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Torcedores criam petição para incluir Ed “Too Tall” Jones no Ring of Honor do Dallas Cowboys

Um torcedor do Dallas Cowboys descobriu a falta de um grande jogador no Ring of Honor do time e com isso decidiu consertar.

Por 15 anos, Ed “Too Tall” Jones foi uma peça chave na defesa do Dallas Cowboys. Ele era um dos principais jogadores da defesa durante os anos 70 e 80.

defensive lineman terminou sua carreira com 57,5 sacks. Pouco? Nem um pouco.

O número é impressionante ao se considerar que os sacks só foram ser contabilizados quando o jogador já estava na metade de sua carreira. De forma não oficial, o número de sacks do jogador foi de 106. O único jogador do Cowboys que ultrapassou essa marca foi DeMarcus Ware, em 2012.

Jones, mesmo no fim de sua carreira, conseguiu números impressionantes para qualquer jogador até hoje. Com 34 anos, Jones teve 13 sacks na temporada de 1985, maior marca da carreira. Em 1987, com 36, foram mais 10 sacks. Nos 20 jogos que jogou na pós-temporada, Ed conseguiu 12 sacks.

O tecnico Tom Landry (esquerda) e Ed “Too Tall” Jones (direita) sorriem ao vestir um chapéu de policial durante um treino em Londres em 1986

Esse ano, um torcedor decidiu fazer justiça e criou criou uma petição para tentar colocar Jones no Ring of Honor do time.

“Já passou da hora de reconhecer que seu lugar é junto com os melhores da história do Dallas Cowboys”, diz a petição.

A petição começou seis dias atrás e até o momento da publicação do post, ela já conta com pouco quase 300 assinaturas.

Como qualquer petição, ela não possui efeito imediato já que Jerry Jones não tem obrigação de respondê-la.

Ed Jones ganhou o Super Bowl XII e foi para o Pro Bowl três vezes na carreira.

Alguns anos atrás, Jones foi perguntado em uma entrevista se ele seria capaz de jogar nos dias de hoje.

“Qualquer um que jogou na minha época e que estava em times vencedores podem jogar nos dias de hoje”, disse. “De fato, se você olhar para nossa velocidade, os caras que eu joguei junto, Randy White e John Dutton, todos esses caras, na nossa época, nós competiríamos muito bem com qualquer um que está jogando hoje tanto quanto jogadores da década de 40. (…) Eu sabia que eu poderia (jogar) por conta do meu tamanho, velocidade e ética de trabalho e meus companheiros de time também.”

Fonte
Dallas Morning News

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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