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Kris Richard fala sobre a decisão de escolher Trysten Hill no draft

Kris Richard jogou como quarterback e cornerback na Junipero Serra High School em Gardena, Califórnia. Depois, ele foi um cornerback titular na USC. Finalmente,  jogou como cornerback por seis anos na NFL.

Na última década, Richard se especializou em treinar defensive backs na NFL, primeiro em Seattle e agora em Dallas.

Some tudo isso e você terá alguém que provavelmente bateria na mesa para que os Cowboys escolhessem um safety na sua primeira escolha no draft da NFL do mês passado.

Mas essa suposição estaria errada.

O front office de Dallas, o departamento de olheiros e a equipe técnica, operando sem a primeira rodada por causa da troca de Amari Cooper, se concentraram em dois jogadores no final da segunda rodada: o safety Juan Thornhill e o defensive tackle Trysten Hill.

Richard votou pelo lineman de 1,90m e 172kg.

“Este jogo é vencido lá na frente”, explicou Richard na semana passada, na sua primeira vez falando com os repórteres desde o draft. “É um jogo de homens grandes. Quando você consegue um jogador como o que encontramos em Trysten, com um modelo de atleticismo, uma habilidade completamente diferenciada no seu atletismo. É difícil passar um cara dessa natureza”.

Richard insiste que sempre se sentiu dessa forma no que diz respeito a escolher um grande jogador nestas difíceis discussões.

Quando a maioria pensa no tempo de Richard em Seattle, a conexão imediata é com a famosa defesa “Legion of Boom“, um grupo carregado de destacados defensive backs como Earl Thomas, Richard Sherman e Kam Chancellor.

Mas os Seahawks também tinham uma grande qualidade na linha defensiva com jogadores como Chris Clemons, Bruce Irvin, Brandon Mebane, Michael Bennett, Cliff Avril e Frank Clark.

“Jogadores grandes forçam o ataque a lançar a bola”, disse Richard. “Se eles apenas correrem com a bola por dentro de sua garganta, você nunca verá um passe. Eles simplesmente correrão novamente”.

“Então, o que você prefere fazer? Você quer chegar a uma terceira para uma jarda, ou você quer tê-los em uma terceira para oito? Queremos a terceira para oito”.

Os Cowboys têm jogadores talentosos no seu front seven para forçar os oponentes a chegar em terceiras descidas para oito jardas. O problema é que estão faltando playmakers na secundária para pegar a bola nessas situações.

Thornhill teve seis interceptações na temporada passada para os Cavaliers e 13 durante os três anos anteriores.

Byron Jones, o único defensive back dos Cowboys a ser escolhido para o Pro Bowl, tem apenas duas interceptações em 64 jogos na NFL.

Dallas está apostando em um ano de destaque do safety de terceiro ano Xavier Woods. O jogador, escolhido na sexta rodada do draft de 2017, foi titular em 14 jogos na última temporada como free safety, terminando em terceiro na equipe em passes defendidos ​​com nove e empatado com o líder da equipe em interceptações com duas.

“Ele está pronto”, disse Richard. “Ele vai estar no segundo ano do nosso sistema. Ele realmente agarrou firme essa atribuição, da fisicalidade. Ele foi muito importante para nós na secundária no que diz respeito a cobrir as rotas e marcar pesado os wide receivers e tight ends. E é isso que estamos procurando”.

“Obviamente, a próxima fase será pegar a bola. Achamos que isso naturalmente vai acontecer. Isso vai acontecer com o tempo”.

Os Cowboys contrataram o free agent George Iloka num acordo de um ano em março e escolheram Donovan Wilson, do Texas A&M, na sexta rodada do draft, para competir com Kavon Frazier e Jeff Heath. Heath, titular como strong safety de Dallas nas duas últimas temporadas, é o favorito para começar na equipe principal de novo este ano.

Conclusão: Richard e os Cowboys se sentem melhor do que os críticos a respeito dos jogadores que defendem o back-end.

“É difícil deixar passar um grande jogador”, disse Richard sobre a decisão preliminar. “Embora desnecessário dizer, já temos atletas na secundária que podem jogar”.

Fonte
Dallas Morning News

Diego Barros

Torcedor do Dallas escondido no velho oeste do Rio Grande do Sul. Veterano na torcida desde a década de 90, louco para recuperar o Lombardi.

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