeu jogos nas últimas três temporadas e acabou de completar 36 anos.
As preocupações não poderiam ser maiores.
Dentro das instalações do time, no entanto, Romo aproveitou um de seus melhores outonos do passado. Ele participou de todo o cronograma da offseason até o momento, e ele vem participando de forma completa em ambos os OTAs até agora.
“Obviamente, eu me sinto forte e estou animado com o que estou fazendo”, disse Romo. “É o que eu mais treinei em três ou quatro anos, então esse é um bom sinal.”
Quando o Cowboys terminou o treino de quarta-feira, o quarterback foi para a academia para um pequeno treino antes de cumprir com suas obrigações com a imprensa.
O técnico Jason Garrett apontou que, para todas as perguntas sobre a situação de Romo, a carga de treino limitada do ano passado o ajudou nesse ano.
“Eu sim penso, suficientemente irônico, que ele está mais saudável do que nunca. Ele está sendo capaz de treinar por todo o programa da offseason, se desenvolver”, disse Garrett. “Eu acho que suas costas estão melhores. Acho que ele voltou da cirurgia em sua clavícula sem nenhum problema, então ele está sendo capaz de jogar durante os OTAs e acho que ele foi bem nesses primeiros dias.”
As costas de Romo parecem ser uma história esquecida por conta de suas novas lesões. Em 2015, Romo fraturou duas vezes sua clavícula esquerda e fazem apenas 10 semanas que o jogador passou por uma cirurgia para prevenir mais lesões no local.
Ao ser perguntado na quarta-feira, Romo pareceu estar menos preocupado com a clavícula e mais confiante com a situação de suas costas. Romo passou por uma cirurgia em uma hérnia de disco no fim de 2013, além de sofrer outra lesão durante a temporada de 2014.
“Quanto mais tempo tiver desde que eu passei pela cirurgia — e isso já tem um tempo — eu vou poder passar mais tempo fazendo as coisas que fazia antes, por períodos curtos, antes de ficar pesado ou eu precisar parar”, disse Romo.
Talvez seja essa a linha de pensamento que Jerry Jones propôs em várias ocasiões — que Romo tem mais quatro ou cinco anos de carreira. De qualquer forma, esse é um pensamento que Romo concorda.
“Concordo plenamente”, disse. “Com a maneira que está acontecendo agora — a piada por aqui é que eu devo ser o único que fica mais jovem a cada ano. Espero que isso continue.”
Romo completou 36 anos em abril, e ele tem consciência de que não está mais em seus 20 anos. Mas a esperança é que o tempo de recuperação possa ajudá-lo a se sentir dessa forma novamente. Ao ser perguntado pela imprensa, Romo disse que se sente como cinco anos atrás — antes dos problemas nas costas aparecerem.
“O torque que você coloca, o jeito que você lança — todas essas coissas demoram para acostumar”, disse. “Eu me sinto bem agora, e espero que eu continue a fazer mais coisas com a carga de treino que eu fui capaz de aguentar nos últimos três ou quatro anos.”
Nada disso deve servir como uma aposta para o futuro. Antes de setembro, a clavícula de Romo não era um problema desde 2010. Como no caso de todos os jogadores de futebol americano, ele é a uma jogada do próximo problema. Dito isso, tem um tempo desde que Tony Romo teve um momento saudável para treinar. Ainda há muito treino antes da temporada começar, mas esse trabalho não está sendo impedido por nenhuma lesão.
E isso é algo que Romo deve estar muito feliz em ouvir.
“Eu não estou lá ainda. Eu ainda tenho esses meses que preciso superar, mas é animador ser capaz de tirar vantagem”, disse Romo. “Se todo mundo se manter do jeito que está, eu acho que (a temporada) vai ser animadora.”
