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Em entrevista, Tony Romo fala sobre o drama de 2015 e sobre o polêmico Greg Hardy

O sinal amarelo do Dallas Cowboys acendeu em 2015.

Quando o quarterback Tony Romo se machucou na Semana 2, o time não conseguiu responder. Com vários quarterbacks reservas, o Cowboys perdeu sete jogos seguidos até Romo retornar na Semana 11. Durante esse tempo, o Cowboys caiu diversas vezes. Dentro de campo, as derrotas vieram por uma margem de oito pontos. Fora de campo, um drama foi construído ao redor do vestiário tal como esperado.

“A explicação óbvia é que nós terminamos 4-12. Ninguém está confortável (com isso)”, disse Romo para Hannah Storm, da EPSN. “Todo mundo recebe um sinal para acordar quando você tem uma temporada 4-12. Os empregos não estão seguros e todo mundo é avaliado no mais alto nível cada ano. Nesse tipo de ano, é um sentimento diferente. Eu acho que no último ano, quando estamos perdendo, ninguém lida bem com a derrota. E ao mesmo tempo, eu não quero que ninguém lide pouco ou não ligue para isso. A coisa emocional as vezes é um pouco supervalorizada e comentada demais, mas é uma parte do nosso jogo.”

Um jogador que foi parte de polêmicas com a mídia dentro do CT Valley Ranch foi o defensive end Greg Hardy. O pass rusher alternou momentos de excelência em campo, mas falhou ao não ter o desempenho esperado do time fora de campo. Hardy é esperado que seja um free agent em março e o Cowboys terá uma decisão a tomar sobre seu futuro, se vão escolher dispensá-lo ou não.

“O lado bom é que eu não tenho que fazer essas decisões”, disse Romo, rindo. “Ele fez um bom trabalho dentro de campo para nós.”

Hardy assinou um contrato de um ano com o Cowboys em 2015. Mesmo suspenso no começo da temporada, o defensive end imediatamente foi visto como um líder pela sua vontade durantes os treinos da pré-temporada.

“Nós convivemos juntos, você tem seus amigos mais próximos, e nosso time é um time muito próximo”, disse Romo. “Eu acho que o que você quer é um vestiário cheio de caras assim. O primeiro passo para ter uma conexão com alguém é você ir a campo e treinar demais. Nós queremos caras que amem o futebol americano, que querem estar lá, e é isso que você busca em todos os times.”

Romo pareceu entender onde ele está situado diante de sua carreira na NFL, com seus dias para a aposentadoria contados. O QB de 35 anos está focado em ficar saudável e em vencer um Super Bowl para a cidade de Dallas. Com alguns meses cruciais restantes, o Cowboys precisa responder ao sinal amarelo do ano anterior. Caso isso não aconteça, será difícil Romo terminar sua carreira em Dallas com um anel de campeão no dedo.

Fonte
Dallas 247 Sports

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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