Opinião

E se não tivermos mais Ezekiel Elliott?

Como o Dallas Cowboys se comportaria sem sua estrela?

Confira abaixo alguns palpites, caso as negociações com o novo contrato não derem certo.

Segundo as últimas notícias, parece que não há um acordo positivo para que o running back Ezekiel Elliott permaneça em Dallas e, com isso, o jogador declarou que não atuará pelo time enquanto não conseguir um novo contrato.

Sem entrarmos no mérito se é justo um novo contrato ou não, e supondo (é óbvio que todos querem que dê certo) que o jogador e o time não cheguem a um acordo bom para ambos, como ficaria o time para a próxima temporada? Quais mudanças deverão serem feitas? Qual postura tomar? Escrevo alguns palpites de como o time deveria agir, caso não tenhamos nosso monstrinho favorito.

A imprevisibilidade do ataque

A temporada passada começou com nosso ataque sendo totalmente previsível. Não tínhamos um wide receiver número 1, nosso corpo de tight ends era bem limitado e ainda estava se firmando, ou seja, só tínhamos segurança de fato em Ezekiell Elliott. Com a chegada de Amari Cooper, mudou-se a percepção, e pudemos mesclar entre passes e corridas.

Para essa temporada, conseguimos melhorar pontos que eram deficitários. Temos a volta de Jason Witten que sempre foi um alvo seguro, a contratação do experiente Randall Cobb, ou seja, Dak Prescott terá mais alvos e não dependerá somente do jogo corrido, algo que era um marco do Cowboys devido a genialidade de Zeke, porém as defesas adversárias conseguiam fazer uma melhor leitura e consequentemente neutralizar nosso jogo (vide jogo contra o Rams).

Ascensão de outros Running Backs

Enquanto as negociações parecem estar longe de terminar, o Dallas Cowboys já se adiantou e trouxe de volta o RB Alfred Morris. Morris atuou pelo Cowboys por duas temporadas (2016-17) sendo o reserva exatamente de Ezekiel Elliott e já estaria acostumado com o playbook de Dallas, necessitando somente de poucos ajustes.

Além disso, o coach staff está gostando do trabalho do rookie Tony Pollard, draftado na quarta rodada. Pollard tem uma incrível versatilidade, podendo ser usado tanto nas corridas quanto em passes e retornando. Outra característica do novato é receber passes “por fora da linha” e não necessariamente passando pelos gaps e quebrando tackles. Se o Kellen Moore souber aproveitar isso, e utilizar de formações que explorem o conjunto tight ends e running backs que recebem passes e bloqueiam, poderemos ter gratas surpresas nas próximas temporadas.

Um ponto importante a destacar aqui é a volta de Travis Frederick (e Jason Witten) que poderão utilizar de toda sua experiência abrindo gaps para as corridas, o que facilitará muito a vida dos RBs.

Contratação ou Trade

Essa é uma chance que não pode ser descartada. Pensando como um GM da franquia, talvez o valor que Zeke pedir no contrato, daria para contratar o Morris (como fora feito) e mais um outro RB, fazendo com que nomes como Jay Ajayi, LeGarrette Blount se tornem um tanto quanto atrativos.

Uma coisa é fato: Kellen Moore, em sua primeira experiência como Coordenador Ofensivo deve estar sofrendo com essa indecisão, se poderá contar com Zeke ou não, e seu trabalho não será nada fácil se tiver que reestruturar seu ataque. O que nos resta é torcer para que esse acordo dê certo e possamos contar com o monstrinho por mais alguns anos, caso contrário, chorar não resolve, temos de seguir em frente e buscar as melhores alternativas.

 


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Guilherme "Gringo" Almeida

Caipira do interior de SP. Designer. Músico. Amo esportes. Social Media e Colunista do Blue Star Brasil

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