Opinião

OFFSEASON | As 12 maiores impressões do segundo dia de OTA

Na última quarta-feira, o Dallas Cowboys realizou seu segundo dia de treinos do OTA, uma das fases de treino da pré-temporada. O treino marcou o único aberto para a imprensa, já que o primeiro e os próximos serão totalmente fechados.

Bryan Broaddus, analista de futebol americano que escreve para o DallasCowboys.com, escreveu suas 12 maiores impressões sobre o único dia de atividades livre para a imprensa. A tradução, como de praxe, você vê abaixo.

1) Foi bom ver Sean LeeMorris Claiborne treinando no campo, mesmo tendo sido apenas na parte individual. O que eu gostei do treino deles na quarta foi que nenhum deles pareceu estar com medo por conta da lesão. A confiança dos dois na habilidade de plantar os pés no gramado era forte. Lee vai estar liberado para os treinos coletivos nas próximas semanas, enquanto Claiborne vai continuar treinando separado com Britt Brown (preparador físico) para fortalecer seu joelho. Mas parece que meu pensamento que Mo começaria a temporada na Phisically Unable to Perform (PUP) List é menos provável do que eu imaginava.

2) Eu vou ter que tirar o chapéu para Randy Gregory nessa tarde por seu trabalho contra Tyron Smith, o que não é tarefa fácil. Eu havia ouvido falar na terça que Gregory tem qualidade no (passrush e ele foi capaz de repetir isso hoje. Gregory não ganhou todas as disputas com Smith, mas onde ele teve sucesso foi em não permitir que Smith o derrubasse com seu soco. Gregory foi esperto porque ele sabia que se Smith tivesse suas mãos nele, seria o fim. Gregory foi capaz de deixar Smith pra trás. Com um movimento arm-over, Gregory deixou Smith procurando por ele — o que deu caminho livre para acertar Romo. É raro você ver Smith nessa posição, mas dando crédito ao calouro, ele não tentou a mesma técnica várias vezes, o que o colocou em uma situação de criar alguma pressão. Foi um bom trabalho para ambos os jogadores.

3) Joseph Randle participou de snaps com o time titular no começo do treino, mas cada running back teve a chance de mostrar o que eles tinham para o grupo. Se você ver o OTA Live no DallasCowboys.com, o RB que surpreendeu durante o treino coletivo foi Ryan Williams. Williams não treinou na terça, mas tirou total vantagem dos snaps que teve na quarta feira. A melhor habilidade de Williams é sua explosão, e ele foi capaz de mostrar isso para todos verem. O que eu aprendi sobre vê-lo jogar é que não precisa de muito tempo para ele alcançar o open field e o segundo nível da defesa. Ele foi impressionante.

4) Byron Jones não treinou como safety, mas ele teve alguns snaps tanto como leftright cornerback e ele jogou no slot também — o que é algo que eu não o vi fazer muito na universidade. No seu treino contra Cole Beasley no slot, ele estava exatamente onde ele deveria estar.

5) La’el Collins está listado como offensive linemen no elenco, o que me diz que esses técnicos vão usá-lo em várias posições diferentes. Nesse momento ele está jogando como offensive tackle, que, na minha opinião, vai ser o mais difícil para ele aprender nessa liga. Eu entendo que ele jogou na SEC contra jogadores muito bons, mas a NFL é uma história diferente. Ele vai ter que aprender como sair de sua posição rapidamente para colocá-lo em situação favorável para conseguir o bloqueio. DeMarcus Lawrence deu trabalho a ele, mas isso era esperado para o começo dos treinos. Ver Tyron Smith todo dia vai ajudá-lo a entender o que ele precisa para ter sucesso. Estou interessado em ver como ele jogaria como guard.

6) Sem Rolando McClainSean Lee e Anthony Hitchens no treino, Jasper BrinkleyDamien Wilson foram os nickel linebackers do Cowboys. Sou fã do que Wilson pode trazer para essa defesa — não só contra a corrida como um run-hit linebacker, mas como ele pode jogar em coverage. Como atleta, é difícil para running backs escaparem dele. Ele tem agilidade e habilidade de se movimentar, o que o ajuda no espaço.

7) Pensei que seria um dia muito melhor para Chaz Green do que ele mostrou no rookie minicamp semanas atrás. Green foi capaz de se alinhar nos dois lados de tackle, mas também jogou de guard. Seu condicionamento físico melhorou e sua técnica não foi dominante. Ele teve algumas boas disputas com Ben Gardner, que estava no seu jogo também.

8) Eu mencionei acima a explosão de Ryan Williams e o que ele foi capaz de mostrar, mas eu também vi o mesmo de Lucky Whitehead — que recebeu um screen pass simples de Brandon Weeden e conseguiu ganhar 20 jardas. O que foi único na jogada é que Whitehead já estava avançando antes da defesa ter uma chance de reagir. Isso é o que você quer dele — você precisa ter bons tacklers em cima dele antes de ter uma chance de ele avançar. O que eu gosto de seu jogo é sua habilidade de terminar corridas. Ele é um Dez Bryant menor no que se diz de se esforçar para conseguir cada jarda que ele puder.

9) Mackenzy Bernadeau está listado no elenco como guard, mas ele participou de todos seus snaps como center. Meu sentimento é que ele vai focar em jogar de center primeiro nesse ano e se precisarem que ele jogue de guard ele vai jogar. Ano passado foi exatamente o contrário.

10) Dustin Vaughan teve umas boas check down routes durante o treino onde ele tomou decisões rápidas e foi capaz de colocar a bola onde ela precisava estar. Teve alguns passes onde Vaughan lançou alto demais e não foi preciso como precisava ser. Teve um snap onde ele lançou uma bola alta para Geoff Swaim e ela passou sobre suas mãos e quase foi interceptada. Depois da jogada, Scott Linehan colocou suas mãos em seu peito dizendo à Vaughan que ele precisa colocar a bola ali para dar uma chance ao recebedor.

11) Fique de olho no wide receiver calouro Nick Harwell. Esse garoto pode não ser o mais ágil ou o mais rápido em campo, mas ele sabe como correr rotas, brigar por um espaço e se colocar em posição de fazer a recepção. Toda vez que eu tenho uma oportunidade de vê-lo treinar, ele faz uma jogada ou duas onde ele fez um bom trabalho com a recepção. Ele parece estar a frente dos outros recebedores nesse momento.

12) Eu fui chamado de “hater” hoje. Espero que vocês não odeiem minhas impressões.

Fonte
DallasCowboys.com

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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