Tony Romo está sob contrato para jogar pelo Dallas Cowboys até a temporada de 2019. Para Jerry Jones e cia, no entanto, os planos de esperar até lá para encontrar o sucessor de Romo não é muito cogitado.
Jones falou na terça-feira de manhã que ele se surpreendeu que o time não conseguiu ganhar nenhum dos sete jogos sem Romo no time. O dono e gerente geral do Cowboys admitiu que eles estavam tentando moldar um futuro com Brandon Weeden, “mas que não deu certo para nós”.
“Consequentemente, eu acho que tiramos uma nota D, e se você achar ruim, que seja um F, relativo a como nós lidamos com a situação de o Romo se machucar”, disse Jones para a rádio 105,3 The Fan. “Nós deveríamos estar nos planejando para o futuro tanto como ter um quarterback operável atrás do nosso titular, Romo. E é isso que nós estamos tentando fazer.”
Mas isso não significa necessariamente gastar uma escolha de primeira rodada.
“Bem, eu não sei (devemos escolher um quarterback) na primeira rodada, necessariamente” disse Jones. “Mas é certo que nós, de novo, volto para o Weeden. Weeden foi uma oportunidade de desenvolver para o futuro. (…) Ele era uma escolha de primeira rodada. Metade das escolhas de primeira rodada que são feitas não dão certo. Isso não é negativo, eles apenas não funcionam, então devemos ter isso em mente.”
“Não há dúvidas de que nós vamos, quando seguirmos em frente, continuar a tentar lidar com a situação onde Romo se machucaria, então precisamos de um cara que dê um passo a frente e nos faça vencer alguns jogos, espero, ou ao mesmo tempo desenvolvê-lo para o futuro. É isso que procuramos.”
Jones não seleciona um quarterback no draft desde Stephen McGee em 2009. Antes disso, você precisa voltar lá para 2001, quando o time selecionou Quincy Carter. Mas quando isso foi mencionado para Jones, ele imediatamente relembrou de como o time esteve perto de selecionar Johhny Manziel com a 16ª escolha geral do draft de 2014.
Ao invés disso, o Cowboys decidiu ir com o All-Pro right guard Zack Martin.
“Você se lembra dois anos atrás quando ficamos até o último segundo do relógio com Manziel (disponível)? Meu ponto é, ali está ele”, disse Jones. “Esse era o propósito de fazer aquilo. Naquele momento em particular, para uma escolha de primeira rodada, eu pensei que Romo teria mais tempo. E se naquele momento tivéssemos treinado com Manziel por quatro ou cinco anos, agora nós saberíamos o que aconteceu. Nós sabemos dos problemas extra-campo. Mas no nosso board, uma das cinco ou seis melhores escolhas sobraram para gente era na posição de quarterback, e eu absolutamente fui um dos que queria selecioná-lo. E eu entendi o motivo.”
“Eu entendi o risco que estava envolvido. E nós pegamos um grande jogador em seu lugar. Mas essas são circunstâncias que acabam vindo quando você está pensando no futuro”, finalizou.
