Recentemente foi noticiado que Tony Romo espera ser cortado ao invés de trocado, já que desta forma ele poderia negociar um contrato a partir do zero e com o time que ele quiser. No entanto, esta preferência do jogador parece não ser uma imposição.
De acordo com um relatório do repórter Jason La Canfora, o quatro vezes eleito ao Pro Bowl está analisando todas as opções para 2017, mas em nenhum momento fez exigências ao time. De acordo com La Canfora, uma das opções que tem sido considerada é uma reestruturação do contrato de Romo, o que poderia facilitar uma troca.
O Dallas Cowboys ainda espera conseguir uma escolha de terceira rodada ou, com um pouco de sorte, algo melhor. Porém, a resolução mais lógica até aqui é a dispensa do camisa 9.
Um grande impasse no que diz respeito a uma possível troca de Romo é o seu salário, o mais alto de 2017 em toda a liga até aqui. Com um salário base de US$ 14 milhões mais bônus de assinatura e de reestruturação, o impacto do seu acordo alcança a quantia de US$ 24,7 milhões.
Se for cortado com a opção pré 1 de junho, a equipe acumularia US$ 19,6 milhões em dinheiro morto (dead money, em inglês), mas salvaria US$ 5,1 milhões no salary cap deste ano. Caso seja cortado com a opção pós 1 de junho, o valor “salvo” seria de US$ 14 milhões, gerando apenas US$ 10,7 milhões em dinheiro morto este ano. Porém em 2018 o time acrescentaria US$ 8,9 milhões em dinheiro morto.
Esta é uma grande diferença.
Apenas por curiosidade, uma aposentadoria a esta altura não aliviaria em nada a situação salarial do time. É chamado de dinheiro morto por uma razão. A única maneira de reaver este dinheiro seria se o jogador resolvesse devolver a quantia – parabéns para quem o convencer.
Enquanto Romo espera ser titular em alguma franquia em 2017, Jerry Jones continua buscando uma maneira de agradar aos dois lados envolvidos nesta equação. Porém, um corte parece ainda ser a opção mais viável.
