Notícias

Troy Aikman fala sobre as razões para Kellen Moore recusar seu “emprego dos sonhos” na Boise State

O ex-quarterback dos Cowboys e atual comentarista da Fox Troy Aikman compareceu recentemente no programa The Musers da 96.7FM/1310AM The Ticket (KTCK-AM) para falar sobre os rumores da saída do coordenador ofensivo Kellen Moore e muito mais. Aqui estão alguns dos destaques.

O que você acha de toda a história do coordenador ofensivo Kellen Moore ponderando uma oferta como técnico principal na Boise State?

Aikman: “Como um fã dos Cowboys, estou feliz por ele seguir em Dallas. Acho que ele é um jovem treinador brilhante, que fez muitas coisas boas e tem um futuro muito promissor. E onde isso pode levar em relação ao futuro dos Cowboys, ninguém sabe. Não acho que esta seja uma situação como a de Jason Garrett, onde ele é um head coach à espera de opotunidade. Se for, então as coisas definitivamente não funcionaram como deveriam com Mike McCarthy.

Com base no que me disseram, ele recebeu a oferta de trabalho e aceitou o trabalho. Então, enquanto eles estavam resolvendo alguns detalhes, houve um pequeno desacordo. E foi então que Kellen desistiu da proposta porque questionou o compromisso geral da universidade em apoiar o programa de futebol e sua oportunidade de ter sucesso. E eu diria que isso é ótimo, da parte dele. Eu diria que este era o emprego dos seus sonhos. Acho que ele tem essa universidade em alta conta. Então, para ele não seguir em frente, eu acho, fala muito sobre ele. É um bom sinal. Se você é fã de Kellen Moore e está apostando no futuro dele, pensaria ‘nossa, agora gosto dele ainda mais’. Você não está tentando fazer algo funcionar apenas pelo fato de querer que dê certo, de que está defendendo aquilo em que acredita. Portanto, acho que é um bom sinal. Não acredito que ele tenha desistido de repente, assim que os Cowboys chegaram nele, ofereceram a ele um contrato enorme e ele disse ‘sim, quer saber, é aqui mesmo que eu quero estar e ficar’. Eu não sinto que foi assim que aconteceu.

Mas, realmente não importa como isso aconteceu. Ele está de volta e para Dak Prescott e os Cowboys, eu acho que isso é muito bom.”

Sobre o que os Cowboys precisam fazer para serem competitivos…

Aikman: “Mesmo que as lesões façam parte do jogo em todas as equipes, eu sinto que quando você retira aqueles que se machucaram e perde tanto este ano, trazer esses caras de volta, começando com Dak (Prescott) e depois os offensive linemen, imediatamente já se torna um time de futebol muito melhor só com isso. Não acho que seja tão terrível quanto o que algumas pessoas acreditam. Eu acho que ainda existem alguns bons jogadores no lado defensivo da bola que talvez simplesmente não jogaram de acordo com suas melhores habilidades. Esse é o lado da bola que provavelmente será abordado na offseason e depois no draft – e com razão. Existe um otimismo, eu acho. Sempre há isso em cada ano com os Cowboys. Talvez estejamos muito perto disso, realmente não sei. Ficamos decepcionados muitas e muitas vezes, principalmente nos últimos anos. Ainda acho que esta pode ser uma equipe muito competitiva. Eles apenas estão perdendo algumas peças e tentando fazer com que os atletas joguem no mesmo nível e da maneira certa.”

Os Cowboys podem ter problemas pensando “oh, vamos recuperar esses jogadores (das lesões) e então vamos ficar bem?”

Aikman: “Oh, com certeza. Eu sempre disse isso, acho que é mais fácil fazer isso depois de uma temporada como essa. Acho que fica muito mais difícil quando você é realmente bom … Jimmy (Johnson) disse a Joe Brodsky, o técnico de running backs, depois que ganhamos nosso primeiro Super Bowl, ele disse ‘agora você vai ter que ser ainda mais duro com Emmitt Smith.’ E Brodsky disse ‘tem certeza? Acabamos de ganhar um Super Bowl.’ Ele disse ‘isso mesmo, e agora há uma tendência para todos os jogadores darem um passo para trás e dizer ‘olha só, nós conquistamos isso”. Ou que os treinadores digam que sabem o que fazer. Nós já os vimos fazendo isso. Acho que você tem que ser mais duro nos bons momentos. Mas nos tempos ruins, eu acho que são – deveriam ser mesmo – um momento oportuno para refletir e dizer ‘OK, bem, onde estamos? Para onde queremos ir?’ E a partir disso ter uma avaliação realmente honesta.

Acho que o desafio para Mike (McCarthy) virá se houver decisões que ele considere necessárias entre jogadores que talvez sejam os prediletos da franquia. Eu acho que há um pouco disso, que acontece de vez em quando. Quanta influência Mike pode ter na lista geral? Acho que ele pode ter uma grande influência. Acho que o treinador principal sempre teve uma ingerência forte, mas o treinador sempre conseguiu o que queria? Agora, essa é uma questão diferente. Sem estar nessas reuniões, tudo se resume a quando você não está conseguindo o que deseja como head coach, o que você está tendo que aceitar, essas coisas são aceitáveis? E eles ajudam sua equipe se você o mantiver ou se fizer uma mudança? Então, acho que todos os envolvidos nessas decisões, desde Jerry Jones, Stephen Jones, Will McClay, Mike McCarthy, o departamento de análise, o departamento de pessoal, todos, eu acho que eles têm que olhar honestamente e avaliar onde seu dinheiro está sendo gasto. É gasto com sabedoria? Você está prestes a desembolsar muito dinheiro novamente para outro jogador – e como eu já disse muitas vezes, com razão – em Dak Prescott. Há muitos jogadores nessa lista que já foram os mais bem pagos em suas posições ou ainda são os mais bem pagos em suas posições, e esse time não fez a pós-temporada nos últimos dois anos. Então isso não pode ser particularmente bom.”


Seja um apoiador do Blue Star Brasil e garanta uma série de benefícios! Veja como participar aqui.

Fonte
Dallas Morning News

Diego Barros

Torcedor do Dallas escondido no velho oeste do Rio Grande do Sul. Veterano na torcida desde a década de 90, louco para recuperar o Lombardi.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo