Dak Prescott não chamaria de “slump” – uma palavra popular fora do The Star usada para descrever sua recente queda na produção.
“Mas eu sei que não estou jogando meu melhor, não tenho jogado”, disse ele após o treino de quinta-feira. “Eu tomei algumas decisões ruins, acho que você poderia dizer. Mas isso é parte do problema. Eu não diria que é uma queda. Mas definitivamente não está de acordo com meu padrão e expectativas. E quando você joga em um alto nível, é isso que você cria.”
Dak e o ataque começaram a temporada em alta, liderando a liga em pontos por jogo (34,2) e jardas por jogo (460,8) e postando um recorde de 5-1 antes da semana de bye, antes de perder um jogo com uma lesão na panturrilha.
O ataque continua alto no ranking: segundo em média de pontos (29,2) e jardas total (409,1). Mas drives sustentados, jardas e pontos têm sido mais difíceis de produzir. E Prescott, em seis partidas desde que voltou da lesão na panturrilha, está completando 63,1% de seus passes com 8 touchdowns e 6 interceptações. Nas primeiras seis partidas: 73,1% com 16 touchdowns e 4 interceptações.
No domingo passado contra Washington, Prescott teve seu pior pass rating do ano com 56,4%, completando 22 de 39 passes para 211 jardas com um touchdown e duas interceptações, incluindo um pick-six que manteve Washington colado no placar nos cinco minutos finais da partida.
A saúde não é um fator. Dak não consta no relatório de lesão desde 5 de novembro, sua segunda semana após uma lesão na panturrilha.
“Estou totalmente saudável, 100% saudável”, disse ele na quinta-feira.
As inconsistências no ataque vão além dele. Os Cowboys (9-4) tiveram dificuldade em estabelecer o jogo corrido, um fator importante em seu início de 5-1. Lesões na linha ofensiva e em diversas outras posições também prejudicaram a continuidade.
“Há 11 de nós lá fora”, disse o running back Ezekiel Elliott, que continua a jogar devido a uma lesão no joelho que sofreu na semana 3. “Então, eu não diria que você poderia colocar qualquer coisa em um jogador, porque são necessários 11 jogadores para fazer uma jogada. E eu acho que todos nós precisamos jogar melhor – todo o ataque coletivamente.”
Os oponentes também se ajustaram após o início quente dos Cowboys, colocando mais defensores na cobertura e forçando Prescott a conduzir longas drives.
“Se você olhar apenas para os números, obviamente, quando eles fazem blitz, isso representa favores para nós”, disse Prescott. “Eles estão ficando atrás. Eles estão mantendo um controle sobre as coisas e nos fazendo ser pacientes, e eu, particularmente, na minha tomada de decisão.”
O foco desta semana são as mesmas coisas que ajudaram Prescott e o ataque a começar bem nesta temporada: repetição, fundamentos e comunicação um com o outro sobre ritmo e tempo.
O ataque conseguiu movimentar a bola contra o Washington graças, em parte, a quatro takeaways da defesa. Mas eles marcaram apenas um touchdown em seis idas dentro da linha de 20 jardas.
“Marcamos alguns pontos naquele jogo, convertemos algumas dessas viagens na red zone em touchdowns e não sei se a sensação em torno deste lugar é a mesma”, disse Prescott. “Grande parte disso é garantir que possamos converter em seis pontos.”
Prescott diz que ouviu algumas das críticas fora do The Star. Ele está acostumado a ser colocado em dúvida. Ele foi mal foi recrutado saindo do colégio e escolhido na quarta rodada do draft.
As dúvidas sempre forneceram combustível.
Mesma coisa esta semana.
“Acho que estaria mentindo se dissesse que não ouvi, mas sim, de certa forma (fornece motivação)”, disse Dak. “Mas duvidaram de mim durante toda a minha vida. Dizem que não posso fazer isso ou aquilo. Então, de certa forma, estou realmente feliz por isso ter voltado. Estou feliz que seja assim que as pessoas sentem e há muito disso sendo dito agora.”
Ele e os Cowboys têm outra chance de voltar à pista – e possivelmente conquistar uma vaga nos playoffs com três jogos restantes – quando enfrentarem os Giants no domingo.
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