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Kellen Moore responde perguntas de fãs sobre o ataque e sobre o playbook

A colabodora do site Dallas Morning News, Kristi Scales, recentemente se juntou ao novo técnico de quarterbacks dos Cowboys, Kellen Moore, para responder algumas perguntas de fãs no blog 5 Points Blue. Aqui você encontra na íntegra a tradução das respostas.

Quantas jogadas têm no playbook? O número de jogadas no plano de jogo varia de uma semana para a outra dependendo do adversário? Audrey; Frisco, TX

Moore: Pode ser uma semana leve onde tem entre 70 e 80 jogadas, ou pode ser uma semana em que você tem mais de 100 jogadas. Isso varia. Cada semana é diferente, e isso pode variar dependendo do adversário. Às vezes há uma sobreposição dependendo de como a defesa deles joga e do que você quer atacar baseado no seu próprio time. Às vezes não tem sobreposição nenhuma.

Mas no playbook em geral, é praticamente ilimitado devido à todas as peças que você pode movimentar e todas as variações que podem existir entre as mesmas jogadas.

Quando os Cowboys e a NFL começaram a usar iPads ao invés de usar playbooks impressos? Kate; Atlanta, Georgia

Moore: Já fazem alguns anos. Desde que eu cheguei em Dallas em 2015 nós usamos iPads. No college, em Boise State, nós só usávamos papel. Quando eu cheguei ao Detroit Lions em 2012 nós estávamos apenas começando a utilizar iPads.

Eu sou um pouco mais “old-school”, no sentido em que eu gosto de ter o playbook impresso em mãos. Talvez isso seja uma coisa de quarterbacks ter as cópias impressas já que gostamos de anotar bastante. Mas, certamente, os iPads são muito bons já que é ótimo ter toda essa informação guardada um um só lugar.

Se você tivesse que carregar tudo isso em papel você teria que carregar enciclopédias com toda a informação. Mas com o iPad, está tudo ali e é fácil de encontrar todo o playbook e todas as referências.

Como é organizado um playbook da NFL? Jogadas de passe e jogadas de corrida? E como os técnicos introduzem o playbook aos novos jogadores que podem ter jogado em outros esquemas no college ou em outros times? Staci; Dallas, TX

Moore: Na maior parte, a instalação do playbook é organizada por estilos de jogada. Certamente, o jogo corrido, o play action e o screen pass estão juntos em alguns conceitos.

A partir daí, conforme evolui, você coloca coisas diferentes para certas situações. Essas situações podem incluir jogadas na goal-line, two-minute drill, jogadas de terceira descida ou jogadas na red zone. Qualquer situação que seja, essas coisas são instaladas especificamente nesses dias de treino.

O problema é, se você passa o tempo todos tentando aprender tudo de uma vez, você nunca vai aprender muito. Então você foca em cada dia. Usa cada dia para aprender o que foi ensinado naquele dia. E então, conforme você progride de um dia para o outro, sua base de conhecimento vai ficando cada vez maior.

Nós tivemos 9 dias para instalar o playbook nas OTAs (3 semanas, 3 treinos por semana). E no Training Camp você faz a mesma instalação diária. Para caras como Mike White (o quarterback calouro) e os outros caras novos é importante que eles passem por essa instalação diária. É um bom sistema. Você progride a cada dia de instalação, e vai adicionando coisas a partir disso.

Mas a ‘instalação’ vai além do treino no campo. É muito tempo na sala de aulas e começa na offseason. Você passar pouco mais de 2 horas no campo, mas você passa muito mais tempo nas salas. E durante as OTAs e o Minicamp os treinos são sem contato e sem pads. Então, muito do trabalho é mental, especialmente por que é o começo do ano e tem muitos novos jogadores. Há novos recebedores nesse ano. Nós temos novas escolhas do draft. Todos têm que estar em sincronia.

O que você está achando do seu primeiro ano como técnico? Deve ser difícil tomar a decisão de desistir de jogar futebol americano e se tornar um treinador. Boa sorte nessa temporada! Louis; Dallas, TX

Moore: Tem sido uma boa transição e eu não poderia querer que você mais suave. Eu tive a sorte de ter toda essa familiaridade. Estando aqui como jogador, você entende as pessoas com quem você vai trabalhar. Você conhece o ataque. Talvez até mais importante, no meu ponto de vista pessoal, sua família conhece Dallas. Para nós, tem sido uma transição suave e nós temos gostado. Ainda há muito o que aprender como técnico, mas tem sido bom.

Fonte
Dallas Morning News

Rafael Loureiro

Calouro, vindo de Santa Maria-RS, 18 anos, 6' 157 lbs e escolheu não correr o 40 yard dash. Viciado em NFL e apaixonado pelo Dallas Cowboys, agora compõe a equipe do Blue Star Brasil.

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