Tyrone Crawford não sabe o que aconteceu com ele. O defensive lineman não sabe ao acerto por que sua adrenalina estava como normalmente está em dia de jogo da temporada regular.
Mas Crawford pediu desculpas por instigar três confrontos no treino da última quinta-feira, com destaque para o entrevero entre ele e o guard Zack Martin.
“Não é uma coisa boa,” disse Crawford depois do treino da manhã de sexta-feira. “É minha culpa. Eu assumo a responsabilidade pela linha defensiva inteira. Eu não posso fazer isso.
“Precisamos ser exemplos.”
O defensive end Damontre Moore e o offensive lineman Ruben Carter também se confrontaram. Assim como Lewis Neal e o center reserva Joe Looney. E como “evento principal” o confronto entre Crawford e Martin, e Crawford acredita que as duas linhas perderam a cabeça durante as 15 repetições de atividades de pass rush.
“Minhas emoções superaram minha racionalidade,” falou Crawford, que classificou suas ações como infantis e especula que pode ter surgido alguma angústia reprimida nesse primeiro dia de treino com atividades mais intensas.
“Nós iremos nos divertir até o final do camp e tentar esquecer que isso aconteceu. Obviamente, pode ser que ocorra mais algumas (brigas) porque todos que estão aqui são homens, e homem contra homem nunca é uma coisa bonita de se ver. Mas é uma energia boa, contato que nós não tenhamos seis ou sete como tivemos na quinta-feira.
“Aquilo foi ridículo.”
Martin disse que não havia necessidade de Crawford pedir desculpas.
“Não,” falou Martin. “Está tudo limpo…
“Tyrone, caramba, é um cara grande, forte e orgulhoso. Quando aconteceu aquilo que ocorreu, isso nos faz melhor. Agora, precisamos fazer um melhor trabalho quando tivermos essas repetições e não tomar muito tempo nessa atividade, mas essa competição é ótima.
“É bom para nós ter essa sensação e ter um pouco dessa competitividade.”
O técnico Jason Garrett chamou essas trocações de “espirituosas” e não ficou chateado.
“É bom ver isso” disse Garrett. “É melhor que você tenha de segurar seus jogadores do que constantemente ter que acendê-los para a competição.
“Nossos caras são muito passionais em relação ao jogo. Ele amam jogar e treinar. Apesar de que algumas vezes eles passam do limite.”
Eles passaram do limite algumas vezes somente no segundo treino mais intenso desse camp.
“Juntos, no final do dia, somos todos uma família,” falou Crawford. “Acho que eu vim com um pouco mais de energia hoje e comecei algumas coisas que não deveria ter começado.
“Esses caras são meus irmãos, assim como qualquer outro jogador desse time. Eu não posso fazer esse tipo de coisa.
“Nós iremos melhorar.”