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Jerry Jones sobre o Draft: “Este é um bom ano para selecionar na primeira rodada”

O Dallas Cowboys é conhecido como um time que não tem medo de arriscar ao fazer trocas de escolhas do Draft, mesmo que a sua história recente afirme o contrário. A diretoria do time selecionou jogadores na primeira rodada nos últimos três anos e o proprietário da franquia, Jerry Jones, deu indícios de que em 2017 não será diferente.

“Este é um bom ano para ficar [com a primeira rodada]”, respondeu ele, numa coletiva pré-Draft nas instalações do time, em Frisco.

Sobre o motivo para adotar este pensamento, Jones admitiu ter mais de uma razão.

“Eu não sei se é porque precisamos de bons jogadores ou se é porque existem bons jogadores [no Draft], principalmente nas primeiras rodadas. Você nunca pode predeterminar o que vai fazer. Mas, certamente, se nós permanecermos com as escolhas das primeiras rodadas, teremos mais oportunidades de realmente ajudar a nossa equipe”.

Escolher jogadores na primeira rodada foi favorável aos Cowboys nos últimos anos.

No ano passado, o time selecionou Ezekiel Elliott na 4ª escolha geral, e logo o running back se transformou numa arma letal contra as defesas ao longo da temporada, acumulando 1.631 jardas terrestres. Byron Jones foi escolhido na 27ª escolha geral em 2015 e hoje é uma peça vital na defesa da equipe. Já em 2014, o Time da América escolheu Zack Martin na 16ª escolha geral daquele Draft. O guard foi All-Pro nas três temporadas em que atuou como profissional.

A última vez que os Cowboys entraram numa negociação envolvendo a sua escolha de primeira rodada foi em 2013, quando eles cederam a escolha de número 18 para o San Francisco 49ers e receberam a 31ª escolha geral (All-Pro C Travis Frederick), além de uma de terceira rodada (WR Terrance Williams, atualmente titular).

Esta manobra também funcionou bem. Mas, historicamente, quanto mais um time demora para fazer a sua primeira escolha, menor é a probabilidade de selecionar um jogador de impacto.

Stephen Jones também falou sobre o assunto. Segundo ele, apesar de ser a melhor estratégia, esta ideia de manter as suas escolhas altas pode sofrer alterações.

“Isto não significa que não vamos mudar quando chegar a hora. Você nunca sabe o que alguém pode te oferecer, ou ainda qual jogador estará disponível ou não, você nunca pode dizer nunca”, declarou o vice-presidente. “Mas acho que este será um grande Draft, bom para escolher quem estiver lá quando o seu relógio começar a correr.”

“Neste Draft em particular, há uma boa chance de jogadores que estão no nosso board estejam disponíveis em posições que estamos prevendo. Acho que essas posições estarão lá para nós, e isto é um bom caminho.”

O consenso geral dos analistas especialistas na NFL sugere que a classe deste ano é muito boa nas posições de linha defensiva e secundária, dois setores de maior necessidade do Dallas Cowboys. Levando em consideração apenas essas posições, sete jogadores deixaram a equipe nesta free agency, incluindo três titulares entre os defensive backs: Brandon Carr, Morris Claiborne e Barry Church.

Com pouco espaço no cap, o time teve que ser inteligente para decidir quem poderia ficar ou não. Eles também sabiam que o Draft teria profundidade nestes setores. E pode ser profundo o suficiente para usar a 28ª escolha geral para obter um jogador de valor.

Fonte
dallascowboys.com

Márcio Silveira

Torcedor do Dallas Cowboys desde 2011, quando passou a acompanhar a NFL. Sonha em ver o time no Super Bowl cada vez que a temporada começa.

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