OPINIÃO | O “processo” do Cowboys para construir uma nova dinastia

O texto a seguir é uma tradução do texto feito por Robert H. Caroll, escritor do Dallas Cowboys para o site The Landry Hat.

Eu falei uma palavra proibida quando eu mencionei — Dinastia. Felizmente, a maioria da Cowboys Nation está do meu lado. Na semana passada escrevi o porquê 2015 marca o começo da dinastia do Cowboys. Nós vamos continuar enfatizando mais coisas que contribuiram para a criação dessa nova dinastia. É hora de dar crédito a quem merece. Vamos todos fazer uma roda de aplausos ao front office do Dallas Cowboys.

Jerral Wayne Jones, mais conhecido como Jerry Jones — o Dono/Presidente/General Manager do nosso Dallas Cowboys desde que ele comprou o time em 25 de fevereiro de 1989 por 140 milhões de dólares. Desde então, ele vem preso em um ciclo vicioso de amor e ódio com a Cowboys Nation. O ódio começou quando ele demitiu o grande head coach Tom Landry, lenda do clube. No tempo, Landry havia sido o primeiro e único técnico da história do Dallas Cowboys.

O ódio foi substituido pelo amor quando o Cowboys ganhou três Super Bowls em 1992, 1993 e 1995. Tem uma parte da torcida do Cowboys que acredita que o Cowboys teria ganho todos os Super Bowls de 1992 até 2015 se Jerry Jones não tivesse demitido Jimmy Johnson depois da temporada de 1993 — e isso inclui o Hall da Fama Michael Irvin.

Jerry Jones nunca foi acusado de ter sido duro ou de ter ignorado os pedidos da torcida. Se um cornerback era necessário para ganhar o Super Bowl, Jones contrataria o Hall da Fama Deion Sanders, Brandon Carr ou subiria no draft para ter Morris Claiborne. Quando precisávamos de um pass rusher, ele contratou o Hall da Fama Charles Haley ou mais recentemente o “controverso” Greg Hardy e as futuras estrelas Randy Gregory e DeMarcus Lawrence.

No começo da era Jones, o salary cap não importava. Quando o salary cap se tornou um obstáculo, Jones adquiria os jogadores trocando escolhas do draft, normalmente escolhas de primeira rodada. Essas escolhas nos trouxeram os wide receivers Roy Williams e Joey Galloway. Infelizmente, essas trocas não nos trouxeram mais troféus Lombardi.

Jones ainda teve problemas com nossos técnicos. Nós não tivemos uma “porta giratória” para head coaches como o Cleveland Browns ou Oakland Raiders, mas tivemos seis head coaches desde a saída de Johnson.

Jones finalmente achou seu cara com Jason Garrett. Enquanto houve “dores de crescimento” em Garrett aprender a função, a torcida está finalmente vendo os resultados do “processo” de Garrett. O processo envolve construir um time de qualidade de campeonatos, construído para ganhar agora ou depois. Um processo necessário para criar uma dinastia.

Jones e o front office finalmente desistiram de trazer free agents de preços altos. Pode ter demorado um tempo, mas o front office está construindo um time com suas boas escolhas de draft. Mais notavelmente tem sido a importância dada para a linha ofensiva com escolhas múltiplas de primeira rodada: Tyron Smith, Zack Martin e Travis Frederick.

Eu tenho que mencionar a contratação de La’el Collins, um undrafted free agent de talento de primeira rodada. Construir um time com escolhas do draft ajudou a transição do Cowboys para um dos times mais jovems da NFL.

Nesse momento, o Cowbys tem apenas seis jogadores com 29 anos de idade. Weeden é um quarterback reserva e LaDouceur é um jogador de special teams que não joga todos os snaps. O movimento jovem está com força total em Valley Ranch.

Stephen Jones como Chefe de Operação / Vice-Presidente Executivo / Diretor de Player Personnel é creditado por não supervalorizar os próprios free agents e jogadores mais velhos. Ao invés de dar grandes contratos para jogadores pelo o que eles fizeram, eles estão buscando talento a um preço acessível.

O Cowboys sempre esteve no “inferno do salary cap” devido a grandes quantias de dinheiro morto pago a jogadores que não estão mais no elenco. Esse ano, o dead money é o menor que já vi. São apenas três jogadores contando para mais de um milhão de dólares no salary cap desse ano.

Desses três, Doug Free é o único que permanece no time. Isso significa que o Cowboys está em grande forma financeira para o futuro. Perfeitas condições para montar uma — diga comigo — Dinastia!

Em 2014, Jerry Jones foi nomeado o Executivo da NFL do Ano pela Pro Football Writers of America. Com a adição de talentos necessários nessa offseason, há uma chance de ele ganhar novamente o prêmio. Você pensou que isso aconteceria alguma vez?

O front office do Cowboys conseguiu uma comissão técnica top de linha que está começando a pagar seus dividendos. Com Jason Garrett, a comissão técnica contava com: Monty Kiffin, Rod Marinelli, Bill Callahan, Scott Linehan, Mike Pope e o super coordenador de olheiros Will McClay. As críticas diziam que o Cowboys possuía “muitos chefs na cozinha”, mas eles colocaram seus egos de lado e fizeram funcionar. A consistência no front office e comissão técnica é outro caminho para a criação de uma dinastia!

O front office do Cowboys finalmente percebeu a receita necessária para construir uma dinastia. A Cowboys Nation poderia estar frustrada ou imaginar porque demorou tanto. Eu digo — antes tarde do que nunca! Não seja um crítica nesse ponto para uma paridade da liga quando 16 dos 32 times da liga terminaram com um aproveitamento de 50% ou menos.

O Cowboys é e sempre será o time que fará a diferença na NFL. Nós estamos firmes no escalão de cima. Nós somos os Cowboys. Nós somos o Time da América e graças ao front office — nossa dinastia começa AGORA!

#GoCowboys