O quarterback Dak Prescott está sendo acusado de usar uma máquina para assinar autógrafos, ao invés de assinar manualmente.
A empresa Beckett Grading Services, que avalia cartões comerciais, se recusou a verificar a assinatura de Prescott em um conjunto recente de cartões autografados pelo jogador.
Steve Grad, principal autenticador da Beckett, disse que sua empresa avaliou cinco cartões assinados pelo quarterback dos Cowboys e o resultado o surpreendeu.
“Eles transmitiam a sensação de ter sido uma máquina”, delcarou. “Você pode perceber no início e no fim.”
A falta de naturalidade associada a outros fatores levaram Grad a suspeitar que os autógrafos foram feitos com a autopen, uma máquina muito utilizada por políticos para assinar documentos em massa desde a década de 1950.
“Eu imediatamente soube que foi autopen“, disse Grad. “Nunca ouvi falar de um atleta nos tempos modernos fazendo isto”.
É possível que Prescott nem tenha visto os cartões que levaram a sua assinatura, pois este tipo de material geralmente é entregue primeiramente aos empresários dos atletas.
Quando a Panini envia esses cartões para serem assinados por atletas, é exigido que o jogador assine outro documento, afirmando que o que está retornando é genuíno. O empresário do QB não retornou ao contato da Panini sobre o caso.
Apesar de Grad declarar que é a primeira vez na história que ele presencia tal situação, em maio a Panini informou que descobriu que cartões do calouro Takkarist McKinley, do Atlanta Falcons, não foram realmente assinados por ele.
A empresa ainda prometeu enviar autógrafos aos seus clientes com a verdadeira assinatura de McKinley.