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O que o time pode aprender após a derrota contra Indianapolis?

A narrativa já estava formada antes mesmo de os jogadores saírem do vestiário após o jogo de domingo.

Tendo perdido por 23-0, e encerrando uma sequência de cinco vitórias seguidas, muitos jogadores estavam tentando ver o lado positivo nisso tudo. Talvez tivesse sido bom descer um pouco do salto nas últimas semanas da temporada.

Após assistir ao jogo novamente, Jason Garrett não concordou com essa visão de alguns jogadores.

“Eu não concordo com essa avaliação,” disse o técnico dos Cowboys na manhã de segunda-feira. “Nós não fizemos o que precisávamos fazer como um time para ganhar o jogo. Dê crédito a eles. Eles jogaram muito bem em todas as três fases do jogo. Nós não jogamos bem o suficiente. Nós não conquistamos o direito de ganhar aquele jogo e temos que viver com isso, temos que aprender com isso.”

Não é necessário dizer que há muitas lições para se aprender. Os Cowboys lidaram com muitos problemas familiares no ataque, incluindo penalidades e execução na red zone. Mas tão ruim quanto esses problemas familiares, foi lidar com a fisicalidade do jogo corrido dos Colts.

“Eles correram muito facilmente com a bola,” disse Garrett. “Eles correram bem com a bola em cima da gente. Isso não aconteceu muito nesse ano. Então quando se corre bem com a bola e se tem um bom quarterback, pode-se atacar de várias maneiras diferentes.”

Os Colts correram para 178 jardas no total, ajudando Andrew Luck a controlar o relógio no segundo tempo de jogo. Isso gerou um segundo tempo dominante, que não fez justiça à competitividade do primeiro.

Em relação a isso, havia uma comparação adequada sendo feita no centro de treinamento do time na segunda-feira. O placar pode não ter sido o mesmo, mas a derrota foi similar à última derrota dos Cowboys, quando o time o time começou com uma vantagem de 7-0, mas não conseguiu manter seu nível de intensidade contra os Titans.

“Eu comparo o jogo um pouco com o jogo contra Tennessee,” disse o vice-presidente executivo dos Cowboys, Stephen Jones. “No primeiro tempo nós fizemos muitas coisas certas, mas não conseguimos marcar pontos. Nós seguramos a bola por 20 minutos. Eu acho que tínhamos 180 jardas totais no ataque, e mesmo assim não marcamos. Eu acho que quando isso acontece, quando você vê que está jogando bem, mas não consegue dar frutos, você acaba jogando de forma diferente no segundo tempo.”

Assim como no jogo contra Tennessee, os Colts amassaram os Cowboys em terceiras descidas. Garrett pontuou que, com a exceção de uma ajoelhada ao final do jogo, Indianapolis converteu sete das 11 terceiras descidas que enfrentou.

“Eu acho que eles marcaram em cinco das suas oito campanhas,” disse Garrett. “Isso representa muito bem o jogo. Nós não fizemos o que precisávamos fazer. Eles fizeram. Dê o crédito a eles e vamos aprender com isso.”

Felizmente, na NFL nunca é preciso esperar muito tempo para voltar aos trilhos. A comissão técnica pode não concordar que a derrota era necessária, mas a derrota aconteceu mesmo assim. Com essas lições em mente, é muito provável que o time aprenda com elas.

“Eu acho que o nosso time vai responder,” disse Jones. “Nós estávamos conversando enquanto voltávamos para casa ontem à noite. Eu acho que os nossos jogadores respondem melhor quando estão pressionados. Esse time é jovem, e certamente vai aprender muito com isso, e eu não tenho dúvidas de que eles vão se recuperar, eles vão trabalhar, a nossa comissão vai trabalhar. Nós sabemos o quão importante é isso. Isso é um jogo de futebol muito importante.”

Fonte
DallasCowboys.com

Rafael Loureiro

Calouro, vindo de Santa Maria-RS, 18 anos, 6' 157 lbs e escolheu não correr o 40 yard dash. Viciado em NFL e apaixonado pelo Dallas Cowboys, agora compõe a equipe do Blue Star Brasil.

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