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10 curiosidades sobre Leighton Vander Esch

Aqui estão 10 coisas que você precisa saber sobre o linebacker do Dallas Cowboys, Leighton Vander Esch:

1. Seu apelido na faculdade

“Bebê Girafa”. Ele disse que ganhou esse apelido por ser “muito magro e alto” durante seus primeiros anos em Boise State. Ele ganhou esse apelido de um dos técnicos.

“Em minhas duas primeiras temporadas esse foi meio que o meu apelido, acho que por causa de como eu estava me desenvolvendo,” disse ele no The Ben & Skin Show na rádio The Fan. “Eu tinha mais ou menos 1,93 e 90 quilos quando eu cheguei. Eu era um graveto. Eu tinha que evoluir fisicamente, e eu fiz isso. Eu era alto e esguio como uma girafa. Meu técnico, Andy Avalos, o coordenador defensivo em Boise State me deu esse apelido. O apelido pegou. Só esse ano que morreu. Eu nem sei se me chamaram assim nesse meu ano de junior.”

2. O Vander Esch Express

Vander Esch cresceu em Riggins, Idaho. População: 410. Localizada ao fundo de um cânion onde os rios Salmon e Little Salmon convergem. Pesca, rafting, corridas de barco e rodeios são o que movimentam a comunidade.

O pai de Leighton, Darwin, é o criador do ônibus que funciona como um outdoor sobre rodas. O nome de Leighton e as suas conquistas estão gravadas no exterior do ônibus que Darwin encontrou no eBay em 2014. Ele queria usar o ônibus para levar os apoiadores para assistir Leighton jogar em Boise State, uma viagem de 3 horas. Darwin também queria tornar seu filho conhecido, assim como outros que surgem de cidades pequenas como Riggins.

Leigthon, que voltou com o ônibus para casa depois de seus dois Bowl Games em Boise State, o Cactus Bowl e o Las Vegas Bowl, não sabia o que pensar quando seu pai comprou o ônibus.

“Eu não sabia o que ele ia fazer,” disse Leighton, “mas é bem legal. É muito especial ter um apoio como esse, ter um veículo para que todos possam vir assistir aos jogos juntos.”

3. Suas três irmãs

Vander Esch tem três irmãs mais velhas: Christon, Morgon e Shannon. Leighton é seis anos mais novo que elas.

Em uma entrevista para Dave Southorn, do site Idaho Statesman, Leighton contou que as pessoas mais influentes na vida dele são com certeza suas três irmãs.

Segundo Morgon, “ele é um cara competitivo, um trabalhador. Ele é um cara grande e durão dentro de campo, mas ele também tem um coração enorme. Ele é o melhor irmão mais novo que alguém poderia ter.”

4. Habilidade nas quadras

Vander Esch foi um multiatleta, segundo a reportagem do Idaho Statesman. A publicação conta que ele jogou basquete por quatro anos durante o high school, vencendo dois campeonatos estaduais, tanto no basquete quanto no futebol americano.

Além disso, ele corria no atletismo, praticava salto em altura, e ainda se aventurava em saltos de snowmobile.

5. 8-man football

Vander Esch liderou o time dos Cowboys em tackles na última temporada com 102 no total (o segundo na lista foi Jaylon Smith com 82). Ele dá muito valor ao seu tempo jogando futebol americano com 8 jogadores durante o high school por essa conquista.

“Eu acho que essa é uma das coisas das quais eu sempre me orgulhei, ser um bom tackleador,” disse Vander Esch. “Eu sou assim desde os tempos do high school, jogando 8-man football. Há muito campo para se cobrir e muitos tackles a se fazer.

“Pessoas podem acreditar em mim se quiserem, mas eu sei que a maioria não vai por que provavelmente despreza o jogo com oito jogadores. Eu sei que me ensinou muito, me deu a capacidade de fazer jogadas no espaço.”

Enquanto jogava 8-man football, ele não participava apenas da defesa. De acordo com Robert Mays, do site The Ringer:

“No 8-man football, só três jogadores de linha são inelegíveis para receber passes no ataque, e os outside linebackers jogam também como cornerbacks na defesa. Vander Esch passou a maior parte de sua primeira temporada jogando como outside linebackers, mas durante o primeiro jogo de playoff do time, o técnico do time, Charlie Shepherd decidiu fazer uma mudança drástica. O ataque do time não estava conseguindo avançar, então, como um último Shepherd colocou Vander Esch para jogar como quarterback. ‘Ele nos colocou de volta no jogo, nos deu uma chance, uma oportunidade para ganhar o jogo no final,’ disse Shepherd. ‘Foi naquele jogo que eu decidi, ou abri os meus olhos para ver que ele era acima da média. Ele é um talento especial.”

6. Seu primeiro emprego

Aqui está o que Vander Esch contou a Michael Hogue, do site The Dallas Morning News:

“Eu era um guia de rafting no Salmon River em Riggins, Idaho. É um bom rio. Nós tínhamos a categoria 4 de dificuldade. Era divertido. Eu conheci pessoas do país inteiro que iam lá para praticar rafting. Eu fiz isso por uns cinco anos.”

7. The Wolf Hunter

Você provavelmente já viu Vander Esch uivando após fazer uma grande jogada no campo.

O por que disso?

Os técnicos de Dallas cunharam esse apelido durante o processo de draft após uma conversa que tiveram com Leighton, uma conversa que envolveu caça.

“Durante a conversa eu acabei mostrando para o técnico (Kris) Richard algumas fotos minhas caçando lobos no meu celular, e ele gostou. A partir dali ele nem me chamou mais pelo meu nome, era só Wolf Hunter. Depois todo mundo da comissão técnica começou a me chamar assim durante o processo do draft.

“Agora que eu estou aqui, e jogando pelos Cowboys, ficou bem popular. Eu vejo muitos cartazes. Fãs gritam quando eu passo. Isso foi bem grande para mim. Desde a primeira vez que eu ouvi, eu achei um apelido legal, mas quando os fãs começaram a falar… foi aí que eu vi o tamanho disso tudo.”

8. Entrevista estranha no combine

Trecho de uma entrevista com Dave Dameshek no site NFL.com:

LVE: Eu entrei e ao invés de eu cumprimentar a todos e me apresentar e me acostumar com a situação eles só me mandaram sentar. Tinha apenas uma cadeira no centro da sala. Eles apenas disseram, ‘sente aí.’ Foi basicamente isso.

Dameshek: Parece o começo de um filme do Jason Bourne ou algo do tipo.

LVE: Foi estranho. Eu sentei e todo mundo ficou em volta de mim, em um círculo. Eu estava esperando a entrevista começar. Todo mundo ficou quieto e um dos caras começou a fazer perguntas.

Dameshek: Como se vocês estivessem jogando bate e corre ou algo do tipo. Estranho!

LVE: Mas eu estava no meio do círculo. Eu não era parte do círculo. Ele me falou quatro palavras. Eu tinha que lembrar dessas quatro palavras por toda a entrevista. Ele me disse para começar a contar, começando no 100 e diminuindo dois, depois quatro, depois dois novamente, quatro, e assim sucessivamente, o mais rápido que eu pudesse durante um tempo determinado.

O resto das perguntas foram algumas bem estranhas. Uma delas era assim, ‘ eu tenho uma garrafa e tem uma moeda dentro dela e uma rolha na boca da garrafa. Como eu tiro a moeda?’ E eu disse, ‘Eu apertaria a garrafa para a rolha sair,’ e eu achei que estava certo. Eu estava tipo, ‘eu acertei essa’ e ele respondeu, ‘uma garrafa de vidro’ e me olhou como se eu fosse um idiota.’

9. Vida ao ar livre

O jornalista Andy Benoit, da revista Sports Illustrated fez uma matéria sobre a família Vander Esch e sua paixão por tiro esportivo. Eu sua matéria, ele falou sobre o amor da família à vida ao ar livre.

“A casa dos Vander Esch é como um zoológico de taxidermia. Todos os quartos são decorados com troféus de caça, cervos, leões da montanha, veados, linces e lobos. E eles têm mais animais ainda guardados, ursos, ursos pardos e búfalos. Chifres estão por toda a casa, junto de porta retratos, descansos de copos e almofadas. Onde não há animais mortos, há lembranças de Boise State.

“O pai de Leighton, Darwin, foi dono de um empreendimento de caça em Idaho por 18 anos. Ele vendeu o empreendimento em 2010 e agora tem um empreendimento no Alaska, para onde ele viaja por dois meses, na primavera e no outono. Ele é um conhecido outdoorsman, e em Riggins isso é o equivalente a ser um banqueiro renomado em Nova Iorque ou ser um executivo de cinema premiado em Los Angeles.

10. Boise State… Cowboys?

Vander Esch não é o único jogador dos Cowboys que estudou em Boise State. O time está recheado de jogadores vindos de universidade de Idaho.

Apenas do lado defensivo da bola temos Leighton Vander Esch, DeMarcus Lawrence, Tyrone Crawford e Darian Thompson. No ataque temos o wide receiver Cedrick Wilson e, se quisermos acrescentar mais gente a essa lista, podemos colocar o novo coordenador ofensivo Kellen Moore, que jogou como quarterback dos Cowboys alguns anos atrás.

Você pode ver a lista de 10 curiosidades sobre DeMarcus Lawrence clicando aqui.

Nenhuma outra universidade tem tantos ex-jogadores nos Cowboys hoje. USC, Ohio State e Stanford contribuem com 3 jogadores cada, mas nada perto dos cinco (quase seis) de Boise State.

Acho que podemos assumir que Jerry Jones tem uma quedinha por jogadores de Boise State.

 

Fonte
Dallas Morning News

Rafael Loureiro

Calouro, vindo de Santa Maria-RS, 18 anos, 6' 157 lbs e escolheu não correr o 40 yard dash. Viciado em NFL e apaixonado pelo Dallas Cowboys, agora compõe a equipe do Blue Star Brasil.

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