Opinião

O dia em que a estrela do time se recusou a treinar até renovar seu contrato

Chegamos no mês de julho. O Dallas Cowboys, como em qualquer outro ano, se prepara para uma temporada em busca do objetivo de todo ano: Super Bowl. Enquanto o time todo sua a camisa nos treinos, uma das estrelas da equipe não está presente: o running back.

Um dos melhores da liga — se não for o melhor, o running back de Dallas quer estar entre os mais bem pagos da liga em sua posição. Pela sua produção em campo, nada mais do que justo. Afinal, é difícil imaginar como teria sido as últimas temporadas sem ele em campo.

“Eu fui mal pago nos primeiros três anos”, disse o running back. “Agora é a hora de ser pago o que eu valho”.

Enquanto o running back de Dallas buscava um valor semelhante ao que o mais bem pago da liga da posição havia recebido temporada antes, Jerry Jones se mantinha firme na posição e não fechava o acordo.

Os dias se tornaram semanas e o Training Camp inteiro se passou. Acordo? Nada. O running back resolveu não jogar até ter seu contrato renovado e o Dallas Cowboys precisou jogar com seu reserva nas primeiras partidas. Apesar de estar num ataque cheio de estrelas, o calouro de quarta rodada que servia como RB reserva não foi bem: foram 120 jardas somadas nos dois primeiros jogos, incluindo fumbles que custaram vitórias.

Começando a temporada 0-2, Jerry Jones finalmente tirou o escorpião do bolso e pagou ao seu titular o que ele merecia. Com ele em campo, o Time da América terminou a temporada regular com um recorde de 13-3 e com o running back sendo eleito o MVP da temporada. Em fevereiro, lá estava ele levantando o Troféu Lombardi após vencer o Super Bowl — jogo em que ele também foi eleito o MVP.

Pode parecer uma história fictícia sobre o que esperamos que aconteça com Ezekiel Elliott, mas ela realmente aconteceu. Na temporada de 1993, Emmitt Smith saiu da situação atual de Zeke para conduzir o Dallas Cowboys à glória. Será apenas uma grande coincidência, ou Elliott pode ter o mesmo destino ao fim da temporada?

Gabriel Plat

Curte NFL por escolha e o Dallas Cowboys por amor. Aprecia a boa música e compartilha outro sofrimento: o Botafogo. Um dos participantes do podcast.

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