O Dallas Cowboys não tem medo de jogadores problemáticos.
A equipe já demonstrou no passado recente que bad boys podem fazer parte dos seus planos em campo, como foi o caso de Greg Hardy e Randy Gregory. Além deles, poderíamos citar Damontre Moore, recém contratado.
E é possível que o time texano não pare por aí. Após o Oregon Pro Day, seus olheiros se encontraram com o tight end Pharaoh Brown e conversaram por cerca de trinta minutos com o prospecto.
Leia também: Chegou a hora de buscar o sucessor do Jason Witten?
Brown mede 2,01m e pesa pouco mais de 115kg, além de ter muita habilidade com as mãos, mas nenhuma dessas características é a razão para o seu nome ser evidenciado nos noticiários nos últimos anos. Desde 2014, ele foi acusado de três atos violentos, incluindo uma agressão a um colega de equipe, que resultou em uma concussão após um soco, e uma luta física com sua namorada em 2015.
Ele não foi condenado em nenhuma das ocasiões e não sofreu nenhum tipo de punição do time de Oregon. No caso da namorada, um procurador admitiu que foi ela a agressora no ocorrido.
Mas onde há fumaça, potencialmente há fogo. Porém, é possível que o front office de Dallas esteja disposto a correr o risco para obter o talento do tight end. Brown recebeu para 426 jardas em 2016 e anotou 5 touchdowns, números similares aos de 2014, quando recebeu para 420 jardas e marcou 6 TDs. Em 2015, sofreu uma grave lesão na perna, passou por três cirurgias, mas mostrou no ano seguinte que consegue superar adversidades.
Mesmo com o seu histórico negativo fora de campo, uma equipe da NFL precisando de um tight end não poderia simplesmente negligenciar um atleta que alcançou um desempenho no Combine semelhante ao jogador do New Englando Patriots, Rob Gronkowski.
O sinal de alerta na posição de tight end está para tocar em Dallas. É provável que 2017 seja a última temporada do veterano Jason Witten. Geoff Swain foi movido novamente para a lista de lesionados após uma fratura no pé. James Hanna também sofreu com lesões e seu futuro ainda é incerto. Este cenário gera expectativas no TE Rico Gathers, que não jogava futebol americano desde os tempos do ensino médio. A boa notícia para a equipe é que o Draft de 2017 tem uma classe repleta de talentos na posição, e Brown é apenas um deles.