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Embora o foco em Jason Garrett, Dak Prescott também possui preocupações neste fim de temporada

O foco esteve em Jason Garret, técnico do Cowboys,  nos últimos dias da temporada de 2019.

Dak Prescott, embora preocupado com futuro do head coach, tem outra coisa em mente.

“Acho que também é o último jogo do meu atual contrato”, comentou o quarterback do Cowboys na quinta-feira. “Acredito que seria reprovável eu falar sobre o futuro de alguém ou onde ele estará.”

Domingo, o Cowboys enfrenta o Redskins no último jogo da temporada regular, onde uma derrota encerra a temporada e elimina-os da disputa dos playoff. Prescott entrará em uma offseason instável. Ele ainda não tem um novo contrato para 2020, embora a organização tenha tentado estendê-lo durante o período do verão.

O Cowboys ofereceu a Prescott um contrato que o colocaria financeiramente entre os cinco primeiros da sua posição.

Tendo em vista a posição dos representantes de Prescott ao rejeitar o acordo, o quarterback apostou em si mesmo que, se jogasse bem o suficiente, poderia receber um dos maiores contratos da história da NFL.

No geral, Prescott teve uma boa temporada que o colocou em segundo lugar em jardas de passe (4.599), empatado em quinto em número de touchdowns (26) e segundo em passes para primeiras descidas (216). Mas sua equipe tem o recorde de 7 vitórias e 8 derrotas e precisa de resultados paralelos para seguir para a pós-temporada. Em uma situação estranha aos anos anteriores, Prescott não liderou o Cowboys em nenhuma virada no quarto quarto ou drives para vitórias no último período. Dos 16 quarterbacks com pelo menos 15 partidas, apenas Prescott não conseguiu levar sua equipe à vitória nessas condições.

Nos últimos cinco jogos, Prescott completou apenas 59,6% de seus passes, com cinco touchdowns e duas interceptações. Ele terminará sua temporada, qualquer que seja esse momento, jogando com problemas na articulação do seu ombro direito, o de arremesso.

Todos esses fatos podem ser interpretados de maneiras diferentes. Você poderia dizer que Prescott jogou bem o suficiente para garantir um contrato que valha mais do que o de Russell Wilson, que lidera os quarterbacks em salário médio com US$35 milhões. Jared Goff e Carson Wentz, escolhidos no mesmo ano do draft de Prescott, assinaram prorrogações de contrato antes da temporada que os tornaram o primeiro e segundo lugares em dinheiro garantido na sua posição.

Prescott deveria obter mais dinheiro garantido do que Goff (US$110 milhões) ou Wentz (US$107,9 milhões) com base no que ele fez este ano?

O Cowboys, é claro, poderia colocar uma franchise em Prescott no final de fevereiro. A franchise tag projetada para um quarterback é de US$26,7 milhões, ou ele pode receber a transition tag que deverá representar US$24,2 milhões.

À medida que avançamos ao final da temporada regular, parece que Prescott está realmente destinado a uma franchise tag. O Cowboys fez isso com DeMarcus Lawrence nas duas últimas temporadas antes de finalmente chegar a um acordo de longo prazo com ele na primavera passada. Portanto, não é nada para se preocupar se Prescott recebe a franchise tag. No entanto, é um tanto surpreendente que Prescott não tenha um novo contrato.

Uma variável externa é o fato de Prescott estar observando se Patrick Mahomes e Deshaun Watson receberão novos contratos. Quanto mais o front office do Cowboys espera para finalizar a situação de Prescott, mais seu preço poderá subir se Mahomes e Watson assinarem novos acordos antes dele.

Ou o Cowboys poderia esperar, colocar uma franchise ou transition tag em Prescott e, no momento mais adequado, levá-lo a assinar um contrato financeiramente mais favorável à franquia.

Então, sim, Prescott tem muito mais coisas com que se preocupar além do contrato de Garrett.

“Esse é o negócio do futebol”, disse Prescott. “É a primeira vez que estou nessa situação, então não me surpreendo com nada que venha disso tudo, da liga, do time, de qualquer lugar, estou aprendendo à medida que vou passando por tudo.”


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Fonte
Dallas Morning News

Diego Barros

Torcedor do Dallas escondido no velho oeste do Rio Grande do Sul. Veterano na torcida desde a década de 90, louco para recuperar o Lombardi.

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