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Tony Romo explica o problema do ataque dos Cowboys

O ataque dos Cowboys foi vergonhoso nas três primeiras semanas.

A média de 13,7 pontos por jogo é a segunda pior marca da liga, assim como as 145 jardas passadas por jogo de Dak Prescott.

Ezekiel Elliott está empatado na liderança da liga com mais jardas corridas (274), mas nem isso é o suficiente para elevar a média de jardas por jogo do time, que é a terceira pior da liga, com 277,7, na frente apenas de Buffalo e Arizona.

Qual é o problema?

“Estamos vendo a sutil decadência da linha ofensiva através dos anos, uma unidade que é a força dos Cowboys,” disse o ex-quarterback dos Cowboys, Tony Romo, em uma entrevista para a rádio The Fan na quarta-feira. “Quando isso não é oferecido ao time, é necessário descobrir qual a sua força, como você vai ganhar jogos e qual é a fórmula.”

O site Pro Football Focus ranqueou a linha ofensiva de Dallas como a segunda melhor da liga na temporada 2016 (o primeiro ano de Prescott e Elliott na liga), e como a quarta melhor na temporada 2017. Os Cowboys ficaram atrás apenas dos Eagles como a melhor linha ofensiva da pré-temporada 2018, mas isso foi antes do center Travis Frederick ser diagnosticado com a síndrome de Guillain-Barré

Na quarta-feira, no ranking semanal do site Pro Football Focus, a unidade tinha caído para a 11ª posição, mesmo que o site de estatísticas avançadas tenha considerado que apenas 2 dos 11 sacks sofridos por Dak Prescott tenham sido culpa da linha ofensiva.

Perder Frederick atrapalhou tanto os bloqueios quanto a comunicação. Seu substituto, Joe Looney, tem sido sólido. Assim como o left guard calouro, Connor Williams.

Mas em uma liga tão parelha quanto a NFL, ser sólido não é o suficiente, disse Romo. Todo time precisa de um ponto fora da curva para ter sua identidade. A linha ofensiva dos Cowboys não tem cumprido nessa temporada o mesmo papel que cumpriu nos últimos anos.

“Eles ainda têm jogadores muito dinâmicos,” continuou Romo, “Mas o erro de um jogador faz com que todos tenham que trabalhar mais rápido. E nesse momento, Dallas está tendo que jogar como o resto dos times da liga.

“É uma posição que garantia ao time 4, 5, 6 jardas em uma corrida na primeira descida, o que é raro. E quando isso acontece, simplifica muito o jogo. Deixa muitas coisas mais fáceis.

“No momento, eles ainda estão precisando encontrar sua identidade.”

O técnico Jason Garrett e o running back Ezekiel Elliott falaram na quarta-feira sobre execução. Elliott falou muito essa palavra em sua entrevista, e ainda encerrou enfatizando que o time deve continuar se esforçando e executando após uma derrota para o Seattle Seahawks que incluiu um passo fora do campo de Elliott em uma corrida longa e um fumble em outra.

O sucesso do ataque requer mais do que apenas execução, disse Romo. Os esquemas continuam muito parecidos, os pacotes mudaram em partes, mas não drasticamente.

Os Cowboys precisam encontrar sua identidade e capitalizar em cima disso.

“Eu não vejo no time o entendimento ou a capacidade de se organizar e dizer, ‘essa é a nossa força, e nós vamos fazer isso,’” disse Romo. “O ideal é sempre viver no mundo das suas forças e minimizar suas fraquezas.

“Quando você encontra suas forças, você deve utilizá-las em diferentes formações com diferentes movimentações e diferentes jeitos de executá-las, explorar isso o máximo possível.”

 

Fonte
Dallas Morning News

Rafael Loureiro

Calouro, vindo de Santa Maria-RS, 18 anos, 6' 157 lbs e escolheu não correr o 40 yard dash. Viciado em NFL e apaixonado pelo Dallas Cowboys, agora compõe a equipe do Blue Star Brasil.

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