Com a chegada do RECAP, faremos uma série de textos analisando todos os jogadores do Dallas Cowboys e como foi a temporada de cada um. Para começar a série, falaremos dos quarterbacks, a posição mais importante do futebol americano.
A análise individual de cada um, você vê aqui.
Dak Prescott
- Passando
- 16 jogos como titular
- 490 tentativas de passe
- 308 passes completos (62,9%)
- 3.324 jardas
- 6,8 jardas por tentativa de passe
- 10,8 jardas por passe completo
- 207,8 jardas por jogo
- 22 Touchdowns
- 13 Interceptações
- 86.6 NFL Rating
- 66,5 ESPN QB Rating
- Correndo
- 57 corridas
- 357 jardas terrestres
- 6,3 jardas por corrida
- 22,3 jardas por jogo
- 6 Touchdowns
- 4 Fumbles
Premiação Individual
Nenhuma
Situação Contratual
- Salário em 2017: US$635.848,00
- Salário em 2018: US$725.848,00
- Situação Contratual: Em contrato até 2019
Pontos Positivos
Assumindo a titularidade após a aposentadoria de Tony Romo, Dak Prescott conseguiu mostrar traços de maturidade em seu jogo. Apesar de perder Ezekiel Elliott por seis partidas, Dak conseguiu manter o que fez muito bem em 2016, prolongando as jogadas com as próprias pernas e correndo com a bola. Seus números correndo melhoraram em relação a sua primeira temporada, além de diminuir o número de fumbles sofridos.
Na primeira metade do ano, Prescott também mostrou muita maturidade, jogando de igual para igual com Aaron Rodgers e comandando muito bem o ataque.
Pontos Negativos
Com o fim da temporada, podemos dizer que Dak regrediu. Além da química com Dez Bryant não ter melhorado — seja por culpa do recebedor ou não –, Prescott também não conseguiu repetir boas atuações que teve ao passar a bola para Cole Beasley e até Jason Witten. Com a ausência de Tyron Smith, seu jogo caiu drasticamente, fazendo com que ele terminasse a temporada com mais interceptações retornadas para touchdown na NFL.
Além disso, Prescott mostrou dificuldades em passes longos e em comandar o time em campanhas para empatar/vencer o jogo. Partidas como o Rams e contra o Seahawks poderiam ter sido vencidas se Dak tivesse feito uma campanha melhor nos minutos finais.
Fica para a próxima temporada?
Sem dúvidas. Dak Prescott ainda é o quarterback titular e não vai ser um ano ruim que vai tirá-lo da equipe.
Cooper Rush
- 2 jogos
- 3 tentativas de passe
- 1 passes completos (33%)
- 2 jardas
- 0,7 jardas por tentativa de passe
- 2,0 jardas por passe completo
- 0 Touchdown
- 0 Interceptações
- 42,4 NFL Rating
Premiação Individual
Nenhuma
Situação Contratual
- Salário em 2017: US$466.666,00
- Salário em 2018: US$556.666,00
- Situação Contratual: Em contrato até 2019
Pontos Positivos
Cooper Rush, o CR7, teve muito pouco tempo em campo na temporada regular, mas fez bonito na pré-temporada. Foram quatro partidas acima da média o suficiente para colocá-lo como reserva imediato de Dak, tomando o posto de Kellen Moore. Sua pré-temporada lembrou inclusive a que o próprio Dak Prescott teve em 2016, quando chocou a liga. Ao menos em 2017, Rush mostrou que pode ser ao menos um reserva decente.
Pontos Negativos
Como qualquer calouro, CR7 precisa melhorar alguns pontos de seu jogo. Como ele jogou basicamente só a pré-temporada, fica difícil julgá-lo devido a diferença entre as defesas que ele enfrentaria na temporada regular.
Fica para a próxima temporada?
Sim. Pela surpresa positiva na última temporada, Cooper Rush deve se firmar como reserva do Dallas Cowboys em 2018. Isso, é claro, considerando que não aconteça uma tragédia antes da temporada.
Reservas / Outros
Situação Contratual
- Kellen Moore
- Salário em 2017: US$72.00,00
- Salário em 2018: –
- Situação Contratual: Free Agent irrestrito em 2018
Pontos Positivos
Kellen Moore não jogou na temporada regular para ter uma opinião sobre ele. Ainda assim, ele foi elogiado por ajudar os quarterbacks fora de campo devido a sua inteligência.
Pontos Negativos
Kellen Moore teve uma pré-temporada ruim o suficiente para perder o posto de reserva para Cooper Rush. Ele até começou a temporada como reserva de Dak Prescott, mas foi somente até Rush se adaptar. Terminou o ano amargando no practice squad.
Fica para a próxima temporada?
Possivelmente. Kellen Moore talvez não fique como quarterback, mas sim como técnico. Há o rumor de que ele irá se aposentar e virar o técnico de QBs da equipe após a saída do atual técnico Wade Wilson.
O que esperar da posição para 2018?
Incerteza. Depois de um 2016 fantástico, Dak Prescott teve uma queda de produção em 2017 e gerou muitos pontos de interrogação sobre seu desempenho. Será que Prescott é o ótimo quarterback de 2016 e apenas caiu de rendimento em 2017, ou ele é o quarterback de 2017 que teve um pico de excelência em 2016? Atualmente não há ninguém que questione a titularidade de Dak, mas um outro ano ruim do camisa 4 pode mudar o cenário para o Time da América.
Do outro lado, o time parece ter encontrado um reserva confiável. Cooper Rush se destacou muito bem na pré-temporada e com isso se firmou como reserva imediato de Prescott. Como ele não teve oportunidades na temporada titular, não há a certeza de que ele renderá tão bem enfrentando defesas mais fortes, mas ainda assim deixou a torcida mais confiante do que quando tinha Mark Sanchez ou Matt Cassell no banco de reservas. Por fim, Kellen Moore deverá se aposentar e se tornar o técnico de quarterbacks do time, ajudando Dak e CR7 a evoluirem.
Conclusão
A temporada de 2017 vinha com um ar de esperança devido ao time finalmente ter achado um sucessor do Tony Romo. Vindo de uma campanha quase impecável em 2016, Dak Prescott mostrou ao mundo da NFL suas falhas em 2017.
Nessa temporada, Dak mostrou mais problemas em leitura de jogadas e em proteger a bola, lançando três vezes mais interceptações do que em sua temporada de calouro. Com lesões de jogadores importantes do ataque, seus problemas foram potencializados e levaram o time a uma sequência de derrotas que praticamente decretou o fim da temporada do Dallas Cowboys. Diante do cenário ruim, Prescott admitiu para a imprensa que teve um ano ruim e precisa melhorar.
Para 2018, a tendência é justamente essa. O ataque deverá ser reformulado e Dak deverá ter mais maturidade após um ano ruim, conseguindo melhorar seu desempenho. No entanto, outro ano abaixo da média pode começar a fazer com que a comissão técnica pense duas vezes em considerar Prescott como solução a longo prazo para o time.
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