Contra o Cardinals, Cowboys busca voltar a vencer
(foto: dallascowboys.com)
Depois de vencer seis consecutivas, o Cowboys chega na metade da temporada não tão bem quanto gostaria. Na última segunda-feira, no Monday Night Football, o Cowboys perdeu para o Redskins na prorrogação,além de ver seu quarterback titular, Tony Romo, sair de campo lesionado.
Plano de Jogo
O Plano de Jogo de número 9 não começa com o Rafa feliz, é verdade. Independente da falta da dancinha, o vídeo analisa dois pontos cruciais para a derrota do time: o alto número de tackles errados e o lance da lesão do Tony Romo. Como os jogadores do Cowboys deveriam ter feito, o que eles fizeram errado e o que precisa mudar para a partida contra o Arizona Cardinals aqui.
Podcast
Depois de dois meses, o Podcast completa 10 edições! Nessa edição tão especial, os participantes falam o que deu de errado na partida contra o Redskins: playcalling, a lesão e a volta de Tony Romo, a falta de corridas no segundo tempo e mais. Sobre a partida contra o Arizona Cardinals, uma chance de ouro para ser explorada pelo Dallas Cowboys. Quer saber qual é? Então clique aqui.
Fique de Olho
- Brandon Weeden
Com Tony Romo podendo não jogar, as atenções ficam por conta de Brandon Weeden, o quarterback reserva. Weeden, muito abaixo das expectativas quando foi titular pelo Cleveland Browns, foi bem na oportunidade que teve no último jogo. Completando 4 de 6 passes, Weeden ainda conseguiu o touchdown que empatou a partida após passe de 25 jardas para Jason Witten. Contra a forte secundária do Cardinals, Weeden terá que mostrar seu valor.
- DeMarco Murray
Contra uma das melhores defesas parando o jogo terrestre, DeMarco Murray terá mais uma prova de fogo. Com Romo ou Weeden, Murray precisará correr para aliviar a pressão em cima do quarterback. Para manter seu recorde de jogos consecutivos correndo para 100 jardas ou mais, Murray precisará mais do que fez contra o Redskins e, acima de tudo, não poderá se dar o luxo de sofrer turnovers.
- Demarcus Lawrence
Depois de longos meses de recuperação, o calouro Demarcus Lawrence está finalmente de volta. O calouro, que veio por uma troca de escolhas de segunda e terceira rodada, pode ser a solução que faltava para o pass rush do time que não vai bem. Pressionando o quarterback, a defesa pode não só tirar o bom ataque do Cardinals de campo, como também cansar a defesa, permitindo melhores avanços do ataque de Dallas.
- Patrick Peterson
O cornerback do Arizona Cardinals é considerado por muitos analistas como o melhor da liga. Mesmo tendo sofrido uma concussão em sua última partida, o jogador está listado como provável e deve ir para o jogo. Fazendo parte de uma secundária que ainda conta com Cromartie e Mathieu, Peterson pode ter destaque caso Romo ou Weeden fiquem sob pressão.
Desfalques
- Dallas Cowboys
Com uma fratura no pé, Doug Free continua de fora;
Ronald Leary e Tony Romo, lesionados na última partida, estão listados como questionável e só vão saber se vão para o jogo momentos antes do jogo;
Anthony Spencer, Brandon Carr, Bruce Carter, Jack Crawford, Rolando McClain, Jeremy Mincey e Jermey Parnell estão como prováveis, mas devem jogar
- Arizona Cardinals
Stepfan Taylor, com uma lesão no pé, não joga;
Tony Jefferson e Troy Niklas estão como questionáveis.
O que esperar
Podemos esperar o ataque do Cowboys tentando estabelecer o jogo corrido e fugindo de situações óbvias de passe, principalmente se Brandon Weeden for o titular da equipe. A defesa do Arizona Cardinals deve colocar 8 jogadores no box para tentar neutralizar o jogo terrestre de Dallas, e quando o Cowboys for para o passe, o coordenador defensivo do Cardinals, Todd Bowles, deve chamar jogadas de blitz. A defesa do Arizona é a terceira melhor contra o jogo terrestre na NFL, porém é a pior contra o passe. Se Dallas conseguir estabelecer o jogo terrestre, as jogadas de play action podem trazer grandes avanços. O ataque de Arizona é bastante balanceado. Andre Ellington é um bom running back e Michael Floyd e Larry Fitzegrald são ótimos recebedores. A defesa do Cowboys não pode deixar esses dois wide receivers em marcações individuais, senão eles podem causar grandes problemas. Carson Palmer é um quarterback que gosta de lançar passes em profundidade, mas mesmo assim ele tem protegido muito bem a bola essa temporada, lançando 8 touchdowns e apenas 1 interceptação. O Cardinals tem um recorde de 4 vitórias e nenhuma derrota com Palmer como o quarterback titular da equipe.
Uma vitória do Cowboys daria…
- Um recorde de 7-2 na temporada, e primeira vez desde 2003 e sa 9ª vez na história da franquia;
- Um fim a uma série de três derrotas seguidas contra o Arizona Cardinals;
- Um recorde de 3-1 contra a NFC West nessa temporada;
Curiosidades
Hoje em divisões diferentes, Cowboys e Cardinals já foram rivais por muito tempo. O Cardinals, ora em St. Louis ou Arizona, fez parte da NFC East até o re-alinhamento das divisões em 2002, quando passou para a NFC West. Por conta disso, Cardinals é a quarta equipe que o Cowboys mais enfrentou, atrás justamente dos outros times da NFC East: Giants, Redskins e Eagles.
Assim como em todos os outros confrontos do Cowboys contra times da NFC East, o time de Dallas tem vantagem no histórico: 55 vitórias contra 33 derrotas, além de um empate. O histórico recente, entretanto, não é nada animador: nos últimos 12 jogos são seis vitórias para cada lado, com o Cardinals vencendo as últimas três partidas. O último jogo em Dallas, porém, a vitória foi do time da casa: 34 a 13 para o Cowboys em 2005.
Se pegar o histórico um pouco menos recente, a vantagem de Dallas é esmagadora: dos últimos 31 jogos, são 22 vitórias para o Cowboys. Desde 1988 (ano que o Cardinals mudou-se para Arizona) até hoje, o Cowboys detém um recorde de 23-13 no confronto e 14-3 jogando em Dallas. O confronto ainda conta com uma série de 13 vitórias consecutivas de Dallas entre 1990 e 1996, a maior série de vitórias do Cowboys contra uma equipe na história da franquia.
Jogo na Memória
O Jogo na Memória dessa vez volta para quase 10 anos atrás, mais exatamente 2005. Nesse ano aconteceu a última partida entre Dallas Cowboys e Arizona Cardinals em Dallas, no antigo Texas Stadium.
A partida começou ruim para o Dallas, com um field goal de 52 jardas para o Cardinals após uma boa campanha de Josh McCown. A resposta de Dallas foi rápida e muito eficaz. Em três jogadas, o Cowboys conseguiu seu touchdown após corrida de 28 jardas de Marion Barber, o primeiro de sua carreira. Depois de tirar o ataque do Cardinals em campo sem ceder um firstdown, Drew Bledsoe conseguiu outro bom drive e Shaun Suisham aumentou a vantagem para 10 a 3 depois de um field goal de 21 jardas. O holder do field goal era ninguém menos que Tony Romo.
O segundo quarto começou com uma reação explosiva do Cardinals depois que McCown conseguiu um passe de 44 jardas para Anquan Boldin empatar o jogo. A resposta do Cowboys demorou um pouco para chegar, mas veio em dose dupla. Depois de uma campanha longa terminando no touchdown de Bledsoe para Keyshawn Johnson. Com a defesa forçando mais um three-and-out, o ataque voltou a campo com 2:03 no relógio e conseguiu ampliar a vantagem para 21 a 10 depois de uma corrida de 10 jardas de Marion Barber a um minuto pro intervalo.
Assim como o segundo quarto, o terceiro começou mal para Dallas. Depois de Bledsoe sofrer um fumble, o Cardinals diminuiu a vantagem para 21 a 13 depois de um field goal de 47 jardas. Também como no segundo quarto, a resposta do Cowboys foi rápida: bastou apenas um drive para o Cowboys conseguir mais um field goal para manter a vantagem de 11 pontos no placar.
Desesperado pela vitória, o Cardinals largou o jogo terrestre e passou a depender apenas dos passes. Aproveitando-se da situação, o Cowboys selou a vitória depois que McCown foi interceptado por A. Henry, que retornou para a endzone: 34 a 13. McCown e cia até tentaram outra reação, mas parou novamente após outra interceptação, dessa vez por A. Glenn.
Transmissão
Por conta do fim do horário de verão dos Estados Unidos, a partida terá início às 16h no horário de Brasília. O jogo terá transmissão da ESPN com a dupla Ari Aguiar e Antony Curti e, claro, o tempo real do nosso twitter.
Depois de ver o Weeden hoje, nunca mais reclamarei do Tony Romo… O Jerry Jones tinha que demitir esse Weeden imediatamente. Fraquissimo.